A poluição e a
escassez de água praticamente provocaram o extermínio dos peixes naturais do
Ribeirão Santo Antônio. Eram “barrigudinhos”, lambaris, mandis, bagres, traíras, cascudos, canelas-de-moça,
sairus, bocarras e carás que povoavam o ribeirão. E em busca destes peixes para
se alimentarem, aves pescadoras como as garças-brancas, tanto a grande quanto a
pequena, garça-real, savacu, biguatinga, biguá, socozinho, socó-boi, martim-pescador-grande, martim-pescador-verde e martim-pescador-pequeno sempre estiveram
presentes nas margens do ribeirão.
biguatinga , biguá, socozinho e socó-boi |
martim-pescador-grande, martim-pescador-verde (fêmea), martim-pescador-verde (macho) e martim-pescador-pequeno |
Mas estes pássaros continuam nas margens do Ribeirão Santo Antônio, agora pescando tilápia. E como tem tilápia nas águas escuras do ribeirão. Estas da foto foram flagradas tomando sol na parte da manhã do dia.
Também são
muito frequentes no ribeirão outros pássaros em busca de alimento diferentemente
de peixe. São frangos-d’água, tanto o comum quanto o azul,
carão e jaçanã (ou piaçoca).
E como
tem lixo acumulado ao longo do leito do ribeirão no trecho após a cidade. Este
vem a ser um problema que somente a população poderá resolver. Se o povo não se
conscientizar da solução do problema, que vem a ser não jogar lixo tanto no
ribeirão quanto na rua, ou nos recantos próximos de estradas vicinais, para ser
carregado por chuvas para o leito da corrente fluvial, o trabalho que vem sendo feito no município de implantação e melhorias de sistemas públicos de esgotamento sanitário estará distante de ser denominado despoluição do Ribeirão Santo Antônio.
Obs.: atualizado em 23/08/2017, para inclusão dos martins-pescadores. Havia esquecido deles.
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