Na Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), as cotas serão
distribuídas para estudantes carentes em duas categorias: negros, pardos e
índios (20%) e estudantes oriundos da rede pública (20%). Os portadores de
deficiências terão 5%. No Cap-UERJ (Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues
da Silva), será adotado o mesmo critério de distribuição de cotas estabelecido
para a Faetec, além de redução, pela metade, das cotas de 50% já existentes destinadas a filhos
de servidores, sendo 12,5% para filhos de professores e 12,5% para filhos de
funcionários.
O projeto de lei 1.871/12, que cria cotas para admissão na Faetec e no Cap-UERJ,
vinculados à Secretaria estadual de Ciência e Tecnologia, foi sancionado pelo
governador Sergio Cabral nesta segunda-feira (15).
De acordo com a nova lei, será considerado carente o candidato cuja
renda familiar mensal per capita corresponda a um salário mínimo e meio.
Além disso, estão garantidas as reservas em todos os turnos. Será criada também
pela Uerj uma Comissão Permanente de Avaliação do Sistema, que enviará
anualmente um relatório à Comissão de Educação da Alerj, como forma de garantir
resultados acadêmicos satisfatórios.
- A nova lei demonstra a preocupação que o Estado tem com os estudantes
mais carentes e com a qualidade do ensino que será oferecido a esses alunos.
Essa é uma maneira de assegurar que todo cidadão tenha as mesmas oportunidades
de adquirir o conhecimento que vai levá-lo a garantir seu futuro - afirmou o
secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca.
- Somos totalmente favoráveis à lei de cotas, que se destina a reservar
uma quantidade de vagas na Faetec tanto para a rede pública de ensino quanto
para as minorias. Ambos os grupos formam a parcela da população que mais
precisa do apoio do Estado, que também precisa ter acesso aos bons serviços
oferecidos. O Ensino Técnico oferecido pela Rede Faetec não somente ensina o
cidadão, mas também dá uma profissão e encaminha para o mercado de trabalho -
disse o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica, Celso Pansera.
Com informações da Imprensa RJ
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