sábado, 28 de abril de 2012

Reservas particulares do Patrimônio Natural triplicam no RJ


O número de reservas particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) triplicou no no estado fluminense em quatro anos. Dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apontam que o número de propriedades de conservação particulares passou de 66, em 2008, para 115, em 2012. De acordo com a coordenadora do Núcleo de RPPN do Inea, Roberta Guagliardi, cerca de 60 pedidos estão sendo analisados e a expectativa é que em aproximadamente um ano o Rio de Janeiro atinja a marca de 100 unidades de conservação particulares.

“Com a criação desse núcleo, criado em 2008 para cuidar exclusivamente das RPPNs, a burocracia diminuiu e foi possível atender a uma demanda reprimida e focar na ampliação e fortalecimento dessas unidades de conservação”, explicou Roberta.

As RPPNs são unidades de conservação ambiental criadas em área particular por ato voluntário do proprietário. O dono do imóvel não perde os direitos da propriedade e a gestão da área, ficando responsável pelo manejo e proteção da reserva.

Para ampliar ainda mais esse número, o Inea vem realizando uma campanha de mobilização itinerante e já passou por 46 municípios fluminenses explicando aos proprietários rurais sobre os benefícios das RPPNs e os critérios e processos para criá-las.

Apesar do incentivo governamental que isenta o Imposto Territorial Rural das RPPNs, esse não é o principal estímulo para proprietários que solicitam o reconhecimento de suas terras. “Muitos proprietários nos procuram por apego sentimental à terra, para garantir que essa área seja permanentemente preservada, já que o título é perpétuo e irreversível. Há também empresários, como donos de cachaçarias, pousadas, agricultores de produtos orgânicos, que desejam valorizar sua marca ou agregar valor ao produto com o selo RPPN”, explicou a coordenadora do núcleo.

Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) mostram que em todo o Brasil existem cerca de 1.073 reservas de Patrimônio Natural em propriedades privadas que protegem 698 mil hectares de terra. A grande maioria (734) está localizada em regiões da Mata Atlântica e protege mais de 136 mil hectares. Ainda segundo o MMA, cerca de 80% do bioma encontram-se em terras particulares.

Há nove anos apoiando, técnica e financeiramente, a criação e gestão de unidades de conservação particulares, a Fundação SOS Mata Atlântica auxiliou cerca de 467 proprietários interessados em transformar suas terras em RPPN. A coordenadora do programa, Mariana Machado, explicou que no Rio mais de 100 RPPNs estão sendo criadas com o apoio do programa.

“Por lei, uma RPPN pode ser explorada apenas para atividades relacionadas à pesquisa científica, ao ecoturismo e à educação ambiental. Então auxiliamos esses proprietários com a documentação necessária para entrar com um pedido no órgão ambiental e também com planos de manejo para ajudar o proprietário a gerir sua terra de forma a preservar o bioma”, diz Mariana.

O proprietário rural, Luiz Nelson Faria Cardoso, foi pioneiro nesse processo e realiza as três atividades permitidas por lei em sua propriedade, na localidade de Aldeia Velha, região das baixadas litorâneas. Ele foi o primeiro da região a solicitar o reconhecimento do RPPN para sua Fazenda Bom Retiro em 1993 e hoje tem parcerias com institutos de pesquisa e universidades, promove educação ambiental, ecoturismo e possui uma pousada e um camping na propriedade. “A gente produzia banana e leite, mas então descobri o número de animais em extinção e do tamanho da devastação da flora e percebi que a fazenda tinha outro perfil que era o da preservação”, disse.

Em uma parceria com a Associação Mico-Leão-Dourado foi possível introduzir um casal dessa espécie em extinção na fazenda em 1994. "Hoje todas as áreas florestadas da região tem mico-leão-dourado", comemora Nelson. Ele contou ainda que nesse mesmo ano, foi descoberto pelo Museu Histórico Nacional um caramujo considerado extinto e uma nova variedade de bromélias pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que ganhou o nome dos pesquisadores que a encontraram: "Leme&Costa".
Luiz lamentou, no entanto, que seus vizinhos não tenham o mesmo grau de conscientização. “Todos os proprietários rurais aqui de Aldeia Velha estão usando herbicidas em suas lavouras em áreas onde passam nascentes, matando árvores. Uma barbaridade”.

Apesar do aumento de áreas preservadas por particulares, a Mata Atlântica, ainda presente em 17 estados brasileiros, está reduzida a cerca de 7% da área original, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA). A grande fragmentação das florestas do bioma faz com que as áreas protegidas sejam muito pequenas e a distribuição esparsa, o que dificulta o trânsito de espécies e as trocas genéticas necessárias à manutenção da biodiversidade numa perspectiva de longo prazo.

Fonte: Agência Brasil (repórter Flávia Villela)

sexta-feira, 27 de abril de 2012


EMPREGOS FORMAIS NO NOROESTE FLUMINENSE – 1º TRIMESTRE/2012

No primeiro trimestre de 2012, os desligamentos de empregos com carteira assinada superaram as admissões em 106 empregos no Noroeste. Na comparação com o primeiro trimestre de 2011, ocasião em que as admissões superaram as demissões em 86 empregos, houve recuo de 229%.

Com demissões de 197 empregos, Santo Antônio de Pádua foi o município que mais contribuiu no resultado da região. Principais ocupações que apresentaram demissões neste município no primeiro trimestre de 2012: Servente de obras (-71), Agente de saúde pública (-30), Agente comunitário de saúde (-26), Pedreiro (-18), ...

