PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DESTACA QUE NOVOS CLIENTES PASSARAM A TER ACESSO A CRÉDITO NO PAÍS
O número de pessoas com acesso ao crédito tem aumentado no país, segundo o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participa hoje (5) de audiência pública no Senado.De acordo com ele, diferentemente de países desenvolvidos em que as mesmas pessoas se endividam mais, no Brasil novos clientes têm acesso ao crédito. Em dezembro de 2004, o número de pessoas com operações de crédito acima de R$ 5 mil estava abaixo de 10 milhões. Já no final do ano passado, chegou a 27,9 milhões.
“Não é a mesma base se endividando. São novos tomadores, diferentemente das economias maduras”, ressaltou.
Segundo Tombini, a expectativa é que haja redução da inadimplência no Brasil, uma vez que os atrasos de 15 a 90 dias têm caído. “Isso significa que a inadimplência deve começar a cair.” O BC considera inadimplência os atrasos superiores a 90 dias.
O presidente do BC destacou também que o comprometimento da renda líquida das famílias com dívidas é 42%, diferentemente de países como o Reino Unido (171%), o Canadá (148%), o Japão (126%), a França (107%), os Estados Unidos (104%), a Alemanha (99%) e a Itália (88%).
EM BREVE BRASIL TERÁ MENOS POBRES QUE OS EUA, DIZ SANTANDER
O desenvolvimento econômico e a expansão da classe média colocarão o Brasil em um estágio social próximo ao das grandes potências mundiais, e em breve o país terá menos pobres que os Estados Unidos, afirmou ontem Marcial Portela, presidente do Banco Santander do Brasil, em entrevista coletiva realizada em Santander, no interior da Espanha, onde o banco promove um seminário sobre o desenvolvimento da América Latina.- As taxas de crescimento no Brasil devem garantir o fortalecimento da classe C. O fenômeno da classe média brasileira é impressionante. O Brasil deve ter um ingresso de 25 milhões de pessoas no sistema bancário nos próximos quatro anos, e nosso grande desafio será conquistar essas camadas mais baixas, para dar sequência à expansão de nosso banco no Brasil - explicou Portela, lembrando que o banco já entrou no microcrédito brasileiro, com oferta de R$1 bilhão em empréstimos.
(Com informações da Agência Brasil e O Globo, respectivamente)
5 comentários:
Amigo Hélcio
Ao nosso ver o que faz a riqueza de uma nação não é o crédito para consumo, mas sim a poupação.
A pequena capitalização brasileira em lugar de estar voltada ao investimento que gera desenvolvimento, trabalho, imposto etc é mais voltada ao lucro mais fácil e imediato, acharcando os nossos pobre coitados, que se endividam até a alma, pagando dois ou mais bens em troca de um só.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos
O consumo alimenta empregos. Este é o modelo americano que o Brasil está seguindo.
Acredito que com este aumento de renda e crédito que ocorre no Brasil as pessoas vão amadurer nos gastos.
Abraços,
Helcio
Amigo Hélcio
Lamentavelmente, pois é péssimo exemplo. Preferimos os europeus.
Aliás temos nos enterrado faz séculos com exemplos de USA, como o presidencialismo, o de transporte rodo-ferroviários etc.
Veja a onde levaram nossos transportes terrestres.
Outrossim compare os indices de poupança nacional em USA com os brasileiros. Embora extremamente consumistas, poupam muito mais do que nós.
Por outro lado atraem a poupança do mundo inteiro, incusive a nossa. Veja quanto lá temos aplicado.
E a crise que enfrentam nos últimos anos.
Sem dúvida péssimo exemplo.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos,
Foi este modelo que tirou rapidamente o Brasil da crise financeira mundial. Os Estados Unidos e Europa estão mergulhados nesta crise até hoje.
Abraços,
Helcio
Amigo Hélcio
Não concordamos com isto, contudo tem todo direito de achar assim.
Ao nosso é o plano real que nos deu tal oportunidade e não o nosso consumismo.
Tivessemos uma poupaça mais desenvolvida, voltada aos investimentos reprodutivos e certamente teriamos nos saido bem melhor.
O consumismo levou USA e a EUROPA à situação pela qual passaram e passam. Grandes somas dos impostos tiveram e estão tendo que ser jogagas ralos abaixo. Não se pode gastar nem mesmo tudo que se ganha, quanto mais além do que se ganha. Capital e trabalho é que geram riquezas e não consumo. Até USA que se diz tão capitalista e onde o lucro não é socializado teve que socializar o prejuito, tão ao gosto dos grandes capistalistas.
Ai estão Grécia, Irlanda, Portugal e España, pagando caro pelos exageros de gastos realizados, sem receita para isto. Itália está na fila. Enquanto deu foi uma maravilha. Vangoriaram-se e enganaram meio mundo. Agora aumentos de impostos, zero investmento, desemprego, até corte de remunerações e de benefícios sociais. Ou dá ou desce!
Esta é a nossa crença, mas não somos dono da verdade.
Não pretendemos convencer ninguém a respeito e tão pouco esperamos modificar coisa alguma, apenas queremos não ser omissos diante do que nos parece errado e colobarar com o seu blog que apreciamos muito.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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