No Noroeste Fluminense, foram implantados 726 novos projetos, com
investimentos de R$ 1,5 milhão
O
acesso às novas tecnologias e à informação sobre boas práticas no campo
está fortalecendo cada vez mais a agricultura familiar fluminense. Os
incentivos do Programa Rio Rural, adequados às vocações e demandas
locais, contribuem para o aumento da renda do produtor rural e o
fortalecimento das cadeias produtivas. Apenas em 2013, R$ 4,2 milhões
foram investidos pelo programa, a fundo não reembolsável, para adoção de
projetos sustentáveis nas propriedades rurais. No total, o Rio Rural
alcançou neste ano a marca de R$ 23 milhões em incentivos diretos à
agricultura sustentável.
O secretário de Agricultura, Christino Áureo, destaca que os investimentos vão muito além dos incentivos. Em infraestrutura e saneamento rural, o Rio Rural desembolsou R$ 23,8 milhões em 2013, melhorando as condições de vida da população no campo. Com esses recursos, o Rio Rural adquiriu mais de cinco mil kits de saneamento, para implantação nas pequenas propriedades rurais.
Segundo Christino, o Rio Rural está entrando numa fase que contempla a adoção de novas práticas sustentáveis.
- O número de agricultores participantes do programa é cada vez maior e tende a crescer ainda mais, com a inclusão de novas microbacias em 2014 - afirmou.
Acesso a tecnologia
Apenas no Noroeste Fluminense, foram implantados 726 novos projetos, com investimentos de R$ 1,5 milhão. Além destes, 80 projetos grupais estão aprovados para a região.
- Estamos galgando outros níveis de desenvolvimento, formando estruturas maiores, com apoio às cadeias e fortalecimento dos grupos produtivos. Unidos, os produtores têm maior poder de barganha na compra dos insumos, maior volume de produção e melhor preço de venda - esclarece José Antônio Lopes Zampier, supervisor regional da Emater-Rio no Noroeste.
No Noroeste, serão entregues 26 microtratores, através de subprojetos grupais. Cada equipamento custa em torno de R$ 20 mil e o grupo adquire a carreta com recursos próprios, como contrapartida. Só em Porciúncula, serão cinco desses equipamentos.
- Hoje em dia, tecnologia é tudo. No tempo do meu avô tinha mão de obra sobrando, agora não temos mais. O microtrator transporta insumos para a plantação e carrega o café colhido. Uma facilidade que, sozinhos, não poderíamos ter - afirma Enio Marteline Telles, produtor de café da microbacia São Mamede. Antes, ele e os produtores vizinhos alugavam uma caminhonete para transportar a produção.
Qualidade de vida
O produtor Orlando da Silva Pereira, de 61 anos, acordava antes das cinco horas da manhã para fazer a ordenha manual de 15 vacas, e só terminava por volta das sete e meia. A rotina dele mudou com a aquisição de ordenhadeiras mecânicas, com recursos do Rio Rural.
- Ganhei mais uma hora de sono, de manhã, e outra hora de descanso na ordenha da tarde. Faço menos esforço físico, tenho mais energia para cuidar das vacas e organizar o sítio - disse, satisfeito.
Orlando mora na microbacia Córrego do São João Batista, em Bom Jesus do Itabapoana, e há 25 anos trabalha com pecuária leiteira. Na primeira fase de execução do Rio Rural, ele e outros cinco produtores vizinhos foram beneficiados por um projeto grupal para aquisição de tanque de resfriamento.
- Antes éramos dependentes de cooperativa, agora temos liberdade para escolher quem paga o melhor preço. A partir do tanque, passamos a ganhar 20% a mais no preço do leite, devido ao aumento de qualidade do produto e ao poder de barganha - afirma Welton Oliveira, 68 anos, produtor que também integra o grupo.
O rol de práticas do Rio Rural complementa os processos iniciados com o GEF. Em Bom Jesus do Itabapoana, um conjunto de ações integradas garante o suporte à cadeia do leite, principal atividade do município. Os produtores necessitavam o acesso a técnicas de manejo e equipamentos que aumentam a qualidade do leite, alternativas para suprir a mão de obra escassa, organização do grupo e apoio à comercialização.