Os municípios que mais geraram empregos neste trimestre foram: Itaperuna (55), Porciúncula (36), Aperibé (25) Itaocara (23) e Miracema (23). Principais ocupações que mais proporcionaram empregos nestes municípios:

Itaperuna: Servente de Obras (58), Motorista de Carro de Passeio (46),  Faxineiro (22), Cozinheiro (16),Trabalhador de Tratamento do Leite e Fabricacao de Laticinios e Afins (13);

Porciúncula: Vendedor de Comércio Varejista (10), Apontador de Produção (8), Alimentador de Linha de Produção (6), Costureira de Reparação de Roupas (6), Serralheiro (2);

Aperibé: Auxiliar de Pessoal (7), Tecnico Mecânico (Máquinas) (6), Vendedor de Comércio Varejista (4), Marceneiro (3), Operador de Caixa (3);

Itaocara:  Auxiliar de Escritório (11), Auxiliar de Pessoal (10), Vendedor de Comércio Varejista (10), Operador de computador (7), Mecânico de Automóveis/Motocicletas (4);

Miracema: :Trabalhador da Manutenção de Edificações (11), Trabalhador Agropecuário em Geral (10), Marceneiro (7), Vidraceiro (5), Gerente Administrativo (4).


Detran terá serviço móvel em 50 municípios no mês de maio

  
No Noroeste: Aperibé e Cambuci (22), Italva (10), Itaocara (11 e 28), Laje do Muriaé (29), Natividade (30), Porciúncula (31), São José de Ubá (8) e Varre-Sai (28)

O Detran visitará 50 municípios do estado no mês de maio, oferecendo serviços como vistoria anual, segunda via do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e alteração de características, entre outros.

Nos municípios de Quatis, Mangaratiba, Pinheiral, Porto Real, Paraty, Guapimirim, Piraí, Duas Barras, Sumidouro, Areal, São José do Vale do Rio Preto, Tanguá e Rio das Ostras, os documentos dos veículos são emitidos no local da vistoria.

Com a visita dos vistoriadores, o Detran evita que seus clientes precisem se deslocar até cidades vizinhas para regularizar os veículos. Para agendar o serviço, os motoristas devem estar com o IPVA pago e ligar para 0800-0204040 ou 0800-0204041, de segunda a sexta-feira, das 6h à meia-noite, e aos sábados, das 8h às 18h.

Confira abaixo o calendário completo de maio:


02/05- Guapimirim, São Francisco do Itabapoana e Silva Jardim;
03/05- Rio das Ostras, São João da Barra e Piraí;
04/05- Rio das Flores, Cardoso Moreira e Saquarema;
07/05- Quissamã, Areal e Duas Barras;
08/05- Bom Jardim, Cantagalo, São José de Ubá e Carapebus;
09/05- Conceição de Macabu, São Francisco do Itabapoana, Trajano de Moraes e Santa Maria Madalena;
10/05- São Sebastião do Alto, Italva e São Fidélis;
11/05- São Fidélis, Carmo e Itaocara;
14/05- Iguaba Grande, Paraty e Três Rios;
15/05- Levy Gasparian, Mangaratiba e Rio das Ostras;
16/05- Rio das Ostras, Seropédica, Japeri, Paulo de Frontin e Mendes;
17/05- Pinheiral, Quatis, Porto Real e Tanguá;
18/05- Saquarema, Piraí e Itatiaia;
21/05- Rio Claro, Sapucaia e Rio das Ostras;
22/05- Conceição de Macabu, Cambuci, Aperibé e Paraty;
23/05- Mangaratiba, Sumidouro e Quissamã;
24/05- Arraial do Cabo, São José do Vale do Rio Preto, Porto Real e Quatis;
25/05- Piraí, Areal e Saquarema;
28/05- Varre e Sai, Porto Real e Itaocara;
29/05- São Fidélis, Pinheiral e Laje de Muriaé;
30/05- Natividade, Três Rios e São João da Barra;
31/05- Rio das Ostras, Três Rios e Porciúncula.

Fonte: Imprensa RJ

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência recebem recursos do Governo federal


Medida provisória publicada hoje (25) no Diário Oficial da União abre crédito extraordinário no valor de R$ 706,4 milhões em favor dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional. Os recursos vão financiar ações de defesa civil e produção de agricultores familiares.

R$ 424,6 milhões serão aplicados, por meio do Ministério da Integração, nos programas de resposta aos desastres e auxílio emergencial às populações de municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência.

E os R$ 281,8 milhões restantes vão para o Fundo Garantia-Safra, destinado a agricultores familiares vitimados pela estiagem na Região Nordeste, no Semiárido do estado de Minas (norte de Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha) e no norte do Espírito Santo.

Com informações da Agência Brasil.

Miracema está entre os municípios que decretaram estado de emergência.
BALANÇO DE CASOS DE DENGUE NO ESTADO DO RIO

Desde 1 de janeiro, foram notificados 64.423 casos suspeitos da doença no estado

Durante as dezesseis semanas epidemiológicas de 2012 (de 1º de janeiro a 21 de abril), foram notificados 64.423 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro. Até o momento, há 13 óbitos confirmados por dengue no estado. Doze pacientes são do município do Rio de Janeiro e outro de Niterói.

Considerando o total de casos graves, o grau de letalidade da dengue está em 5%. Exames realizados em amostras de sangue confirmaram a presença do vírus tipo 1 da dengue em Barra do Piraí, Campos dos Goytacazes, Itaboraí, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Resende, Rio de Janeiro, Valença, Vassouras e Silva Jardim. Há notificações do tipo 3 no Rio de Janeiro, e a presença do tipo 4 em Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti.

Lembramos que as notificações foram compiladas pela Secretaria de Saúde a partir de dados inseridos no sistema pelos municípios de todo o estado até às 13h de 24 de abril.

Nas dezesseis semanas epidemiológicas de 2011 foram registrados 96.253 casos de dengue no estado do Rio de Janeiro.


Campanha 10 Minutos Contra a Dengue

A campanha foi lançada pela Secretaria de Saúde como o tom do alerta para evitar o alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O objetivo é estimular a população a investir 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.

