OAB LANÇA NA INTERNET O OBSERVATÓRIO DA CORRUPÇÃO
Foi disponibilizado na internet hoje, 24, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Observatório da Corrupção, que pretende ser o canal entre a sociedade e a OAB para o envio de denúncias de casos de corrupção pela população. O objetivo, segundo o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, é fazer pressão para que o Poder Judiciário dê prioridade aos processos envolvendo malversação de recursos públicos, tráfico de infuência e outros desvios que caracterizam a corrupção, julgando e punindo com maior celeridade os envolvidos.
Na página do Observatório da Corrupção na internet , além de denunciar, o cidadão também vai poder acompanhar o andamento dos casos de corrupção noticiados pela mídia. Na próxima semana, a OAB vai divulgar no portal uma relação dos principais processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As denúncias recebidas pela Ordem dos Advogados do Brasil serão monitoradas pela Comissão Nacional de Combate à Corrupção e os denunciantes têm a garantia do anonimato.
No lançamento do Observatório, Cavalcante informou que a OAB vai ajuizar no Supremo uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra os mecanismos da Lei Eleitoral que permitem o financiamento de campanha por empresas. “O embrião da corrupção reside no financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas,” disse Cavalcante.
- A sociedade brasileira precisa se conscientizar de que é a protagonista no combate a corrupção. A sociedade pode transformar, sim, por meio da legitima pressão que ela exerce nos poderes públicos . E ela [sociedade] deve mobilizar-se no sentido de combater essa pandemia que é a corrupção - disse o presidente da OAB.
(Com informações da Agência Brasil)
Na página do Observatório da Corrupção na internet , além de denunciar, o cidadão também vai poder acompanhar o andamento dos casos de corrupção noticiados pela mídia. Na próxima semana, a OAB vai divulgar no portal uma relação dos principais processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As denúncias recebidas pela Ordem dos Advogados do Brasil serão monitoradas pela Comissão Nacional de Combate à Corrupção e os denunciantes têm a garantia do anonimato.
No lançamento do Observatório, Cavalcante informou que a OAB vai ajuizar no Supremo uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra os mecanismos da Lei Eleitoral que permitem o financiamento de campanha por empresas. “O embrião da corrupção reside no financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas,” disse Cavalcante.
- A sociedade brasileira precisa se conscientizar de que é a protagonista no combate a corrupção. A sociedade pode transformar, sim, por meio da legitima pressão que ela exerce nos poderes públicos . E ela [sociedade] deve mobilizar-se no sentido de combater essa pandemia que é a corrupção - disse o presidente da OAB.
(Com informações da Agência Brasil)
3 comentários:
Amugo Hélcio
Muito oportuna, necessária e louvável tal iniciativa da OAB.
Mais do que nunca se faz urgente e necessário o combate à roubalheira desefreada e institucionalizada dos nossos impostos.
Que não fique apenas na intenção. Não falta o que processar. Diariamente há novidade no noticiário.
Ontem na Comissão de Constuição e Justiça do Senado houve um empate de 9 senados contra e 9 a favor do finaciamento púbico de campanha. Portanto a questão não é nada pacpifica.
Os a favor dizem ser a forma de moralizar o financiamento de campanha, reduzindo os custos da mesma. Os contra ser um esbanjamento de impostos, que não impedirá caixa 2 e outras maracutais.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Luiz Carlos,
Será que os que votaram contra não tem comprometimento com os poderosos financeiramente que bancam suas eleições?
Abraços,
Helcio
Amigo Hélcio
Não temos saber para respondê-lo.
Sabemos contudo que tanto contra como a favor estão ilustres representantes da oposição e da situação.
O que nos parece importar é que a questão está muito controvércia entre os que acreditam que o financiamento público reduzirá o papel do poder econômico nas eleições, reduzindo seus custos, permindo mais eficaz fiscalização da Justiça eleitoral e favorecendo candidaturas e os que não acreditam nisto, alegando que nada impedirá que o poder econômico continue agindo clandestinamente, tornando o eleito muito mais vendido, sangrando-se, ainda mais os nossos impostos.
Não esqueçamos que finaciamento público já existe através dos fundos partidários e das ditas propragandas gratuitas no rédio e na TV nos intoxicando com o que não queremos ver. Ainda bem que podemos escapar para a TV por assinatura, onde não empesteiam.
Nenhum senador respeitável tanto contra como a favor, deixou de reconhecer que não é solução completa ao problema.
Note-se que os contra são a favor de se limitar o valor financeiro de doações às campanhas, o que também não impedirá os caixas 2.
Amigo moral e ética não é um nosso forte.
Observe que a província do Japão que padece com tragédia recente, vem de anunciar que está restituindo à Cruz Vermelha, parte substancial de doação financeira que dela recebeu por ter excedido às suas necessidades. No Brasil isto é inemaginável.
Se no Senado está assim o que se esperar na Câmara?
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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