Revista ''Lancet'' traça perfil da saúde do País
O Estado de S. Paulo - 10/05/2011
Uma série de estudos feita pela revista científica britânica Lancet sobre a saúde dos brasileiros sugere que governo amplie gastos na área, melhore a infraestrutura para reduzir a elevada dependência de serviços privados e reforce as ações para o combate à obesidade e à dengue. Os cientistas destacam a necessidade de ampliar o controle de propagandas de alimentos infantis, tabaco e outros produtos potencialmente prejudiciais, como álcool e refrigerantes com açúcar.
Preparado por um grupo de 29 pesquisadores brasileiros, o trabalho mostra - por meio da análise de uma série de estudos e dados estatísticos -que, embora o acesso da população brasileira aos serviços de saúde tenha aumentado, a qualidade do atendimento em muitas áreas ainda é ruim. Gastos públicos são menores que o ideal e, apesar do sucesso alcançado no controle de algumas doenças infecciosas, o País fracassou no controle da dengue e da leishmaniose.
Mesmo o programa de aids, sempre alvo de referências elogiosas, é visto como uma estratégia que precisa ser aprimorada - sobretudo com o aumento de recursos para diagnóstico e tratamento em municípios de pequeno e médio porte.
Entre os sucessos destacados pela série está a redução da mortalidade infantil, a interrupção da transmissão da doença de Chagas pelo inseto, a queda no índice de mortes por diarreia e cólera e o controle da doenças pelo uso de vacinas. Também é destacada a redução das infecções por hepatite A e B.
Uma série de estudos feita pela revista científica britânica Lancet sobre a saúde dos brasileiros sugere que governo amplie gastos na área, melhore a infraestrutura para reduzir a elevada dependência de serviços privados e reforce as ações para o combate à obesidade e à dengue. Os cientistas destacam a necessidade de ampliar o controle de propagandas de alimentos infantis, tabaco e outros produtos potencialmente prejudiciais, como álcool e refrigerantes com açúcar.
Preparado por um grupo de 29 pesquisadores brasileiros, o trabalho mostra - por meio da análise de uma série de estudos e dados estatísticos -que, embora o acesso da população brasileira aos serviços de saúde tenha aumentado, a qualidade do atendimento em muitas áreas ainda é ruim. Gastos públicos são menores que o ideal e, apesar do sucesso alcançado no controle de algumas doenças infecciosas, o País fracassou no controle da dengue e da leishmaniose.
Mesmo o programa de aids, sempre alvo de referências elogiosas, é visto como uma estratégia que precisa ser aprimorada - sobretudo com o aumento de recursos para diagnóstico e tratamento em municípios de pequeno e médio porte.
Entre os sucessos destacados pela série está a redução da mortalidade infantil, a interrupção da transmissão da doença de Chagas pelo inseto, a queda no índice de mortes por diarreia e cólera e o controle da doenças pelo uso de vacinas. Também é destacada a redução das infecções por hepatite A e B.
Um comentário:
Amigo Hélcio
Apenas confirma o que se está cansado de saber, mas que os responsáveis por isto insistem em mostrar o contrário.
Em que pese uma melhoria aqui e outra acolá, no geral, continua piorando.
Quando até a saúde particular não está sendo mais capaz de sustentar bons níveis de atendimentos como vinha fazendo, o que se esperar?
Consultas com médicos de planos estão demando com frequência mais de um mês de atecedência. Médicos de planos protestando publicamente contra baixas remunerações. Cafagestes cobrando caixa 2 para atender plano.
Emergências particulares superlotadas. Com frequência sem disponibilidade de leitos. Internações muito raramente etc. etc. etc.
Ou seja pagamos pela saúde pública que não temos e por isto pagamos pela particular, que está problemática.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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