Fonte: Imprensa RJ

segunda-feira, 23 de abril de 2012


DIA NACIONAL DO CHORO


Hoje é o Dia Nacional do Choro. A data foi instituída no ano 2000, em homenagem ao aniversário de Alfredo da Rocha Viana, o Pixinguinha, compositor, instrumentista, maestro e um dos grandes nomes da música brasileira. Autor de clássicos como Carinhoso, Lamentos e Um a Zero, Pixinguinha foi um dos responsáveis, na primeira metade do século 20, pela consolidação do choro como gênero musical, brasileiríssimo e carioca.

Em Miracema, o Choro encontra-se muito bem representado pelo conjunto “Academia do Choro”, formado pelos músicos: Carlinhos Moreira (Bandolim e Flauta), Jadinho do Sereno ( Cavaquinho), Lilito (Violão), Batista (Violão 7 Cordas) e Pixula (Pandeiro).

Criado em 2007 o grupo “Academia do Choro” é um dos poucos grupos musicais do gênero no Noroeste fluminense.

Além de tocar os grandes nomes do choro como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Waldir Azevedo, Ernesto Nazareth entre outros, o grupo se destaca por incluir no seu repertório composições próprias.

Comandado pelo Professor, compositor, multi-instrumentista e arranjador Carlinhos Moreira, o grupo vem fazendo shows pela região divulgando o “Choro”, primeira música urbana genuinamente brasileira.
HOJE É DIA DE SÃO JORGE


Centenas de fiéis de todo o país comemoram nesta segunda-feira o Dia de São Jorge, santo que morreu aos 23 anos, no dia 23 de abril, por professar sua fé cristã.

São Jorge é considerado o padroeiro extraoficial do Rio de Janeiro, seguido de São Sebastião, que é o oficial. Por causa do alto número de devotos, foi decretado feriado estadual em 2008 no dia de sua morte (Lei nº 5.198).

O mártir cristão terá o dia em sua homenagem repleto de comemorações no Rio de Janeiro.

História de São Jorge

Segundo a tradição, São Jorge nasceu na Capadócia, região do centro da Anatólia, que atualmente faz parte da República da Turquia. O santo mudou para a Palestina e perdeu os pais ainda jovem.

Na adolescência, Jorge entrou para o exército e, dada suas habilidades com as armas, logo foi promovido a capitão do exército romano, recebendo depois o título de conde da Capadócia.

Após a morte da mãe e vendo a extrema pobreza do povo distribuiu suas riquezas aos mais carentes. Na corte do imperador Diocleciano, Jorge foi contra a determinação para matar todos os cristãos.

Seu ato foi considerado uma afronta pelo imperador Diocleciano e o guerreiro foi torturado para que negasse a sua fé. Como ele não renunciou ao cristianismo, foi degolado no dia 23 de abril de 303.

São Jorge é também representado por um guerreiro matando um dragão, imagem tipicamente brasileira, talvez por forte influência da cultura africana. O santo é reverenciado na umbanda e no candomblé como Ogum, orixá ferreiro, senhor dos metais.

domingo, 22 de abril de 2012


Produtores de apicultura de Pádua recebem incentivo do Rio Rural


A atividade é fonte complementar de renda para agricultores familiares do município

A apicultura, uma das atividades incentivadas pelo programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, como fonte complementar de renda para agricultores familiares, está motivando produtores na microbacia Cabiúna, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do estado. Seis deles, residentes na comunidade São Germano, contemplados com projetos de kits de apicultura, fornecidos pelo programa, já estão com as colmeias formadas e aguardam o início da produção de mel no final do ano. O litro do produto é comercializado, em média, a R$ 20 e a expectativa é que os kits produzam, no mínimo 60 litros por ano, gerando renda de R$ 1,2 mil para cada produtor.

Luis César Mendel e Júlio Câmara Olivier, que tem na pecuária de leite sua principal atividade, viram na apicultura um meio de aumentar a renda da família.

- É uma atividade paralela que não atrapalha o nosso dia-a-dia, porque não toma muito tempo - enfatizou Julio.

Integrantes do Cogem (Comitê Gestor da Microbacia), Julio e Luis são vizinhos. Além do kit apicultura, através do Rio Rural também fizeram isolamento de área de recarga e adquiriram, em projeto grupal com mais 4 produtores, um tanque de expansão para armazenagem de leite. Os 300 litros do produto retirados diariamente pelo grupo são comercializados para a indústria láctea Godan. Para eles, a instalação do tanque foi essencial para dar autonomia.

- Antes, usávamos o tanque da associação central, mas tínhamos que vender o leite para quem eles determinavam. Agora podemos vender para quem quisermos - esclareceu Luis César.

Perto dali, Elias Verdan e sua esposa Alzinete também aguardam a produção do kit apicultura, mas já comemoram o aumento da renda obtido com a criação de galinhas poedeiras, outra atividade incentivada pelo Rio Rural.

- Para mim o resultado tem sido excelente. Dá trabalho, exige dedicação, mas dá lucro. Conseguimos comprar um freezer juntando dinheiro obtido com a venda dos ovos - contou ele.

O freezer é mais um instrumento para implementar a geração de renda na propriedade. Alzinete faz queijos e compotas de frutas, com matéria-prima do sítio. O casal vende o que produz em Santo Antônio de Pádua e em Aperibé, incluindo peixes criados em açude.

Estes projetos foram desenvolvidos na primeira etapa do Rio Rural - GEF. Segundo o técnico extensionista da Emater-Rio e executor do programa na microbacia, Shirle Marcolongo, os produtores já estão ansiosos para a implantação da segunda etapa, com recursos do BIRD. Nas reuniões do Cogem, já se manifestaram sobre o que é preciso para otimizar a produção. Pretendem fazer irrigação e plantio de cana forrageira.

- A expectativa é grande, a maioria trabalha sozinho na propriedade. O pasto fica prejudicado, porque não dá tempo de irrigar toda a área. Os projetos de irrigação do Rio Rural vão contribuir muito para melhorar a qualidade de vida do produtor - afirmou Shirle.

Na microbacia Cabiúna, além dos projetos de kit apicultura, kit galinha, tanque de expansão e isolamento de área de recarga, em sua primeira etapa o Rio Rural também subsidiou projetos de pastejo rotacionado, plantio de cana forrageira e proteção de nascentes, beneficiando agricultores familiares.

