sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Reforma ministerial anunciada hoje pela presidenta Dilma Rousseff

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (2) a reforma ministerial e administrativa proposta pelo governo. Veja abaixo a lista com os novos nomes e suas respectivas pastas:

Ricardo Berzoini (PT) - Secretaria de Governo

Miguel Rossetto (PT) - Ministério do Trabalho e Previdência Social

Nilma Lino Gomes - Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos

Marcelo Castro (PMDB) - Ministério da Saúde

Aloizio Mercadante (PT) - Ministério da Educação

Jaques Wagner (PT) - Casa Civil

Aldo Rebelo (PCdoB) - Ministério da Defesa

Celso Pansera (PMDB) - Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação

Helder Barbalho (PMDB) - Ministério dos Portos

André Figueiredo (PDT) - Ministério das Comunicações


Ministérios que não sofreram alteração:
- Ministério das Cidades – Gilberto Kassab (PSD)
- Ministério da Cultura – Juca Ferreira (PT)
- Ministério do Desenvolvimento Agrário – Patrus Ananias (PT)
- Ministério do Desenvolvimento Social – Tereza Campello (PT)
- Ministério do Esporte – George Hilton (PRB)
- Ministério da  Fazenda – Joaquim Levy
- Ministério da Integração Nacional – Gilberto Occhi (PP)
- Ministério da Justiça – José Eduardo Cardozo (PT)
- Ministério do Meio Ambiente – Izabella Teixeira
- Ministério de Minas e Energia – Eduardo Braga (PMDB)
- Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Nelson Barbosa
- Ministério das Relações Exteriores – Mauro Vieira
- Ministério dos Transportes – Antonio Carlos Rodrigues (PR)
- Ministério do Turismo – Henrique Eduardo Alves (PMDB)
- Secretaria de Aviação Civil – Eliseu Padilha (PMDB)
- Secretaria de Comunicação Social - Edinho Silva (PT)

A presidenta Dilma Rousseff anunciou também um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço. Os salários do presidente da República e do vice-presidente também sofrerão o mesmo percentual de corte dos ministros.

A presidenta informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados, tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com o intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.

"Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou. 

Com informações e infográfico da Agência Brasil

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