Para Efigênio Salles, presidente da Ascarj - Associação dos Cafeicultores do
Estado do Rio de Janeiro, a grande guinada no setor virá com a implantação,
neste ano, do módulo de rebeneficiamento de café, nas instalações da
Coopercanol (Cooperativa de Produtores de Café do Noroeste Fluminense), em
Varre-Sai. Com recursos de R$ 1,7 milhão do BNDES, repassados pelo Banco do
Brasil, através da estratégia de Desenvolvimento Rural Sustentável - DRS, a estrutura
permitirá que o café de boa qualidade da região, que hoje vai para Minas Gerais
e Espírito Santo para ser rebeneficiado, já saia selecionado e classificado do
próprio estado para exportação ou venda à mercados consumidores de alto padrão.
- A orientação e o apoio da secretaria de Agricultura foram decisivos para
mais esta conquista da nossa cafeicultura. Há muitos anos pleiteamos a
construção dessa unidade, que além de fortalecer o cooperativismo no segmento,
vai estimular o produtor a investir na qualidade - destacou ele.
O presidente da Ascarj explicou que durante o rebeneficiamento o café é
separado eletronicamente em máquinas, que classificam o produto pelo tamanho e
tipo. Os mercados exigentes valorizam o produto uniforme, segundo especificação
própria de cada comprador.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo estima que em
decorrência da proximidade do município de Varre-Sai com os estados de Minas
Gerais e Espírito Santo, a partir da entrada em operação do módulo de rebeneficiamento,
será possível reverter o fluxo atual trazendo café capixaba e mineiro para ser
reprocessado no Rio de Janeiro.
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Com informações da Imprensa RJ
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