Fonte: Imprensa RJ

sábado, 21 de abril de 2012


 PROGRAMAÇÃO DA 48ª  EXPO MIRACEMA


Aragem de morro abaixo e em período impróprio provoca erosão no distrito de Raposo, em Itaperuna

Área improdutiva prejudica produtor e compromete a paisagem

O Programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, vem trabalhando para a recuperação do solo em uma grande área degradada no distrito de Raposo, em Itaperuna. O local, uma encosta com 7,3 hectares, anteriormente coberta por pastagem, hoje está em avançado estágio de erosão e apresenta voçorocas com mais de dois metros de profundidade, provocadas pela aragem de morro abaixo e em períodos impróprios.

- Tentei fazer alguma coisa por conta própria, mas não deu certo. É muito caro, muito difícil. Com assistência técnica é bem melhor, os resultados já começaram a aparecer. Sem apoio, seria impossível - afirmou Leandro Sommer,  que administra o sítio e integra o Cogem (Comitê Gestor da Microbacia).

O projeto de recuperação da área começou a ser executado no final de 2011. Um estudo técnico, através da análise do solo, declividade do terreno e clima predominante, foi realizado para definir as ações mais eficazes.

- Esta área hoje é improdutiva porque a camada fértil do solo foi levada pela enxurrada. Do jeito que está, não tem utilidade. E o produtor necessita dela para sobreviver, precisa fazer pasto e criar gado - explicou o técnico Luis Gustavo.

O terreno foi dividido em quatro sub-áreas para execução de projetos específicos, visando menor custo na recuperação. Em toda a encosta foram feitos canais de contenção em curva de nível. Nas voçorocas foram colocadas paliçadas de bambu, que servem para contenção das paredes verticais e redução da velocidade de escoamento da enxurrada. E no topo está sendo feita área de recarga hídrica, com recomposição florestal, através do plantio de mudas e de capim brachiaria, que vai funcionar como cobertura do solo. O projeto é uma exemplo de integração de boas práticas apoiadas pelo Rio Rural.

Durante cinco anos a área ficará isolada, para que as ações desenvolvidas tenham resultado. Passado este tempo, o produtor poderá utilizá-la como pastagem. Mas a recuperação total da região degradada deve demorar entre 10 e 15 anos.

Para o secretário de Agricultura, Christino Áureo, harmonizar a produção rural com a conservação ambiental é um dos principais pilares do Rio Rural.

- Projetos como este contribuem para gestão sustentável da paisagem, retomando áreas para o processo produtivo com mais alimentos e renda no campo - acrescentou.

Para demonstrar a importância do uso adequado do solo e dos recursos naturais, a Emater-Rio promoveu um evento de educação ambiental na propriedade. Os alunos da Escola Estadual Dr. José Bastos França participaram do plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, realizado em janeiro passado.

- O ideal é prevenir para não deixar chegar a este ponto. Por isso, apostamos na educação ambiental - afirmou Clóvis da Fonseca, assessor técnico regional da Emater-Rio, que auxilia Gustavo na execução deste projeto.

Localizada na microbacia Córrego do Campinho, a área destoa da paisagem ao redor. O distrito de Raposo é um importante pólo turístico da região, estância hidromineral e pólo de turismo rural. Além do prejuízo ao produtor e do dano ao meio ambiente, a degradação também causa transtornos à população: sempre que chove, a terra invade a pista da RJ 214, interditando a rodovia e impedindo o acesso ao distrito.

Fonte: Imprensa RJ

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MODERNIZAÇÃO DA LAVOURA DE CAFÉ DO NOROESTE FLUMINENSE

O Noroeste fluminense é o maior produtor de café do Estado do Rio. Em 2010 foi produzido na região 71% do café de todo o Estado. Com 40% da produção do Estado, Varre Sai é o maior produtor. Em 2º lugar Porciúncula, com 17%, e em 4º Bom Jesus do Itabapoana, com 12%. O 3º lugar no Estado coube a Bom Jardim (15%).

O Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, está concluindo a instalação de 16 unidades de lavadores e descascadores de café nos municípios de Varre-Sai e Porciúncula, beneficiando mais de 340 agricultores familiares. Resultado da parceria entre os Governos Federal, Estadual e Municipal, a implantação destes equipamentos irá aumentar a qualidade do café, agregando 40% a mais no valor venal do produto.

As máquinas foram fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a secretaria estadual de Agricultura determinou a instalação através da execução de subprojetos grupais do Rio Rural, que fornece todo o material para a obra, com apoio técnico da Emater-Rio. A prefeitura disponibiliza as máquinas para terraplanagem e o suporte necessário. A contrapartida dos produtores rurais é o pagamento da mão de obra utilizada para construção das unidades – cerca de R$ 7 mil, divididos entre o grupo ou associação.

A instalação requer obra de engenharia civil, elétrica, hidráulica e de águas residuárias, com custo de R$ 30 mil por unidade. Os projetos foram elaborados pelos técnicos extensionistas da Emater-Rio. Serão usados 2 mil litros de água por dia em cada equipamento, com sistema de reaproveitamento. A água passará por um processo de decantação em caixas e voltará às máquinas. No fim do dia, os resíduos serão usados como fertirrigador em pastos e lavouras, sem causar danos ao ambiente.

Em Varre-Sai, maior produtor de café do Estado, são 9 unidades em 4 microbacias. Para o secretário municipal de Agricultura, Tobias Rafael Pelegrini, os equipamentos terão impacto positivo para a renda do município.

- Serão gerados ao menos 9 empregos diretos, porque os produtores terão de contratar alguém para operar a máquina. Além disso, com o produto valorizado, a arrecadação municipal é maior. Todos sairão ganhando - afirmou Tobias.

