terça-feira, 28 de julho de 2015

Santo Antônio de Pádua tem saldo positivo de emprego no 1º semestre de 2015

Do Blog do Roberto Moraes 

Observando os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), produzido pela publicação "Conjuntura Econômica Fluminense" do Laboratório de Engenharia do Petróleo (Leprod) da Uenf, é possível identificar que a microrregião de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, foi a única no estado a produzir um saldo positivo no número de empregos, no primeiro semestre de 2015:



Mesmo que a movimentação entre desligamentos e admissões na microrregião de Pádua seja pequena, com saldo em junho de 27 empregos, no ano, o estoque acumulado de empregos no primeiro semestre chega a 131 empregos e, como se vê na tabela, é a única com dados positivos no ano de 2015.

A microrregão do Vale do Paraíba tem a maior perda de empregos entre todas do estado com redução de 4.847 empregos. Depois em Macaé com menos 2.459 menos empregos no 1º semestre de 2015, e é seguido por Itaguaí com menos 2.298 empregos e Campos com menos 1.824 empregos.

Vale destacar que outros municípios do estado tiveram saldos positivos individualmente, mas por microrregião. a de Santo Antônio de Pádua é única par ao período do primeiro semestre deste ano: 2015.

Interessante observar que a região Noroeste Fluminense é a única destas sem relação direta ou indireta com a economia do petróleo e/ou dos royalties. Pádua é núcleo de um Arranjo Produtivo de pedras decorativas e um dos polos da região Noroeste junto com Itaperuna.

Com orçamentos públicos limitados, os municípios têm se esforçado, e mesmo diante de muitos problemas, os municípios da região tem tido expressivos índices de melhoria em desenvolvimento social, a despeito de todas as dificuldades e desleixo por parte do estado.

Enfim, observar o estado como um todo é um esforço que continua não apenas necessário, mas urgente. O olhar totalizante permite identificar fragilidades que poderão ser enfrentadas com políticas de cooperação supramunicipal e inter-regional. Com esta ótica é possível enxergar alternativas para o ERJ, que vá para além das mesmas medidas de sempre.

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