A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (2) a reforma ministerial e administrativa proposta pelo governo. Veja abaixo a lista com os novos nomes e suas respectivas pastas:
Ricardo Berzoini (PT) - Secretaria de Governo
Miguel Rossetto (PT) - Ministério do Trabalho e Previdência Social
Nilma Lino Gomes - Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Marcelo Castro (PMDB) - Ministério da Saúde
Aloizio Mercadante (PT) - Ministério da Educação
Jaques Wagner (PT) - Casa Civil
Aldo Rebelo (PCdoB) - Ministério da Defesa
Celso Pansera (PMDB) - Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação
Helder Barbalho (PMDB) - Ministério dos Portos
André Figueiredo (PDT) - Ministério das Comunicações
Ministérios que não sofreram alteração:
- Ministério das Cidades – Gilberto Kassab (PSD)
- Ministério da Cultura – Juca Ferreira (PT)
- Ministério do Desenvolvimento Agrário – Patrus Ananias (PT)
- Ministério do Desenvolvimento Social – Tereza Campello (PT)
- Ministério do Esporte – George Hilton (PRB)
- Ministério da Fazenda – Joaquim Levy
- Ministério da Integração Nacional – Gilberto Occhi (PP)
- Ministério da Justiça – José Eduardo Cardozo (PT)
- Ministério do Meio Ambiente – Izabella Teixeira
- Ministério de Minas e Energia – Eduardo Braga (PMDB)
- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Nelson Barbosa
- Ministério das Relações Exteriores – Mauro Vieira
- Ministério dos Transportes – Antonio Carlos Rodrigues (PR)
- Ministério do Turismo – Henrique Eduardo Alves (PMDB)
- Secretaria de Aviação Civil – Eliseu Padilha (PMDB)
- Secretaria de Comunicação Social - Edinho Silva (PT)
A presidenta Dilma Rousseff anunciou também um conjunto de medidas
administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30
secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite
de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na
remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e
de prestação de serviço. Os salários do presidente da República e do vice-presidente também
sofrerão o mesmo percentual de corte dos ministros.
A presidenta informou ainda que
serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte
de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos
gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados, tornando
obrigatória a criação de uma central de automóveis com o intuito de
reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.
“Com essas
iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos
contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo,
gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as
medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em
andamento", disse a presidenta.
"Vai propiciar, portanto, o
reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade
macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou.
Com informações e infográfico da Agência Brasil
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