Foto: site Solidariedade 77 |
Quanto às dívidas, o prefeito diz ser de aproximadamente R$
2 milhões em precatórios vencidos que foram quitados em 2013, e cerca de R$ 8
milhões relativos, em sua maioria, a contribuições patronais devidas ao
Ministério da Previdência Social, que foram parceladas para serem quitadas em
20 anos, através de descontos no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Os parcelamentos das dívidas, citados pelo prefeito, vai provocar redução de cerca de R$ 33 mil no grau de investimentos mensais do município, durante os próximos 20 anos.
Os parcelamentos das dívidas, citados pelo prefeito, vai provocar redução de cerca de R$ 33 mil no grau de investimentos mensais do município, durante os próximos 20 anos.
Quanto à suspensão dos repasses à CAPPS, o prefeito afirma que
os valores devidos são inferiores aos que vinham sendo apresentados pela CAPPS,
pois o fundo de previdência não deve incidir sobre verbas indenizatórias como
adicionais de insalubridade ou periculosidade e horas extras. Como o gestor tem
prazo até o último dia de seu governo para quitar as dívidas de sua gestão,
segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os repasses foram suspensos para
aguardar decisão da justiça sobre o valor correto. O prefeito discorda, ainda,
de valores referentes a juros que vinham sendo atribuídos nas guias de
recolhimento. Apesar dos pesares, o município está realizando
desde janeiro de 2015 os repasses mensais e vem buscando soluções para
regularizar os de 2014, no valor de R$ 1.632.905,38.
Quanto à suspensão dos repasses relativos à CAMED, o
prefeito alega que este Plano de Saúde é irregular, pois não tem anuência da
Agência Nacional de Saúde (ANS). O prefeito diz, ainda, que ao contrário da
UNIMED, por exemplo, o plano não tem tabela de valores para pagamento de
serviços prestados pelo profissional de saúde, os valores são ressarcidos
integralmente conforme fatura do prestador de serviço. E arremata: “sua [do Juedyr, como prefeito] obrigação é
com o SUS” e “quem quer saúde suplementar, contrate um plano de saúde que bem
lhe satisfaça”.
Em relação à diretoria da CAPPS, que segundo o prefeito está
lá há mais de 20 anos, Juedyr diz que isonomia está extinta desde a Emenda
Constitucional 19/98, mas em 2012 alguns funcionários da CAPPS receberam juntos
mais de R$ 400 mil relativos à isonomia retroativa. Diz também que os gastos da
administração não podem ultrapassar 2%, mas de 2009 a 2013 foram detectados
excessos no valor de quase R$ 3,5 milhões. Tais irregularidades foram
levantadas por auditoria do Ministério da Previdência Social.
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