quarta-feira, 24 de agosto de 2011

OAB LANÇA NA INTERNET O OBSERVATÓRIO DA CORRUPÇÃO

Foi disponibilizado na internet hoje, 24, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Observatório da Corrupção, que pretende ser o canal entre a sociedade e a OAB para o envio de denúncias de casos de corrupção pela população. O objetivo, segundo o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, é fazer pressão para que o Poder Judiciário dê prioridade aos processos envolvendo malversação de recursos públicos, tráfico de infuência e outros desvios que caracterizam a corrupção, julgando e punindo com maior celeridade os envolvidos.

Na página do Observatório da Corrupção na internet , além de denunciar, o cidadão também vai poder acompanhar o andamento dos casos de corrupção noticiados pela mídia. Na próxima semana, a OAB vai divulgar no portal uma relação dos principais processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As denúncias recebidas pela Ordem dos Advogados do Brasil serão monitoradas pela Comissão Nacional de Combate à Corrupção e os denunciantes têm a garantia do anonimato.

No lançamento do Observatório, Cavalcante informou que a OAB vai ajuizar no Supremo uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra os mecanismos da Lei Eleitoral que permitem o financiamento de campanha por empresas. “O embrião da corrupção reside no financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas,” disse Cavalcante.

- A sociedade brasileira precisa se conscientizar de que é a protagonista no combate a corrupção. A sociedade pode transformar, sim, por meio da legitima pressão que ela exerce nos poderes públicos . E ela [sociedade] deve mobilizar-se no sentido de combater essa pandemia que é a corrupção - disse o presidente da OAB.

(Com informações da Agência Brasil)

3 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amugo Hélcio

Muito oportuna, necessária e louvável tal iniciativa da OAB.

Mais do que nunca se faz urgente e necessário o combate à roubalheira desefreada e institucionalizada dos nossos impostos.

Que não fique apenas na intenção. Não falta o que processar. Diariamente há novidade no noticiário.

Ontem na Comissão de Constuição e Justiça do Senado houve um empate de 9 senados contra e 9 a favor do finaciamento púbico de campanha. Portanto a questão não é nada pacpifica.

Os a favor dizem ser a forma de moralizar o financiamento de campanha, reduzindo os custos da mesma. Os contra ser um esbanjamento de impostos, que não impedirá caixa 2 e outras maracutais.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Hélcio Granato Menezes disse...

Luiz Carlos,

Será que os que votaram contra não tem comprometimento com os poderosos financeiramente que bancam suas eleições?

Abraços,
Helcio

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Não temos saber para respondê-lo.

Sabemos contudo que tanto contra como a favor estão ilustres representantes da oposição e da situação.

O que nos parece importar é que a questão está muito controvércia entre os que acreditam que o financiamento público reduzirá o papel do poder econômico nas eleições, reduzindo seus custos, permindo mais eficaz fiscalização da Justiça eleitoral e favorecendo candidaturas e os que não acreditam nisto, alegando que nada impedirá que o poder econômico continue agindo clandestinamente, tornando o eleito muito mais vendido, sangrando-se, ainda mais os nossos impostos.

Não esqueçamos que finaciamento público já existe através dos fundos partidários e das ditas propragandas gratuitas no rédio e na TV nos intoxicando com o que não queremos ver. Ainda bem que podemos escapar para a TV por assinatura, onde não empesteiam.

Nenhum senador respeitável tanto contra como a favor, deixou de reconhecer que não é solução completa ao problema.

Note-se que os contra são a favor de se limitar o valor financeiro de doações às campanhas, o que também não impedirá os caixas 2.

Amigo moral e ética não é um nosso forte.

Observe que a província do Japão que padece com tragédia recente, vem de anunciar que está restituindo à Cruz Vermelha, parte substancial de doação financeira que dela recebeu por ter excedido às suas necessidades. No Brasil isto é inemaginável.

Se no Senado está assim o que se esperar na Câmara?

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.