A qualidade da produção vem se firmando como a
vocação da cafeicultura fluminense. Produtores do Noroeste, incentivados pelo
programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, comprovaram que as ações para
fomentar a atividade estão fazendo a diferença no segmento. O Prêmio Qualidade
do Café, promovido em Varre-Sai, pelo Sebrae RJ, com a participação da
Coopercanol (Cooperativa de Café do Noroeste Fluminense), Emater-Rio e
prefeitura, reconheceu o trabalho de 14 cafeicultores da região.
No concurso, que avaliou qualidade e eficiência na produção, com 25
participantes, o grande vencedor foi João Batista Vainney Rodolphi, produtor na
microbacia Varre-Sai. O cafeicultor conquistou os primeiros lugares em ambas as
categoria.
- Sempre tive a preocupação com a qualidade do meu café. Os equipamentos
adquiridos através do Rio Rural foram fundamentais para o alcance desse
resultado - disse João, que recebeu como prêmio um motorodo, utilizado para
manejo da secagem do café em terreiro, e 50 sacos de adubo.
A agregação de valor pela qualidade também foi confirmada durante a cerimônia
de premiação. Pelo lote de café vencedor, o produtor recebeu oferta de um
comprador no valor de R$ 1 mil por saca, quando o preço regular é, em média, R$
450.
Na avaliação de Flávio Meira Borém, professor da Universidade Federal de Lavras
(Ufla), especialista em café, e um dos membros da comissão julgadora, o Estado
do Rio alcançou um novo patamar na qualidade do café.
Entre os vencedores, dez receberam benefícios diretos do Rio Rural, para
aquisição de secadores de café, microtratores, equipamentos diversos e
implantação de adequação ambiental. Nos principais municípios do polo cafeeiro
do Noroeste, já foram investidos R$ 1,4 milhão pelo programa.
A Região Noroeste responde por 70% de toda cafeicultura no Rio de Janeiro. O
maior produtor estadual é Varre-Sai com 90 mil sacas de café/ano, 940
produtores e área cultivada de 4.760 hectares.
Com informações da Imprensa RJ
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