Mandala adaptada é modelo para agricultores familiares
04/07/2011
Ascom Secretaria de Agricultura do RJ
Dia de Campo em São José de Ubá apresentou resultados da técnica de produção agroecológica
Cerca de cem pessoas, principalmente agricultores familiares, estiveram presentes no dia especial promovido pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, e a Pesagro-Rio para a apresentação dos resultados da Pesquisa Participativa Sistema Mandala Adaptado, realizada pelo programa. O evento, realizado na última semana no Sítio Cambiocó, em São José de Ubá, contribuiu para disseminar as vantagens da produção agroecológica.
O casal de produtores Luciana Silva Andrade e José Francisco Andrade, que implantou a mandala há cerca de um ano, hoje colhe os frutos dessa técnica. A renda familiar aumentou 47,5%, a produção foi diversificada e agregou valor aos produtos.
- Posso dizer que o projeto foi um divisor de águas para a nossa família. Só temos a agradecer pelo apoio - disse Luciana.
O pesquisador da Pesagro-Rio, José Márcio Ferreira, responsável pela implantação do sistema na propriedade, disse que além de elevar a renda e melhorar a qualidade de vida dos produtores, a técnica contribui para a melhoria das condições ambientais.
- Conseguimos retirar o máximo do solo com o mínimo impacto no ambiente. Isso é sustentabilidade – afirmou.
Outros produtores que participaram do evento também se interessaram pela adoção do sistema. Para Roberto Gomes Rangel, beneficiário do Rio Rural na microbacia Canal do Degredo, em São João da Barra, a possibilidade de manter a produção durante o ano foi que mais lhe chamou a atenção.
- Produzo couve e forneço para um supermercado da cidade. Por que não adaptar idéias do projeto para somar na minha propriedade? - indagou o agricultor, animado.
Além de produtores e técnicos do Rio Rural nas regiões Norte e Noroeste do estado, estiveram presentes o superintendente de Desenvolvimento Sustentável, Nelson Teixeira, a coordenadora técnica do programa, Helga Hissa, representantes da Pesagro-Rio e Emater-Rio, que acompanharam de perto desde o início a implantação do projeto no sítio.
Na avaliação de Nelson Teixeira, o projeto mostra a eficácia da metodologia do Rio Rural, que decide junto com o agricultor as intervenções a serem efetuadas em cada local, de modo participativo.
- A pesquisa é importante e permite chegar a resultados concretos. Esperamos que essa prática seja disseminada para outros municípios - disse.
Também presente na ocasião, o secretário municipal de Agricultura de São João da Barra, Osvaldo Barreto, considera o Rio Rural um parceiro eficaz da agricultura do município.
– Hoje São João da Barra possui quatro microbacias atendidas e esperamos que os frutos colhidos com esta pesquisa cheguem aos nossos produtores também. O projeto é fantástico e de resultados comprovados - afirmou.
No sistema de mandala o plantio é feito em círculos, alternando culturas com um tanque de água no meio. No sítio Cambiocó o sistema foi adaptado e no meio foi construído um minhocário. Depois que o sistema foi implantado, além da couve, que era a única cultura produzida no Sítio Cambiocó, estão sendo colhidas também cenoura, alface, coentro, taioba, salsa e cebolinha, entre outras.
O casal de produtores Luciana Silva Andrade e José Francisco Andrade, que implantou a mandala há cerca de um ano, hoje colhe os frutos dessa técnica. A renda familiar aumentou 47,5%, a produção foi diversificada e agregou valor aos produtos.
- Posso dizer que o projeto foi um divisor de águas para a nossa família. Só temos a agradecer pelo apoio - disse Luciana.
O pesquisador da Pesagro-Rio, José Márcio Ferreira, responsável pela implantação do sistema na propriedade, disse que além de elevar a renda e melhorar a qualidade de vida dos produtores, a técnica contribui para a melhoria das condições ambientais.
- Conseguimos retirar o máximo do solo com o mínimo impacto no ambiente. Isso é sustentabilidade – afirmou.
Outros produtores que participaram do evento também se interessaram pela adoção do sistema. Para Roberto Gomes Rangel, beneficiário do Rio Rural na microbacia Canal do Degredo, em São João da Barra, a possibilidade de manter a produção durante o ano foi que mais lhe chamou a atenção.
- Produzo couve e forneço para um supermercado da cidade. Por que não adaptar idéias do projeto para somar na minha propriedade? - indagou o agricultor, animado.
Além de produtores e técnicos do Rio Rural nas regiões Norte e Noroeste do estado, estiveram presentes o superintendente de Desenvolvimento Sustentável, Nelson Teixeira, a coordenadora técnica do programa, Helga Hissa, representantes da Pesagro-Rio e Emater-Rio, que acompanharam de perto desde o início a implantação do projeto no sítio.
Na avaliação de Nelson Teixeira, o projeto mostra a eficácia da metodologia do Rio Rural, que decide junto com o agricultor as intervenções a serem efetuadas em cada local, de modo participativo.
- A pesquisa é importante e permite chegar a resultados concretos. Esperamos que essa prática seja disseminada para outros municípios - disse.
Também presente na ocasião, o secretário municipal de Agricultura de São João da Barra, Osvaldo Barreto, considera o Rio Rural um parceiro eficaz da agricultura do município.
– Hoje São João da Barra possui quatro microbacias atendidas e esperamos que os frutos colhidos com esta pesquisa cheguem aos nossos produtores também. O projeto é fantástico e de resultados comprovados - afirmou.
No sistema de mandala o plantio é feito em círculos, alternando culturas com um tanque de água no meio. No sítio Cambiocó o sistema foi adaptado e no meio foi construído um minhocário. Depois que o sistema foi implantado, além da couve, que era a única cultura produzida no Sítio Cambiocó, estão sendo colhidas também cenoura, alface, coentro, taioba, salsa e cebolinha, entre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário