Em 2015, último ano disponibilizado no Atlas Municípios, elaborado por Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Noroeste Fluminense perdeu 794 hectares, o equivalente a 794 campos de futebol, de vegetação natural do bioma Mata Atlântica, em comparação a 2013.
Todos municípios, com exceção de Varre-Sai e Bom Jesus do Itabapoana, perderam parte dos fragmentos remanescentes da Mata Atlântica, destacando-se Cambuci, com perda de 281 hectares, em seguida Santo Antônio de Pádua (169 ha), Laje do Muriaé (128 ha), Miracema (111 ha), Italva (75 ha), Itaocara (57 ha), Natividade (52 ha), Porciúncula (45 ha), Itaperuna (16 ha), Aperibé (3 ha) e São José de Ubá (1 ha).
Ao contrário dos demais municípios da região Varre Sai e Bom Jesus do Itabapoana ganharam 115 e 29 ha, respectivamente. Também é de Varre-Sai a maior área relativa de remanescentes da Mata Atlântica na região (11%). Em seguida Laje do Muriaé e Miracema (10% cada um), Cambuci (9%), Porciúncula (7%), Natividade (6%), São José de Ubá (5%), Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua (4% cada um), Itaocara (3%), ...
O Noroeste Fluminense conta com apenas 5,50%, ou 29.554 ha, de seu território coberto por vegetação nativa da Mata Atlântica, o que vem a ser o índice mais baixo de todas as regiões do estado do RJ.