Douglas Correa - Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar
A Superintendência de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro alerta para o aumento de casos de febre maculosa, no noroeste
fluminense, onde ocorreram três óbitos: dois em Varre-Sai e um em
Natividade, além de 85 casos suspeitos nos municípios de Natividade,
Varre-Sai, mais de Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana.
A
febre maculosa é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por
um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que
pode evoluir para formas mais graves. Após ser infectado, o indivíduo
pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sintomas da
doença como: febre alta, máculas (vermelhidão da pele), que originam o
nome da doença, cefaleia, dores musculares, dores nas articulações e
inapetência. A doença tem tratamento quando diagnosticada precocemente.
De
acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, devido ao alerta e
necessidade de efetuar uma avaliação mais profunda, técnicos da
vigilância epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem
fazendo coleta para análise do carrapato, que pode ser encontrado em
cães, cavalos e capivaras.
Segundo ele, a febre maculosa é de
difícil controle e existe a possibilidade de ocorrência de surto nas
localidades notificadas, as secretarias já foram alertadas e à medida
que novos casos vão surgindo serão feitas orientações específicas aos
moradores e organizações de serviços médicos.
A população
precisa se prevenir e adotar algumas medidas que podem evitar a
infestação do carrapato. "Ao andar em áreas campestres, com mato alto,
recomenda-se o uso de calças compridas, meias e botas para evitar o
contato do parasita com a pele e, assim, a possível picada, além de
roupas claras, que facilitam a visualização do carrapato", disse
Chieppe.
Hélcio, o carrapato precisa agarrar e sugar animal CONTAMINADO COM A DOENÇA.
ResponderExcluirPor que surgiu em ITAIPAVA há anos pela 1ª vez?
É comum a doença em locais onde há TRÂNSITO, PRINCIPALMENTE, DE CAVALOS SEM CONTROLE DA VIGILÂNCIA E DEFESA SANITÁRIA.
E Miracema e Região é muito comum a troca de cavalos entre pessoas SEM NENHUM EXAME E ATÉ COM OUTRAS CIDADES DAS SERRAS PETRÓPOLIS E TERESÓPOLIS; compra e doação de Amigos, feito o transporte no meio da noite e/ou estradas de terra, SEM ACESSO DA FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA!!!
É urgente rever estes PROCEDIMENTOS NA REGIÃO. Já falei isto com um dos responsáveis, mas não tenho credibilidade por ser parente muito próxima...
Abraços, boa noite e qualquer PALESTRA que quiserem a EMBRAPA daqui de JUIZ DE FORA, que sempre me deu assistência no controle dos CARRAPATOS E MUITO MATERIAL PARA ESTUDO, Dra. MÁRCIA PRATA, já ofereceu inúmeras vezes para dar estas PALESTRAS GRATUITAMENTE AÍ, mas a LIA não achou necessário:
Rachel Bruno