Governo Federal vai estudar redução da pobreza no campo no Estado do Rio
Descobrir a causa da redução na pobreza no campo de 28% para 5% no Riode Janeiro, entre 1990 e 2010, será tarefa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE). Os pesquisadores querem saber, principalmente, se projetos de desenvolvimento sustentável em microbacias hidrográficas fizeram o índice de pobreza cair.
De acordo com o Subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, no período, de maneira geral, a extrema pobreza também caiu no estado de 9% para 4%. Mas na zona rural, como a queda foi mais acentuada, pode refletir inúmeras questões. "Não sabemos se foi o programa, se houve uma migração para as cidades ou se os pobres morrem de fome".
A ideia da secretaria é pesquisar projeto em vários estados como o Rio de Janeiro, para traçar um modelo de política pública que possa ser desenvolvido em todo o país. Para isso, um acordo foi assinado na última sexta-feira, com a Secretaria de Estado de Agricultura.
No Rio, o programa de destaque é o Rio Rural, que oferece capacitação técnica e repassa para agricultores familiares até R$ 7 mil. Desde 2006, em parceria com o Banco Mundial (Bird), investe cerca de US$ 90 milhões em projetos produtivos em microbacias hidrográficas em 54 municípios, beneficiando 40 mil famílias e protegendo 300 mil hectares.
"O Rio Rural permite ao agricultor entender como a sua atividade influencia todo o ecossistema da bacia. O faz perceber como é preciso proteger as nascentes, não desmatar e ainda assim ter um lucro maior", explicou a coordenadora técnica do Rio Rural, Helga Hissa.
De acordo com o ministro da SAE, Moreira Franco, para a produção conjunta de estudos e pesquisas, a cooperação técnica com a secretaria já começou. Nos próximos meses, os técnicos elaborarão um cronograma de ações. "Seria um pouco leviano apontar um prazo final. A equipe que vai traçar isso na elaboração do plano de ação", explicou sobre os prazos.
Antecipando as linhas gerais da pesquisa, Paes de Barros disse que serão comparadas práticas de agricultores atendidos pelo programa com os que vão entrar na próxima fase, em 2012.
No ano que vem, a secretaria de Agricultura espera contar com um empréstimo de US$ 100 mil do Banco Mundial, complementados com U$ 40 mil do governo estadual, para ampliar o Rio Rural.
(Com informações da Agência Brasil – texto de Isabela Vieira)
De acordo com o Subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, no período, de maneira geral, a extrema pobreza também caiu no estado de 9% para 4%. Mas na zona rural, como a queda foi mais acentuada, pode refletir inúmeras questões. "Não sabemos se foi o programa, se houve uma migração para as cidades ou se os pobres morrem de fome".
A ideia da secretaria é pesquisar projeto em vários estados como o Rio de Janeiro, para traçar um modelo de política pública que possa ser desenvolvido em todo o país. Para isso, um acordo foi assinado na última sexta-feira, com a Secretaria de Estado de Agricultura.
No Rio, o programa de destaque é o Rio Rural, que oferece capacitação técnica e repassa para agricultores familiares até R$ 7 mil. Desde 2006, em parceria com o Banco Mundial (Bird), investe cerca de US$ 90 milhões em projetos produtivos em microbacias hidrográficas em 54 municípios, beneficiando 40 mil famílias e protegendo 300 mil hectares.
"O Rio Rural permite ao agricultor entender como a sua atividade influencia todo o ecossistema da bacia. O faz perceber como é preciso proteger as nascentes, não desmatar e ainda assim ter um lucro maior", explicou a coordenadora técnica do Rio Rural, Helga Hissa.
De acordo com o ministro da SAE, Moreira Franco, para a produção conjunta de estudos e pesquisas, a cooperação técnica com a secretaria já começou. Nos próximos meses, os técnicos elaborarão um cronograma de ações. "Seria um pouco leviano apontar um prazo final. A equipe que vai traçar isso na elaboração do plano de ação", explicou sobre os prazos.
Antecipando as linhas gerais da pesquisa, Paes de Barros disse que serão comparadas práticas de agricultores atendidos pelo programa com os que vão entrar na próxima fase, em 2012.
No ano que vem, a secretaria de Agricultura espera contar com um empréstimo de US$ 100 mil do Banco Mundial, complementados com U$ 40 mil do governo estadual, para ampliar o Rio Rural.
(Com informações da Agência Brasil – texto de Isabela Vieira)
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