Uma das unidades está sendo implantada na microbacia Varre-Sai, localidade Santa Cruz, para atender 30 agricultores que formam a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Santa Cruz I. O local escolhido pelo grupo para a instalação foi o sítio Bela Vista, de José Maria Pelegrini. Ele conta que quando o Cogem se reuniu para discutir as condições necessárias para a instalação dos equipamentos, todos concordaram imediatamente.

- Sempre vendemos café de baixa qualidade. Agora poderemos competir de igual para igual com os grandes produtores - lembrou José Maria.

Assim como em Varre-Sai, o café é a principal atividade de Porciúncula, onde estão sendo instaladas 7 unidades em 2 microbacias, atendendo a 88 produtores organizados em associações.

- Há uns 10 anos, preocupava-se em plantar grande quantidade de café. Atualmente, o foco está na pós-colheita, investindo na qualidade do produto e não na quantidade. Daí a importância destes equipamentos - esclareceu o secretário de agricultura de Porciúncula, Marcos André Jogaib.

Morador da comunidade Arataca, na microbacia Bonsucesso, Marcos Fernando Menezes é um dos beneficiados. Integrante do Cogem e da Associação local, ele explicou os benefícios do processo.

- Os descascadores aceleram a secagem, e isto diminui a fermentação do café, aumentando a qualidade do produto. Ganharemos mais tempo e teremos de contratar mais pessoas para realizar a colheita - disse Menezes.

Os técnicos extensionistas e supervisores locais Miguel Engelhardt (Varre-Sai) e Ademir das Virgens (Porciúncula) acompanham a implantação, que está na fase de conclusão das obras de alvenaria. As exigências para o licenciamento ambiental foram atendidas.

O Rio Rural também está instalando secadores de café nas áreas próximas aos descascadores. Através de subprojetos grupais, 3 secadores serão instalados em Varre-Sai e 4 em Porciúncula. O objetivo é completar o processamento do café, que passará primeiro pelos lavadores e descascadores. Sem estes equipamentos, o café fica 25 dias no terreiro para secar. Quando tudo estiver funcionando, serão apenas 5 dias para a secagem.

No final de março a parceria entregou três unidades de lavadores e descascadores de café aos produtores rurais das microbacias Córrego do Pirapetinga e Córrego do Lambari, em Bom Jesus do Itabapoana. No total, serão 19 lavadores e descascadores de café entregues pelo Rio Rural, com investimento de R$ 750 mil.

Os equipamentos foram comprados há mais de 6 anos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mas os produtores não tinham recursos para instalá-los. Através do programa Rio Rural, a secretaria de Agricultura custeou a instalação e a prefeitura deu a contrapartida necessária para que as unidades possam entrar em funcionamento.

Municípios produtores de café no Noroeste fluminense

Com informações do Ipeadata e da Imprensa RJ.

Postagem sobre a instalação de secadores mecânicos  de café em Porciúncula e Varre-Sai, pelo Rio Rural

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PRODUÇÃO DE ARROZ NO NORESTE FLUMINENSE, POR MUNICÍPIO – 1974/2010

A tabela abaixo relaciona a área (em hectares) plantada de arroz nos municípios do Noroeste fluminense. O período 1974 a 2001 é decenal, enquanto de 2001 a 2010 é anual.

Em 1974, a produção de arroz na região representou 62.320 ha plantados. Dez anos depois, em 1983, a produção caiu para 21.320 ha; vinte anos após (em 1992) recuou para 10.506 ha; trinta anos mais tarde (2001) diminuiu para 2.010 ha; e em 2010 a produção foi 1.810 ha. O decêndio que apresentou a menor queda na produção foi o último (2001 a 2010), 9,95%.

Apesar do recuo no período 2001 - 2010 de 9,95% na região, houve aumento de área plantada nos municípios: São José de Ubá (66,67%), Miracema (60,00%), Itaperuna (50,00%), Bom Jesus do Itabapoana e Italva (25,00%) e Aperibé (20,00%). Em Miracema, as maiores áreas plantadas foram em 2004 (230 ha), 2005 (210 ha), 2006 (180 ha) e 2009 e 2010 (160 ha), enquanto no início do decêndio a área se restringia a 100 ha. Os investimentos derivados do Projeto do Arroz Orgânico em maquinários, silos e usina de beneficiamento se seguirem adiante podem melhorar a produção no município. “A semente foi plantada e começa a germinar, só não podem parar de regar”.

Produção de arroz no Noroeste fluminense

terça-feira, 10 de abril de 2012

POLICIAIS DA AISP 29 RECEBEM GRATIFICAÇÃO DE R$ 3 MIL

Por ter cumprido as metas dos índices considerados estratégicos pela Secretaria de Segurança, a AISP 29, que compreende o 29º BPM (Itaperuna) e 138ª DP (Laje do Muriaé), 139ª DP (Porciúncula), 140ª DP (Natividade), 143ª DP (Itaperuna), 144ª DP (Bom Jesus do Itabapoana) e 148ª DP (Italva), receberá R$ 3 mil de gratificação.

O Governo do Rio de Janeiro premia, nesta terça-feira (10/04), cerca de 9 mil policiais que, no segundo semestre de 2011, foram responsáveis pela queda significativa dos três indicadores estratégicos de criminalidade no Estado: Letalidade Violenta (que compreende Homicídio Doloso, Auto de Resistência, Latrocínio e Lesão Corporal seguida de Morte), Roubo de Veículo e Roubo de Rua (que inclui Roubo a Transeunte, Roubo de Celular e Roubo em Coletivo). O valor total das gratificações pagas aos policiais civis e militares chega a R$ 40,5 milhões. A cerimônia de premiação do Sistema Integrado de Metas (SIM) da Secretaria de Segurança acontecerá no Teatro João Caetano, no centro do Rio, às 15h, com a presença do governador Sérgio Cabral e do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

A premiação é dividida em três níveis: para as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP), para as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) e para as unidades especializadas.