- Estas demandas foram apontadas no DRP (Diagnóstico Rural Participativo) e a implantação de subprojetos, aliados à assistência técnica, estão dando ótimos resultados - diz Aerton Teixeira, técnico da Emater-Rio, executor do Rio Rural no Córrego São João Batista.
Imprensa RJ
O secretário de Agricultura, Christino Áureo, destaca que os investimentos vão muito além dos incentivos. Em infraestrutura e saneamento rural, o Rio Rural desembolsou R$ 23,8 milhões em 2013, melhorando as condições de vida da população no campo. Com esses recursos, o Rio Rural adquiriu mais de cinco mil kits de saneamento, para implantação nas pequenas propriedades rurais.
Segundo Christino, o Rio Rural está entrando numa fase que contempla a adoção de novas práticas sustentáveis.
- O número de agricultores participantes do programa é cada vez maior e tende a crescer ainda mais, com a inclusão de novas microbacias em 2014 - afirmou.
Acesso a tecnologia
Apenas no Noroeste Fluminense, foram implantados 726 novos projetos, com investimentos de R$ 1,5 milhão. Além destes, 80 projetos grupais estão aprovados para a região.
- Estamos galgando outros níveis de desenvolvimento, formando estruturas maiores, com apoio às cadeias e fortalecimento dos grupos produtivos. Unidos, os produtores têm maior poder de barganha na compra dos insumos, maior volume de produção e melhor preço de venda - esclarece José Antônio Lopes Zampier, supervisor regional da Emater-Rio no Noroeste.
No Noroeste, serão entregues 26 microtratores, através de subprojetos grupais. Cada equipamento custa em torno de R$ 20 mil e o grupo adquire a carreta com recursos próprios, como contrapartida. Só em Porciúncula, serão cinco desses equipamentos.
- Hoje em dia, tecnologia é tudo. No tempo do meu avô tinha mão de obra sobrando, agora não temos mais. O microtrator transporta insumos para a plantação e carrega o café colhido. Uma facilidade que, sozinhos, não poderíamos ter - afirma Enio Marteline Telles, produtor de café da microbacia São Mamede. Antes, ele e os produtores vizinhos alugavam uma caminhonete para transportar a produção.
Qualidade de vida
O produtor Orlando da Silva Pereira, de 61 anos, acordava antes das cinco horas da manhã para fazer a ordenha manual de 15 vacas, e só terminava por volta das sete e meia. A rotina dele mudou com a aquisição de ordenhadeiras mecânicas, com recursos do Rio Rural.
- Ganhei mais uma hora de sono, de manhã, e outra hora de descanso na ordenha da tarde. Faço menos esforço físico, tenho mais energia para cuidar das vacas e organizar o sítio - disse, satisfeito.
Orlando mora na microbacia Córrego do São João Batista, em Bom Jesus do Itabapoana, e há 25 anos trabalha com pecuária leiteira. Na primeira fase de execução do Rio Rural, ele e outros cinco produtores vizinhos foram beneficiados por um projeto grupal para aquisição de tanque de resfriamento.
- Antes éramos dependentes de cooperativa, agora temos liberdade para escolher quem paga o melhor preço. A partir do tanque, passamos a ganhar 20% a mais no preço do leite, devido ao aumento de qualidade do produto e ao poder de barganha - afirma Welton Oliveira, 68 anos, produtor que também integra o grupo.
O rol de práticas do Rio Rural complementa os processos iniciados com o GEF. Em Bom Jesus do Itabapoana, um conjunto de ações integradas garante o suporte à cadeia do leite, principal atividade do município. Os produtores necessitavam o acesso a técnicas de manejo e equipamentos que aumentam a qualidade do leite, alternativas para suprir a mão de obra escassa, organização do grupo e apoio à comercialização.
- Estas demandas foram apontadas no DRP (Diagnóstico Rural Participativo) e a implantação de subprojetos, aliados à assistência técnica, estão dando ótimos resultados - diz Aerton Teixeira, técnico da Emater-Rio, executor do Rio Rural no Córrego São João Batista.
Imprensa RJ
Um comentário:
Em Miracema os recursos não saem pq? Qtos estão na fila de espera?
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