quinta-feira, 29 de agosto de 2019

IBGE estima a população do Noroeste Fluminense em 335.368 habitantes

Segundo estimativa do IBGE, Noroeste fluminense passa a ter 335.368 habitantes a partir de 1º/07/2019, o que representa aumento de 0,38% ante o ano anterior e 5,63% na comparação com o Censo de 2010.

Dos 13 municípios da região, quatro tiveram pequenos recuos na população em relação ao ano anterior, que variaram entre -0,06% e -0,42%, e apenas um município teve queda na comparação com o Censo 2010 (-1,76%).

Os maiores crescimentos populacionais ocorreram em Varre-Sai e Aperibé. Em Varre-Sai houve aumento de 1,01% ante o ano anterior e de 16,09% em relação ao Censo 2010, enquanto em Aperibé foi de 1,27% e 15,14%, respectivamente.

As estimativas populacionais municipais realizadas pelo IBGE são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios.



sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Puxado por Pádua e Itaperuna Noroeste Fluminense abre 265 postos de trabalho formal em julho

Em julho, a região abriu 265 vagas de trabalho com carteira assinada (+124 na microrregião Itaperuna e +141 na microrregião Santo Antônio de Pádua), segundo informações prestadas pelos empregadores no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Resultado bem mais favorável do que o obtido no mês anterior (90) e em julho do ano anterior (155). 

A abertura destas 265 novas vagas foi puxada por Santo Antônio de Pádua (132) e por Itaperuna (60). Em seguida Bom Jesus do Itabapoana (31), Miracema (20), Natividade (15), Italva (13), Porciúncula (6), Laje do Muriaé (3) e São José de Ubá (2). Nos demais municípios da região houve pequenas perdas de postos de trabalho, que variaram entre -2 e -6.

Comércio lidera com abertura de 142 vagas (+46 na microrregião Itaperuna e +96 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida serviços, com 77 (+39 na microrregião Itaperuna e +38 na microrregião Santo Antônio de Pádua); indústria de transformação, com 13 (+23 na microrregião Itaperuna e -10 na microrregião Santo Antônio de Pádua); e agropecuária, com 12 (-1 na microrregião Itaperuna e +13 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

No acumulado do ano, a região abriu 247 postos de trabalho – diferença entre 7.776 admissões e 7.529 desligamentos. Resultado um pouco inferior a metade do obtido neste mesmo período do ano anterior (518).

Somente Santo Antônio de Pádua acumula abertura de 280 vagas, em seguida 60 em Itaperuna, 35 em Miracema, 33 em Porciúncula, 14 em Itaocara e 6 em Aperibé. Nos demais municípios da região os resultados variaram entre 3 e -76.

O setor serviços lidera com abertura de 403 vagas (+268 na microrregião Itaperuna e +135 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Em seguida construção civil, com 119 (+70 na microrregião Itaperuna e +49 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e administração pública, com 17 (+19 na microrregião Itaperuna e -2 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Indústria de transformação acumula perda de 188 postos de trabalho (-165 na microrregião Itaperuna e -23 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá. 

domingo, 4 de agosto de 2019

Casal de lontras vira atração nas pontes sobre o Ribeirão Santo Antônio no centro de Miracema

Foto feita por Hélcio Granato Menezes, em 04/08/2019

A cerca de dois meses atrás me falaram da presença de lontras no trecho do Ribeirão que corta a cidade. Várias pessoas já as observaram das pontes. Como tem uma ponte em frente de onde moro, hoje resolvi aguarda-las já que é domingo e o movimento de pedestres diminui. Como elas se movimentam pelo ribeirão de manhã cedo em busca de alimentação, não tive que esperar muito não. Enquanto conversava com um vizinho as vi se aproximando de longe pelas ondas que provocavam na água.

Foto: Helcio G. Menezes, em 01/05/21 (foto introduzida na postagem em 19/11/21).

O Ribeirão Santo Antônio foi invadido por tilápias a algum tempo atrás, provavelmente fugidas de criadouros, que, apesar da poluição, se reproduziram bastante. Nesta época de seca, a vazão do Ribeirão diminui e facilita a caça das lontras às tilápias.

Foto: Helcio G. Menezes, em 19/11/21. Obs.: é posível observar também as tilápias se aquecendo
ao sol nas margens do ribeirão (foto introduzida na postagem na data da foto)

A lontra longicaudis (família Mustelidae) foi categorizada como Vulnerável (VU) A3+4cde na Mata Atlântica devido a sua dependência de cursos d’água e matas ciliares que já foram extremamente degradadas, e cuja qualidade e extensão serão afetadas pelas mudanças no Código Florestal. Embora esteja presente em áreas relativamente degradadas, a espécie é suscetível à extinção regional. Na Mata Atlântica nordestina, por exemplo, onde existem poucos registros da espécie restritos aos manguezais, existe previsão do desaparecimento local da espécie na região nos próximos 50 anos. Além do declínio populacional decorrente das perdas da capacidade de suporte do ambiente, devido à redução de habitat, a espécie é ameaçada também pela caça por retaliação e por atropelamentos. Tudo isso leva a prever um declínio populacional de pelo menos 30% nos próximos 20 anos neste bioma (ICMBio: Avaliação do risco de extinção da Lontra neotropical - Lontra longicaudis (Olfers, 1818) no Brasil - Lívia de Almeida Rodrigues, Caroline Leuchtenberger, Carlos Benhur Kasper, Oldemar Carvalho Junior & Vania Carolina Fonseca da Silva - 2013).

Obs.: tem mais fotos da lontra na página do blog “Fauna observada na natureza em Miracema