No nível das Regiões Integradas, a primeira colocada no programa de redução de metas de criminalidade do Estado foi a 1ª RISP, que é responsável pela segurança na capital e é integrada pelo 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) e pelo 1º Departamento de Polícia de Área (DPA). Seus efetivos (incluindo pessoal administrativo) receberão, cada um, um prêmio de R$ 9 mil. Já os policiais da 7ª RISP (Região Serrana) ganharão prêmio de R$ 3 mil pelo cumprimento de sua meta. Na 7ª RISP, estão os efetivos do 7º CPA e do 7ª DPA.

Já no nível das Áreas Integradas, a AISP 16 foi a melhor classificada. Os policiais (inclusive aqueles atuando em serviços administrativos) do 16º BPM (Olaria) e das 22ª DP (Penha) e 38ª DP (Brás de Pina) receberão R$ 9 mil de prêmio cada um.

Na segunda colocação, ficou a AISP 38: os efetivos do 38º BPM (Três Rios) e na 107ª DP (Paraíba do Sul), 108ª DP (Três Rios) e 109ª DP (Sapucaia) receberão o bônus de R$ 6 mil.

Na terceira colocação ficou a AISP 6, que compreende o 6º BPM (Tijuca) e na 19ª DP (Tijuca) e 20ª DP (Vila Isabel). O bônus para a AISP 6 será de R$ 4,5 mil.

No quesito unidades especializadas, os dois primeiros colocados de cada uma das instituições receberão as seguintes gratificações:

POLÍCIA MILITAR

1º Colocado: Batalhão de Operações Especiais (Bope) com R$ 9 mil.

2º Colocado: Batalhão de Choque (BPChoque) com R$ 6 mil.

POLÍCIA CIVIL

1º Colocado: Corregedoria Interna da Polícia Civil com R$ 9 mil.

2º Colocado: Divisão de Homicídios (DH) com R$ 6 mil.

Todas as Áreas de Segurança Pública (AISPS) que cumpriram as metas dos índices considerados estratégicos pela Secretaria de Segurança receberão gratificações no valor de R$ 3 mil. São elas:

AISP 3 – 3º BPM (Méier) e 23ª DP (Meier), 24ª DP (Piedade), 25ª DP (Engenho Novo), 26ª DP (Todos os Santos) e 44ª DP (Inhaúma).

AISP 4 – 4º BPM (São Cristóvão) e 6ª DP (Cidade Nova), 17ª DP (São Cristóvão), 18ª DP (Praça da Bandeira).

AISP 11 – 11º BPM (Nova Friburgo) e 151ª DP (Nova Friburgo), 152ª DP (Duas Barras), 153ª DP (Cantagalo), 154ª DP (Cordeiro), 156ª DP ( Santa Maria Madalena), 157ª (Trajano de Moraes) e 158ª DP (Bom Jardim).

AISP 17 – 17º BPM (Ilha do Governador) e 37ª DP (Ilha do Governador).

AISP 23 – 23º BPM (Leblon) e 14ª DP (Leblon) e 15ª DP (Gávea).

AISP 27 – 27º BPM (Santa Cruz) e 36ª DP (Santa Cruz) e 43ª DP (Guaratiba).

AISP 29 – 29º BPM (Itaperuna) e 138ª DP (Laje do Muriaé), 139ª DP (Porciúncula), 140ª DP (Natividade), 143ª DP (Itaperuna), 144ª DP (Bom Jesus do Itabapoana) e 148ª DP (Italva).

AISP 37 – 37º BPM (Resende) e 89ª DP (Resende), 99ª DP (Itatiaia), 100ª DP (Porto Real).

O evento também prestará uma homenagem aos que se destacaram por iniciativas na busca de melhores índices no Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados. Os homenageados demonstraram ter assimilado o espírito que norteia a metodologia implantada no combate à criminalidade no Estado do Rio de Janeiro, com ênfase na ação de integração entre as Polícias, ao criarem o Grupo Integrado de Análise e Operação Policial (GIAP). O Grupo é formado por integrantes dos Setores Operacionais das Polícias Civil e Militar, cujas atividades consistem em reuniões periódicas para monitorar os índices e determinar ações operacionais integradas de combate à criminalidade. Desta forma, é estabelecido um canal efetivo para o fluxo de informações e integração operacional entre as Unidades Policiais da 8ª AISP.

Serviço:

Premiação do Sistema Integrado de Metas

Data: 10 de abril - terça-feira

Hora: 15h

Fonte: Imprensa RJ
PRODUÇAO TOTAL DA LAVOURA DO NOROESTE FLUMINENSE, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS – 2006 A 2010

Em 2010, a produção da lavoura no Noroeste fluminense somou R$ 114,792 milhões. Em relação a 2009, houve queda de 31,48%. Os maiores produtores da região foram: Cambuci (18,72%), Varre-Sai (18,66%), São José de Ubá (16,47%) ... Tomando por base 2009, os produtos que mais representaram na pauta foram tomate, café e cana-de-açúcar.

Nos cinco anos analisados, a maior produção ocorreu em 2009 (R$ 167,535 milhões) e a menor em 2010.

Em outras postagens, foram detalhadas as produções da lavoura permanente (aqui), lavoura temporária (aqui) e de leite (aqui).

Os dados da tabela abaixo foram captados no Ipeadata e inclui a produção de leite, ovos e mel.

Produção total da lavoura do Noroeste fluminense

Valores em Reais mil
Fonte: IBGE e Ipeadata

domingo, 8 de abril de 2012

ONG lança página na internet com informações sobre unidades de conservação ambiental

As principais características de algumas unidades de conservação (UCs) brasileiras, como espécies que habitam o local e biomas existentes, começaram a ser reunidas em uma página da internet (clique aqui) criada pela organização não governamental (ONG) WWF Brasil. Mesmo com a falta de dados de algumas regiões, o Observatório de Unidades de Conservação, como foi batizado o projeto, já pode ser consultado por qualquer pessoa.

