As novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, que entraram em circulação ontem
(29), têm uma camada protetora contra sujeira, disse o diretor de
Administração do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Na solenidade de
lançamento das cédulas, ele explicou que a proteção tem como objetivo
impedir o desgaste rápido das notas, que são as mais manuseadas por
serem de baixo valor.
As cédulas de R$ 2 e de R$ 5 concluem o lançamento da nova família de
notas do real. De acordo com Lopes, a substituição das cédulas antigas
está mais adiantada nas notas de maior valor, cujas novas versões saíram
há três anos. Segundo o diretor do BC, 71,3% das cédulas de R$ 100 e
63,8% das de R$ 50 foram trocadas. Quanto às notas de R$ 20 e de R$ 10,
já foram substituídas 31,3% e 36,9%, respectivamente.
As novas cédulas trazem elementos adicionais de segurança, como
número escondido, marca-d'água e alto-relevo, já presentes nas de R$ 50 e
R$ 100 e de R$ 10 e R$ 20, lançadas respectivamente em 2010 e 2012.
O
número escondido – numeral com o valor da nota – fica visível quando a
cédula é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em local
com bastante luz. A marca-d’água revela o valor da nota e a imagem do
respectivo animal: a tartaruga marinha, na nota de R$ 2, e a garça, na
de R$ 5. O alto-relevo pode ser sentido pelo tato em diversas áreas da
parte da frente das cédulas.
As novas notas encerram o ciclo de substituições iniciado pela
autoridade monetária em 2010. Naquele ano, foram divulgadas imagens dos
seis novos modelos. As cédulas da segunda família do real trazem o valor
da nota no canto superior direito.
O Banco Central esclarece ainda que as notas antigas não perderão
valor. Elas serão substituídas gradualmente no dia a dia, conforme forem
tiradas de circulação por causa do desgaste natural.
Agência Brasil
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