quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Prefeitura de Miracema, RJ, cancela Carnaval de 2017

Anúncio foi feito nesta terça-feira (24) pelo município.
Justificativa é a crise financeiro na cidade.

Do G1 Norte Fluminense

Reunião foi realizada nesta segunda-feira no Centro de Miracema (Foto: Divulgação/ Site Prefeitura Miracema)
Reunião foi realizada nesta segunda-feira no Centro de Miracema (Foto: Divulgação/ Site Prefeitura Miracema)
  
Miracema, no Noroeste Fluminense, não terá Carnaval em 2017. A Prefeitura informou nesta terça-feira (24) que não realizará a programação festiva por conta do difícil momento financeiro vivido pelo município. 

A decisão ocorreu após uma reunião realizada nesta segunda-feira (23) no Centro da cidade. Nela, estiveram presentes o prefeito Clóvis Tostes, o vice Gilson Sales, o secretário de educação esporte, lazer, cultura e turismo, Charles Magalhães, além dos vereadores Aymoré, Hugo e José Augusto, o diretor de cultura Juicy e a primeira dama Cinara.

Na reunião, o prefeito afirmou que “seria uma irresponsabilidade com a população realizar a festa neste ano e que o dinheiro investido poderá contribuir com as necessidades básicas do município, como medicamentos, pagamento dos funcionários e fornecedores”.

Rio distribui vacinas contra febre amarela a municípios na divisa com Minas

As autoridades municipais das cidades que receberão a vacina vão se reunir nesta quinta-feira (26), em Miracema (RJ), para discutir a estratégia de imunização.

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
 
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro deu início hoje (24) à entrega de doses da vacina contra a febre amarela a 16 prefeituras. Serão disponibilizadas 350 mil doses, 250 mil para ação de bloqueio contra o vírus nas divisas com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, onde há circulação do vírus da forma silvestre. O restante servirá para reabastecer os estoques nas demais prefeituras. As doses serão distribuídas aos poucos, de acordo com a capacidade de armazenamento dos municípios, já que não se trata de uma vacina universal.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr. não há registros da circulação do vírus da febre amarela no território do Rio de Janeiro e por isso a vacinação não será generalizada.
“O principal critério para definição da ação de bloqueio é a proximidade com as áreas de surto em Minas Gerais. Estamos recomendando a intensificação da imunização da população que vive na divisa dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo”, explicou.

Campanha de vacinação

As autoridades municipais das cidades que receberão a vacina vão se reunir nesta quinta-feira (26), em Miracema (RJ), para discutir a estratégia de imunização. A secretaria estadual recomenda que os municípios realizem a campanha de vacinação entre os dias 28 de janeiro e 10 de março, em etapas, dividindo a população por faixas etárias: de 9 meses a 9 anos; 10 anos a 19 anos; 20 a 29 anos; 30 a 39 anos e 40 a 59 anos.

Com base na avaliação do cenário epidemiológico, dez municípios vão oferecer a vacina em todo o território: Cantagalo, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua e Varre-Sai. Já os municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana, Itaperuna, Sapucaia, Três Rios e Paraíba do Sul terão localidades específicas para a imunização, não sendo recomendada a vacinação de toda a população.

“O objetivo é criar um bloqueio contra o vírus nas regiões mais vulneráveis sob o ponto de vista geográfico, diante da proximidade das áreas onde há surtos em Minas Gerais. O público-alvo serão os habitantes com idades a partir de 9 meses até 60 anos, residentes nos municípios e localidades definidas pela secretaria para a ação”, disse o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chiepp. “É essencial que os postos de saúde observem as contraindicações específicas para esta vacinação de bloqueio”, destacou.

A vacina contra a febre amarela é contraindicada para gestantes, mães que amamentam, crianças menores de 6 meses de idade, pessoas com alergia a ovos e derivados, pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde e com doenças que causam alterações no sistema de defesa. Também não deve tomar a vacina quem estiver passando por terapias imunossupressoras (como quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides), portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes.

