domingo, 20 de julho de 2014

Aumentam casos de febre maculosa no Noroeste Fluminense

Douglas Correa - Repórter da Agência Brasil     Edição: Valéria Aguiar

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta para o aumento de casos de febre maculosa, no noroeste fluminense, onde ocorreram três óbitos: dois em Varre-Sai e um em Natividade, além de 85 casos suspeitos nos municípios de Natividade, Varre-Sai, mais de Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana.

A febre maculosa é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que pode evoluir para formas mais graves. Após ser infectado, o indivíduo pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sintomas da doença como: febre alta, máculas (vermelhidão da pele), que originam o nome da doença, cefaleia, dores musculares, dores nas articulações e inapetência. A doença tem tratamento quando diagnosticada precocemente. 

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, devido ao alerta e necessidade de efetuar uma avaliação mais profunda, técnicos da vigilância epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem fazendo coleta para análise do carrapato, que pode ser encontrado em cães, cavalos e capivaras.

Segundo ele, a febre maculosa é de difícil controle e existe a possibilidade de ocorrência de surto nas localidades notificadas, as secretarias já foram alertadas e à medida que novos casos vão surgindo serão feitas orientações específicas aos moradores e organizações de serviços médicos. 

A população precisa se prevenir e adotar algumas medidas que podem evitar a infestação do carrapato. "Ao andar em áreas campestres, com mato alto, recomenda-se o uso de calças compridas, meias e botas para evitar o contato do parasita com a pele e, assim, a possível picada, além de roupas claras, que facilitam a visualização do carrapato", disse Chieppe.

Um comentário:

Rachel Bruno Siqueira disse...

Hélcio, o carrapato precisa agarrar e sugar animal CONTAMINADO COM A DOENÇA.
Por que surgiu em ITAIPAVA há anos pela 1ª vez?
É comum a doença em locais onde há TRÂNSITO, PRINCIPALMENTE, DE CAVALOS SEM CONTROLE DA VIGILÂNCIA E DEFESA SANITÁRIA.
E Miracema e Região é muito comum a troca de cavalos entre pessoas SEM NENHUM EXAME E ATÉ COM OUTRAS CIDADES DAS SERRAS PETRÓPOLIS E TERESÓPOLIS; compra e doação de Amigos, feito o transporte no meio da noite e/ou estradas de terra, SEM ACESSO DA FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA!!!
É urgente rever estes PROCEDIMENTOS NA REGIÃO. Já falei isto com um dos responsáveis, mas não tenho credibilidade por ser parente muito próxima...
Abraços, boa noite e qualquer PALESTRA que quiserem a EMBRAPA daqui de JUIZ DE FORA, que sempre me deu assistência no controle dos CARRAPATOS E MUITO MATERIAL PARA ESTUDO, Dra. MÁRCIA PRATA, já ofereceu inúmeras vezes para dar estas PALESTRAS GRATUITAMENTE AÍ, mas a LIA não achou necessário:
Rachel Bruno