sábado, 9 de abril de 2011

EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS: REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO PARA O INSS
A alíquota de contribuição dos empreendedores individuais para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi reduzida de 11% para 5%, diminuindo de R$ 59,95 para R$ 27,25 o valor que os trabalhadores por conta própria devem pagar para ter acesso aos benefícios: amparo em casos de doença, acidentes, aposentadoria por idade após 15 anos de trabalho, licença-maternidade, etc.

A redução foi instituída pela Medida Provisória nº 529, publicada no Diário Oficial da União de ontem (8), e entra em vigor a partir de 1º maio.

"A medida provisória mostra o empenho e a importância que os pequenos negócios têm para o governo federal", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Para ele, a redução da alíquota é mais um estímulo para a formalização, que traz cidadania. "Esse é o primeiro passo, o próximo é o da capacitação. Quem não tem acesso à informação e ao conhecimento fica vulnerável. O empreendedor individual precisa ser incentivado a se desenvolver. É nisso que o Sebrae quer ser cada vez mais parceiro do governo federal e dos empresários", completa o presidente.

Os mais de 1 milhão de empreendedores individuais formalizados devem começar a contribuir com o novo valor a partir do próximo mês. Os que já tiverem emitido seus carnês com os valores diferentes devem aguardar a atualização do aplicativo PGMEI para fazer nova emissão. O prazo para pagamento da competência de maio, primeiro mês com o novo valor, vence em 20 de junho, segundo informações do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Nesta semana o Sebrae e o governo federal comemoraram a formalização do milionésimo empreendedor individual. O programa foi implementado em julho de 2009, quando entrou em vigor a Lei Complementar 128/08. Podem se enquadrar os trabalhadores que tenham receita bruta de até R$ 36 mil no ano anterior. Mais de 400 categorias podem aderir. A grande vantagem do Empreendedor Individual é que o trabalhador passa a ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), podendo emitir nota fiscal, o que abre portas para que possa fechar negócios com empresas privadas e públicas.

6 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Ficam a destruir a base econômica da previdência social e depois a exaltar seus rombos financeiros, como se isto fosse culpa dos aposentados, aos quais garfam anualmente não lhes dando nem se quer a compensação pela inflação.

Por outro lado negam isto também ao SM pelos onus à previdência social.

Somos do tempo que para continuar na previdência sem empregador se tinha que pagar não só a sua contribuição como a do empregador.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Hélcio Granato Menezes disse...

Luiz Carlos,

Não vejo sob este ângulo.

Vejo que a caixa do INSS será engordada com contribuições que antes eram sonegadas.

Abraços,

Helcio

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Você pode ter alguma razão. Mas ganhará mais do que perderá? Não cremos.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Hélcio Granato Menezes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Hélcio Granato Menezes disse...

Luiz Carlos,

São contribuintes de um salário mínimo. Portanto, gente humilde que está à margem do mercado formol. Que prejuízo de impacto eles poderiam causar ao INSS.

O resgate da cidadania deles já paga qualquer gasto extra que porventura venha a ocorrer, se é que haverá maior gasto do que recolhimento.

Abraços,
Helcio

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Eles não, mas os que já contribuiam nas condições anteriores.

Mas o que nos importa é que os antigos Institutos como os fundos de pensões hoje tinham um patrimônio que lhes rendiam, como deveria ser, para pagar seus benefícios e ainda davam assistência à saude de seus associados, muito melhor do que o atual SUS. É princípio elementar a qualquer forma de capitalização.

Com beneces a quem não contribuiu o bastante para cobri-las chegou o que é hoje, querendo que os atuais contribuintes é que cubram os benefícios. Isto não tem nenhuma cabimento econômico e é uma grande fonte de demagogia para muitos eleitos.

Abraços, saúde e Paz de Crisato.
Luiz Carlos/MPmemória.