Pacientes com doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillan Barrè, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina também não devem tomar o imunizante nem pacientes transplantados de medula óssea, com histórico de doença do Timo, além de pessoas com HIV.

Crianças menores de 2 anos de idade que não tenham sido vacinadas contra febre amarela não devem receber as vacinas tríplice viral ou tetra viral junto com a vacina. O intervalo entre os imunizantes deve ser de 30 dias. Nesta campanha de bloqueio no Rio, não serão vacinados bebês com menos de 9 meses de idade.

Casos

Não houve registro de casos autóctones (transmitidos dentro do estado) da doença nas últimas décadas no Rio de Janeiro. O estado não é uma região endêmica para febre amarela. A orientação é para que as pessoas que planejam viajar para áreas onde há comprovação da circulação do vírus procurem os postos de saúde para se vacinar com, pelo menos, dez dias de antecedência.

A vacina está disponível durante todo o ano nos postos e unidades básicas de saúde, pode ser administrada a partir dos 9 meses de idade, e vale por dez anos. Quem já se vacinou pela segunda vez - respeitando o intervalo de 10 anos - não deve se vacinar novamente, a imunidade já está garantida.

Na última quarta-feira (18), a secretaria estadual de Saúde do Rio publicou nota técnica orientando a intensificação das vigilâncias municipais para pacientes com sintomas característicos da febre amarela.

Há dois tipos de febre amarela: silvestre e urbana. A urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, desde a década de 1940 não há registros no Brasil, acordo com o Ministério da Saúde. Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabeths, insetos de hábitos estritamente silvestres.

A febre amarela silvestre é endêmica em algumas áreas do país, principalmente na Região Amazônica. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados.
 
Edição: Luana Lourenço

Noroeste Fluminense perde 1.055 vagas formais em 2016

Este número negativo de 2016 é o segundo em sete anos. Em 2015 também foi negativo. Porém, o número de vagas fechadas em 2016 (-1.055) é inferior ao de 2015 (-1.721).  Nos demais anos da série (2010 a 2014) foram geradas 6.917 vagas: 2014 (+729); 2013 (+2.238); 2012 (+159); 2011 (+1.851); e 2010* (+1.940). Vale ressaltar que estes resultados são com base nos dados ainda não ajustados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho).

Somente em dezembro 810 postos de trabalho com carteira assinada foi fechado na região (-284 na microrregião Itaperuna e -526 na microrregião Santo Antônio de Pádua), o que vem a ser o resultado da diferença entre 732 admissões e 1.542 demissões, conforme os registros feitos pelos empregadores no Caged. Neste mesmo mês de 2015, a região fechou número mais elevado de empregos (-1.041).

Com exceção de Miracema, que proporcionou abertura de 5 postos de trabalho, e Laje do Muriaé, que não abriu nem fechou vagas, os demais municípios da região registraram perdas de postos de trabalho, tendo em Itaocara o número mais elevado, -472 (somente a prefeitura municipal deste município dispensou 447 funcionários). Em seguida Itaperuna, com -176, Bom Jesus do Itabapoana, com -69, Santo Antônio de Pádua, com -35, Porciúncula, com -21, Cambuci, com -19, ...

Todos os setores de atividade econômica registraram perdas de vagas, tendo em administração pública o número mais elevado, -447 (todos registrados em Itaocara), em seguida serviços, com -147 (-112 na microrregião Itaperuna e -35 na microrregião Santo Antônio de Pádua), comércio, com -75 (-60 na microrregião Itaperuna e -15 na microrregião Santo Antônio de Pádua), indústria de transformação, com -70 (-68 na microrregião Itaperuna e -2 na microrregião Santo Antônio de Pádua), construção civil, com -51 (-34 na microrregião Itaperuna e -17 na microrregião Santo Antônio de Pádua), ...