O espaço virtual concentra dados como o tamanho das unidades, mapas, fotos, principais ameaças, legislação e informações sobre outros sistemas oficiais, como o monitoramento de chuvas ou o Cadastro de Conservação, mantido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Com o sistema de busca, é possível organizar informações por estados, categoria (se é parque nacional, reserva extrativista ou floresta estadual, por exemplo), esfera (federal ou estadual) e grupo (proteção integral ou uso sustentável).

Para Giovanna Palazzi, do Departamento de Áreas Protegidas do ministério, o banco de dados pode contribuir para o mapeamento e o acompanhamento feitos pelo governo, que já cadastrou e validou, tecnicamente, 1,7 mil unidades de conservação (UCs) do país. “Hoje temos 100% das UCs federais, além de quase 95% das estaduais. Agora estamos entrando com as informações municipais. A ideia é aprimorar o cadastro com esses outros instrumentos criados por parceiros”.

Maria Cecília Wey de Brito, secretária geral da WWF Brasil, acredita que, além de ser uma fonte atualizada de informações, o observatório também vai funcionar como um instrumento de cobrança de políticas e ações do Poder Público. “Para os tomadores de decisão, a importância das UCs já deveria estar clara. Se não está, os dados mostram o capital que o país tem, o que está faltando para fazer melhor e as ameaças [às unidades]. Quando [o Poder Público] vê que só tem uma unidade em Mato Grosso do Sul que conserva o que restou do Rio Paraná, não vai ter argumentos para, naquele pedaço do rio, fazer uma obra”.

A representante da ONG acredita que as autoridades brasileiras precisam rever conceitos de valor dessas unidades. Ela lembra que, recentemente, a WWF precisou reunir estudos e promover debates para garantir a preservação de uma área de restinga no litoral paulista que poderia ter se transformado em mais uma área de exploração imobiliária.

Fonte: Agência Brasil
MENSAGEM DE LEITOR DO BLOG

Marcos Antonio disse...

Passei minha infância e adolescência em Miracema, onde cheguei em 1955, com 5 anos de idade, e de onde saí no início de 1968, às vésperas de completar 18 anos. Estou buscando contato com a cidade, vez que tenho muitas lembranças, entre boas e ruíns. As boas merecem ser celebradas, as ruíns, esquecidas.

Uma das boas lembranças era a casa da vó Jadu, na Rua Dr. Temistocles, 89 (não esqueço o endereço). Era mãe de meu pai adotivo (conhecido como "Elson Poeta"), mas uma verdadeira avó. A vó Jadu tinha uma irmã por parte de pai, bem mais velha que ela. Era a tia Zica, velhinha muito divertida. Uma de suas piadas era cantarolar em improviso a frase "Trabalhar, eu não!". Isto me inspirou recentemente a compor um sambinha misto de partido alto com choro, ao qual intitulei "Canção do Aposentado". Está na internet:

http://soundcloud.com/servo-marcos/can-o-do-aposentado

Abraço.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Itaperuna, Varre-Sai e Campos dos Goytacazes receberão visita do DRM-RJ para mapeamento de área de risco

Campos dos Goytacazes, Varre-Sai e Itaperuna receberão a visita da equipe do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), durante o mês de abril, dando prosseguimento aos trabalhos de mapeamento de áreas de risco iminente a escorregamentos nas Regiões Norte e Noroeste.

Segunda-feira (9/4), é a vez de Campos, dia 15 é a cidade de Varre-Sai e dia 23, Itaperuna. Na primeira etapa acontecem as Oficinas Técnicas, que são obrigatórias. A segunda fase dos trabalhos, que prevê os sobrevoos de helicóptero visando cobrir, a cada voo, de três a seis municípios, se dará após a realização das oficinas, de acordo com o avanço dos trabalhos.

Os municípios de São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e Italva foram os primeiros a serem vistoriados, entre os 18 municípios que compõem o setor 08 do mapeamento de área de risco do Estado. Técnicos da empresa TWG - Consultoria e Projetos Geológicos Ltda, vencedora do processo licitatório, estão responsáveis pelo desenvolvimento do trabalho.

Durante a execução dos serviços, o DRM-RJ disponibiliza espaço físico para atuação dos geólogos da TWG, o que permite interação com os geólogos do Núcleo de Análise e Diagnóstico de Escorregamentos – NADE, possibilitando acelerar a finalização dos produtos. O prazo é de seis meses para execução do trabalho.

Os municípios são mapeados de acordo com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano – FECAM. Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis e São José de Ubá são as cidades que faltam ser vistoriadas deste setor.

- O trabalho vem sendo dividido por semana e a equipe tem tempo para realizar o serviço. Com mais estes três, 1/3 do setor 08 já vai ter sido visitado pela equipe – destaca Flavio Erthal, presidente do DRM-RJ. Em Campos, o começo dos trabalhos será no Parque de Energia Alternativa (Casa Ecológica) da UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – às 9h30.

Fonte: Imprensa RJ

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dengue mata sete no Estado do Rio neste ano

Sete pessoas morreram vítimas da dengue neste ano no Estado do Rio de Janeiro. Seis eram moradores da capital e uma vivia em Niterói, na região metropolitana. Uma pessoa morreu em fevereiro e as outras seis, em março. No ano passado, nesse mesmo período, houve 27 mortes no Estado, 11 delas na capital.

Os dados integram balanço da Secretaria Estadual da Saúde, realizado com informações atualizadas até o meio-dia de ontem. Nesse período foram computados 38.527 casos suspeitos de dengue no Estado. Até o balanço anterior, divulgado em 27 de março, haviam sido registradas 2 mortes e 31.597 casos suspeitos.

Exames confirmaram a presença do vírus tipo 1 da dengue em sete municípios. Há notificações do tipo 4 em nove municípios e do tipo 3 apenas na capital. Os especialistas temem a proliferação do subtipo 4, pois a maioria da população do Estado nunca contraiu esta forma da doença e pode desenvolver a forma grave.

Fonte: O Estado de S. Paulo

terça-feira, 3 de abril de 2012

3º Congresso Fluminense de Municípios

Inscrição e Programação: clique aqui .

