ESTUDO SOBRE PRESERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA
O Ministério do Meio Ambiente, Conservation International do Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversitas, Instituto de Pesquisas Ecológicas, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e SEMAD / Instituto Estadual de Florestas-MG, elaboraram, em 2000, o documento “AVALIAÇÃO E AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA E CAMPOS SULINOS, no qual Miracema, Porciúncula e Raposo foram incluídos como áreas prioritárias, na classificação “Grupo Integrador II”.
Para acessar o Estudo clique aqui.
Eis a apresentação do Documento:
"O Brasil é o principal país entre aqueles detentores de megadiversidade, possuindo entre 15 e 20% do número total de espécies da Terra. Gerir essa formidável riqueza demanda ação urgente, fundamentada em consciência conservacionista e espelhada em políticas públicas que representem as aspirações da sociedade. Em busca desses objetivos, o Ministério do Meio Ambiente tem empreendido esforços que envolvem, além do fortalecimento do controle ambiental e do estímulo à adoção de práticas sustentáveis pela sociedade, a criação e consolidação de uma rede de áreas protegidas, com vistas à conservação in situ da nossa riqueza biológica. Para evitar, no entanto, a criação desordenada desses espaços, o Ministério vem fazendo uso de critérios científicos para a identificação de áreas prioritárias nos ecossistemas mais ameaçados. Esse novo paradigma que orienta as ações do MMA encontra na Mata Atlântica uma situação emblemática. A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados cobriam, à época do descobrimento, 1.360.000km2. Atualmente, apenas 8% da área do bioma preserva suas características bióticas originais. Apesar da devastação a que foi submetido, abriga ainda altíssimos níveis de riqueza biológica e de endemismos, como é exemplo o recorde mundial de diversidade de plantas lenhosas encontradas 458 espécies em um único hectare no sul da Bahia. Diante do estado atual de degradação do bioma Mata Atlântica, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o subprojeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade nos Biomas Floresta Atlântica e Campos Sulinos, no âmbito do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO. O subprojeto teve por objetivo a avaliação da biodiversidade e dos condicionantes socioeconômicos para sua utilização, identificando áreas prioritárias e estratégias para a conservação dos biomas. Para sua execução, o subprojeto contou com a parceria da Conservation International do Brasil; da Fundação Biodiversitas; da Fundação SOS Mata Atlântica; do Instituto de Pesquisas Ecológicas; da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo; da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais por intermédio do Instituto Estadual de Florestas. Após dois anos de trabalho, esse esforço foi coroado com a realização de um workshop, em agosto de 1999, na cidade de Atibaia, SP. O evento reuniu 198 especialistas de todo o país e resultou na identificação de 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade na região e na proposição de sugestões que vêm constituir o objeto dessa publicação. A relevância deste estudo para a política nacional de biodiversidade leva-nos a incorporar suas recomendações às metas institucionais do Ministério do Meio Ambiente, devendo as mesmas, por extensão, balizar ainda as ações dos demais órgãos governamentais e da sociedade na busca da conservação e utilização sustentável da Mata Atlântica. José Sarney Filho Ministro do Meio Ambiente
São José dos Ausentes, RS - Zig Koch"
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Eis a apresentação do Documento:
"O Brasil é o principal país entre aqueles detentores de megadiversidade, possuindo entre 15 e 20% do número total de espécies da Terra. Gerir essa formidável riqueza demanda ação urgente, fundamentada em consciência conservacionista e espelhada em políticas públicas que representem as aspirações da sociedade. Em busca desses objetivos, o Ministério do Meio Ambiente tem empreendido esforços que envolvem, além do fortalecimento do controle ambiental e do estímulo à adoção de práticas sustentáveis pela sociedade, a criação e consolidação de uma rede de áreas protegidas, com vistas à conservação in situ da nossa riqueza biológica. Para evitar, no entanto, a criação desordenada desses espaços, o Ministério vem fazendo uso de critérios científicos para a identificação de áreas prioritárias nos ecossistemas mais ameaçados. Esse novo paradigma que orienta as ações do MMA encontra na Mata Atlântica uma situação emblemática. A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados cobriam, à época do descobrimento, 1.360.000km2. Atualmente, apenas 8% da área do bioma preserva suas características bióticas originais. Apesar da devastação a que foi submetido, abriga ainda altíssimos níveis de riqueza biológica e de endemismos, como é exemplo o recorde mundial de diversidade de plantas lenhosas encontradas 458 espécies em um único hectare no sul da Bahia. Diante do estado atual de degradação do bioma Mata Atlântica, o Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o subprojeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade nos Biomas Floresta Atlântica e Campos Sulinos, no âmbito do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO. O subprojeto teve por objetivo a avaliação da biodiversidade e dos condicionantes socioeconômicos para sua utilização, identificando áreas prioritárias e estratégias para a conservação dos biomas. Para sua execução, o subprojeto contou com a parceria da Conservation International do Brasil; da Fundação Biodiversitas; da Fundação SOS Mata Atlântica; do Instituto de Pesquisas Ecológicas; da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo; da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais por intermédio do Instituto Estadual de Florestas. Após dois anos de trabalho, esse esforço foi coroado com a realização de um workshop, em agosto de 1999, na cidade de Atibaia, SP. O evento reuniu 198 especialistas de todo o país e resultou na identificação de 182 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade na região e na proposição de sugestões que vêm constituir o objeto dessa publicação. A relevância deste estudo para a política nacional de biodiversidade leva-nos a incorporar suas recomendações às metas institucionais do Ministério do Meio Ambiente, devendo as mesmas, por extensão, balizar ainda as ações dos demais órgãos governamentais e da sociedade na busca da conservação e utilização sustentável da Mata Atlântica. José Sarney Filho Ministro do Meio Ambiente
São José dos Ausentes, RS - Zig Koch"
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