Estes dados estão subestimados se comparados com quadro
semelhante elaborado pelo Blog, disponível abaixo, com base em informações
estatísticas sobre a população, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e, também, com base em informações sobre a
quantidade de resíduos sólidos gerados por habitante nesses sete municípios, no
PERSRJ (Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio de Janeiro).
No mínimo, há uma incoerência em relação ao propósito do EIA -
documento que se propõe a detalhar informações sobre impacto ambiental,
presumidamente elaborado por técnicos e cientistas qualificados em diferentes
áreas do conhecimento humano. O EIA em questão não apresenta, juntamente com os
quadros estatísticos mostrando resultados de cálculos elaborados pelos
referidos técnicos, nenhuma memória de cálculo e, tampouco, cita a fonte dos
dados que foram trabalhados.
A partir dos dados apresentados pelo Blog, as
afirmações feitas no quadro da página 803, elaborado pelo EIA estão, portanto,
subestimadas. A real dimensão calculada da altura do maciço do aterro passaria de 63m para
75m (equivalente a um edifício de 28 andares), já acrescentada a mesma
tolerância de folga, obtida por Regra de Três, de acordo com o quadro do EIA. A
geração total de ton/25 anos passaria, na verdade, de 1.378.752,8 para
1.722.735,1 e a geração em M³ passaria de 1.969.646,8 para 2.352.275,3.
Dados
obtidos pelo Blog:
Conclusão:
Comparando-se os dados apresentados, verifica-se mais uma discrepância de dados do EIA-RIMA, que não se justifica por falta de memória de cálculo e fonte dos dados originais, o que foge aos propósitos de um documento que tem por objetivo prestar esclarecimentos sobre o projeto do aterro.
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