No período janeiro a dezembro de 2016, as 1.055 vagas fechadas (-551 na microrregião Itaperuna e -504 na microrregião Santo Antônio de Pádua), que vem a ser a diferença entre 12.272 admissões e 13.327 demissões, ficaram distribuídas pelos municípios da região da seguinte forma: com exceção de Italva, que gerou 32 vagas, e Varre-Sai, que não abriu nem fechou postos de trabalho, todos os outros municípios da região perderam vagas, sendo o maior número em Bom Jesus do Itabapoana (-302), em seguida Itaperuna (-197), Santo Antônio de Pádua (-132), Miracema (-95), Cambuci (-93), São José de Ubá (-66), Itaocara e Porciúncula (-60 cada um), Aperibé (-58), Natividade (-21) e Laje do Muriaé (-3).

Com exceção da agropecuária, que gerou 31 vagas (+35 na microrregião Itaperuna e -4 na microrregião Santo Antônio de Pádua), e administração pública, que abriu apenas uma vaga, os demais setores de atividade econômica perderam postos de trabalho, sendo que a maior baixa foi registrada no comércio, -443 (-308 na microrregião Itaperuna e -125 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida indústria de transformação, com -310 (-135 na microrregião Itaperuna e -175 na microrregião Santo Antônio de Pádua), construção civil, com -308 (-136 na microrregião Itaperuna e -172 na microrregião Santo Antônio de Pádua), extração mineral, com -14 (-2 na microrregião Itaperuna e -12 na microrregião Santo Antônio de Pádua), e serviços industriais de utilidade pública, com -2 (-5 na microrregião Itaperuna e +3 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá. 

*Início das postagens no blog sobre empregos formais na região. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Legislativos de Itaperuna e de Pádua devolvem dinheiro para respectivas prefeituras

As Câmaras Municipais de Itaperuna e de Santo Antônio de Pádua, em exemplar ato de probidade administrativa e respeito no trato com a verba pública repassada anualmente pela prefeitura para custeio do legislativo, devolveram aos cofres públicos dos respectivos executivos pouco mais de R$ 2 milhões (Itaperuna) e R$ 161 mil (Santo Antônio de Pádua).

O presidente da Câmara de Itaperuna Alexandre Pereira da Silva (Alexandre da Auto Escola) destacou que a economia de recursos e transparência foram marcas de sua administração, e que nos últimos quatro anos foram devolvidos à prefeitura mais de R$ 7 milhões, enquanto o presidente Jadir Junior, da Câmara de Santo Antônio de Pádua, afirma que em sua administração (2016) sempre cobrou dos servidores prudência e severidade nos gastos, evitando o desperdício.

Com a penúria que os municípios estão passando neste início de ano, a ponto de o prefeito reeleito de Santo Antônio de Pádua, Josias Quintal, decretar que a administração do município está entregue a Deus, apesar de ter recebido 9.367 votos, tais verbas não gastas e devolvidas a prefeituras serão de grande ajuda para amenizar a escassez de recursos que se encontram as prefeituras municipais.



 

 Decreto do prefeito Josias Quintal (Foto: Portal da Transparência Santo Antonio de Pádua/Reprodução)

domingo, 1 de janeiro de 2017

Pressentimento diz que Clovinho vai ser um dos melhores prefeitos de Miracema

Foto: Internet/Divulgação

Desta vez, acreditamos que Miracema acertou em cheio na escolha do mandatário para os próximos quatro anos. O desafio é grande, mas ClovinhoTostes reúne todas qualidades necessárias e indispensáveis para fazer um bom governo, apesar das adversidades que enfrentará diante de um estado quebrado, royalties reduzidos, atrasos nos repasses ao município pelos governos estadual e federal, queda na arrecadação tributária e, claro, dívidas deixadas por administrações anteriores, além da falta de identidade política que o país vem atravessando. Toda experiência administrativa acumulada ao longo de sua vida profissional como empresário bem sucedido certamente vai fazer a diferença para torna-lo um dos melhores prefeitos da história de Miracema.

Temos certeza que o novo prefeito vai enfrentar todos esses problemas com serenidade, competência e o entusiasmo cada vez maior que vem demonstrando a cada dia. Vai saber lidar muito bem com tudo isso e buscar as melhores soluções, bem como aplicar na hora certa a ousadia necessária para impulsionar o desenvolvimento que todos buscamos para o município.  

Boa sorte, Clovinho!