Com apoio técnico e financiamento para empréstimo
de até R$ 50 mil, fornecidos pelo programa Frutificar, da Secretaria estadual
de Agricultura, produtores do Noroeste Fluminense estão cultivando a uva
niágara rosada.
A implantação da lavoura de uva custa cerca de R$
25 mil por hectare, com irrigação. A produção, que começa no segundo ano,
garante duas safras a cada 12 meses. Cada pé tem vida útil de, no mínimo, 25
anos.
– A estrutura da região é ideal para o cultivo da
uva de mesa. A niágara rosada pode ser produzida em pequenas áreas e tem alta
rentabilidade. O cultivo é uma opção para a diversificação da agricultura
familiar – explicou a agrônoma do programa Frutificar, Rosely Menezes Silva.
No sítio Valão da Onça, na cidade de Cambuci, a
uva é a mais recente lavoura dos irmãos Gilmar e Jocimar Veloso, que antes
tinham no tomate a principal fonte de renda. Hoje, plantam também quiabo, jiló,
milho, pimenta, banana, maracujá e mamão. Com a assistência do programa Frutificar,
eles plantaram 200 pés de uvas. – O custo de produção é menor, não usa
defensivos químicos e exige menos cuidado, assim como pode ser produzida em
pequenas áreas e tem alta rentabilidade.
A técnica é específica, mas não tivemos
dificuldades – afirmou Gilmar Veloso.
Os agricultores José Luiz Burbano e Edward
Macknna foram os primeiros a produzir uvas no Noroeste, em 2005, em Bom Jesus
do Itabapoana.
– O clima daqui é ideal. E o mercado está sempre
aberto – disse Burbano, que produz 40 toneladas da fruta por ano.
Com informações da Imprensa RJ
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