Fonte: blog do Roberto Moraes
Programa Renda Melhor chega a Porciúncula, Natividade e Itaperuna

Projeto vai contemplar 3.910 famílias destes municípios

Os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem beneficiarão nesta terça-feira (03/04) moradores do Noroeste Fluminense. Os projetos, que fazem parte do Rio Sem Miséria, chegam aos municípios de Porciúncula, Natividade e Itaperuna, contemplando 3.910 famílias e 519 jovens. No total, o Governo do Estado investirá no Renda Melhor R$ 311.376,87 por mês.

Em Porciúncula, 721 famílias que vivem em condições de extrema pobreza serão beneficiadas, somando recursos mensais de R$ 64.825,67. A cidade também receberá o Programa Renda Melhor Jovem, contemplando 87 estudantes do Ensino Médio.

No município de Natividade, 630 famílias serão atendidas pelo Renda Melhor, que receberá investimentos mensais de R$ 55.442,59. Já o Renda Melhor Jovem contempla 64 jovens no município.

Em Itaperuna, 2.559 famílias receberão o benefício do Renda Melhor, que transfere renda entre R$ 30 e R$ 300 para famílias que vivem com menos de R$ 100 per capita. Serão investidos R$ 191.108,61 por mês. Na cidade, também serão distribuídos os cartões do Renda Melhor Jovem para 368 adolescentes.

Os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem

As famílias recebem o pagamento do Renda Melhor através de um cartão compartilhado com o Bolsa Família, programa federal. O Renda Melhor Jovem é uma poupança anual para estudantes de famílias contempladas pelo Renda Melhor, que estejam matriculados na rede estadual de ensino e tenham até 18 anos.

No Renda Melhor Jovem, o estudante do Ensino Médio recebe o benefício no fim de cada ano letivo. O aluno ganha R$ 700 quando aprovado na 1ª série; R$ 900 na 2 ª série; R$ 1 mil na 3 ª série e R$ 1.200 no Ensino Profissionalizante. O jovem que tiver bom desempenho na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) conta ainda com um adicional de R$ 500.

Fonte: Imprensa RJ

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Programa Rio Rural apoia projeto Roçarte em Itaocara

Artesanato surge como fonte alternativa de renda para mulheres que trabalham na lavoura

A pecuária leiteira e a olericultura não são mais as únicas atividades desenvolvidas na microbacia Conceição, no município de Itaocara, no Noroeste Fluminense. O artesanato, antes feito pelas mulheres, sem ser reconhecido como fonte de renda, está se tornando uma atividade grupal organizada e com caráter profissional através do Projeto Roçarte, desenvolvido com apoio do Programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, e da Secretaria municipal de Assistência Social.

Vinte e cinco mulheres da comunidade participam do curso de bordado livre, que teve início em outubro de 2011. O projeto, financiado pela Petrobras, surgiu na comunidade a partir das atividades do Rio Rural, junto com o comitê gestor de microbacia (Cogem).

- Nas reuniões do Cogem, as mulheres manifestaram o desejo de aprender uma atividade que pudessem conciliar com o trabalho na lavoura. O Roçarte estava começando e conseguimos trazê-lo - afirmou o técnico da Emater-Rio e executor do Rio Rural na microbacia, Luis Alberto Vilarinhos.

As aulas acontecem duas vezes por semana, no Centro Comunitário de Conceição. A instrutora Rosaly Rosa Pinho afirma que a turma está se saindo muito bem e vê um mercado promissor para a atividade.

- O bordado é bem visto em qualquer lugar. Quando levamos nossas peças às feiras, vendemos tudo - disse.

Recentemente, o grupo recebeu, como incentivo do Rio Rural, duas máquinas de costura para a finalização das peças.

As alunas também estão otimistas. Quando as aulas acabarem, pretendem continuar trabalhando em grupo, formando uma cooperativa. A merendeira Neuza Ferraz Leon, uma das poucas que não trabalham na lavoura, acredita no potencial do grupo.

- Se a gente se unir, poderemos ter mais coisas na nossa comunidade. Muitas só trabalham na roça, vai ser ótimo ter outra fonte de renda. Vamos crescer muito, vamos nos empenhar para fazer bons produtos e vendê-los - disse a aluna.

Muitas já tinham alguma experiência em técnicas como vagonite, marca e crochê, mas nenhuma sabia bordar. Maria Lener Pimenta, de 73 anos, que já trabalhou na roça ao lado do marido, pôde fazer o próprio enxoval.

- Nunca é tarde para aprender. Faço meus bordados e me distraio com as companheiras de curso - afirmou.

A mais jovem do grupo, Paloma da Silva Barbosa, de 23 anos, já tem clientela para os trabalhos de vagonite e pintura e quer aumentar sua renda.

- Eu espero que o bordado me ajude a vender mais, seja mais uma opção de compra para minhas clientes - afirmou otimista.

Fonte: Imprensa RJ

domingo, 1 de abril de 2012

AVES CLICADAS NA APA MIRACEMA

A maioria dos pássaros a seguir foram fotografados hoje.

Aconteceu um episódio hoje em uma das matas que compõem a APA Miracema muito triste, pelo menos para mim: escutei três tiros, provavelmente dados por caçador.

Para quem não sabe, em 13/04/2012 foi registrado na referida APA pássaro raro que era dado como praticamente extinto no RJ. Tal pássaro é o falcão-do-peito-laranja, cujos registros no Wiki Aves se limita a três na região Sudeste do país. Para ver o registro do falcão-do-peito-laranja registrado em Miracema clique aqui. O tiros que ouvi hoje deixa-me muito preocupado, principalmente em relação a este pássaro.

1. Bico-chato-amarelo.

2. (Myarchus sp.)
2. (Elaena sp.)
3. Maracanã-verdadeira. Apesar de correr risco de entrar na relação de pássaros em vias de extinção, têm muitos na nossa região.
4. Carcará.
5. Urubu-de-cabeça-amarela.
6. Gavião-carijó.
7. Gavião-caboclo.