MODERNIZAÇÃO DA LAVOURA DE CAFÉ DO NOROESTE FLUMINENSE
O Noroeste fluminense é o maior produtor de café do Estado do Rio. Em 2010 foi produzido na região 71% do café de todo o Estado. Com 40% da produção do Estado, Varre Sai é o maior produtor. Em 2º lugar Porciúncula, com 17%, e em 4º Bom Jesus do Itabapoana, com 12%. O 3º lugar no Estado coube a Bom Jardim (15%).
O Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, está concluindo a instalação de 16 unidades de lavadores e descascadores de café nos municípios de Varre-Sai e Porciúncula, beneficiando mais de 340 agricultores familiares. Resultado da parceria entre os Governos Federal, Estadual e Municipal, a implantação destes equipamentos irá aumentar a qualidade do café, agregando 40% a mais no valor venal do produto.
As máquinas foram fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a secretaria estadual de Agricultura determinou a instalação através da execução de subprojetos grupais do Rio Rural, que fornece todo o material para a obra, com apoio técnico da Emater-Rio. A prefeitura disponibiliza as máquinas para terraplanagem e o suporte necessário. A contrapartida dos produtores rurais é o pagamento da mão de obra utilizada para construção das unidades – cerca de R$ 7 mil, divididos entre o grupo ou associação.
A instalação requer obra de engenharia civil, elétrica, hidráulica e de águas residuárias, com custo de R$ 30 mil por unidade. Os projetos foram elaborados pelos técnicos extensionistas da Emater-Rio. Serão usados 2 mil litros de água por dia em cada equipamento, com sistema de reaproveitamento. A água passará por um processo de decantação em caixas e voltará às máquinas. No fim do dia, os resíduos serão usados como fertirrigador em pastos e lavouras, sem causar danos ao ambiente.
Em Varre-Sai, maior produtor de café do Estado, são 9 unidades em 4 microbacias. Para o secretário municipal de Agricultura, Tobias Rafael Pelegrini, os equipamentos terão impacto positivo para a renda do município.
- Serão gerados ao menos 9 empregos diretos, porque os produtores terão de contratar alguém para operar a máquina. Além disso, com o produto valorizado, a arrecadação municipal é maior. Todos sairão ganhando - afirmou Tobias.
Uma das unidades está sendo implantada na microbacia Varre-Sai, localidade Santa Cruz, para atender 30 agricultores que formam a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Santa Cruz I. O local escolhido pelo grupo para a instalação foi o sítio Bela Vista, de José Maria Pelegrini. Ele conta que quando o Cogem se reuniu para discutir as condições necessárias para a instalação dos equipamentos, todos concordaram imediatamente.
- Sempre vendemos café de baixa qualidade. Agora poderemos competir de igual para igual com os grandes produtores - lembrou José Maria.
Assim como em Varre-Sai, o café é a principal atividade de Porciúncula, onde estão sendo instaladas 7 unidades em 2 microbacias, atendendo a 88 produtores organizados em associações.
- Há uns 10 anos, preocupava-se em plantar grande quantidade de café. Atualmente, o foco está na pós-colheita, investindo na qualidade do produto e não na quantidade. Daí a importância destes equipamentos - esclareceu o secretário de agricultura de Porciúncula, Marcos André Jogaib.
Morador da comunidade Arataca, na microbacia Bonsucesso, Marcos Fernando Menezes é um dos beneficiados. Integrante do Cogem e da Associação local, ele explicou os benefícios do processo.
- Os descascadores aceleram a secagem, e isto diminui a fermentação do café, aumentando a qualidade do produto. Ganharemos mais tempo e teremos de contratar mais pessoas para realizar a colheita - disse Menezes.
Os técnicos extensionistas e supervisores locais Miguel Engelhardt (Varre-Sai) e Ademir das Virgens (Porciúncula) acompanham a implantação, que está na fase de conclusão das obras de alvenaria. As exigências para o licenciamento ambiental foram atendidas.
O Rio Rural também está instalando secadores de café nas áreas próximas aos descascadores. Através de subprojetos grupais, 3 secadores serão instalados em Varre-Sai e 4 em Porciúncula. O objetivo é completar o processamento do café, que passará primeiro pelos lavadores e descascadores. Sem estes equipamentos, o café fica 25 dias no terreiro para secar. Quando tudo estiver funcionando, serão apenas 5 dias para a secagem.
No final de março a parceria entregou três unidades de lavadores e descascadores de café aos produtores rurais das microbacias Córrego do Pirapetinga e Córrego do Lambari, em Bom Jesus do Itabapoana. No total, serão 19 lavadores e descascadores de café entregues pelo Rio Rural, com investimento de R$ 750 mil.
Os equipamentos foram comprados há mais de 6 anos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mas os produtores não tinham recursos para instalá-los. Através do programa Rio Rural, a secretaria de Agricultura custeou a instalação e a prefeitura deu a contrapartida necessária para que as unidades possam entrar em funcionamento.
Com informações do Ipeadata e da Imprensa RJ.
Postagem sobre a instalação de secadores mecânicos de café em Porciúncula e Varre-Sai, pelo Rio Rural
O Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, está concluindo a instalação de 16 unidades de lavadores e descascadores de café nos municípios de Varre-Sai e Porciúncula, beneficiando mais de 340 agricultores familiares. Resultado da parceria entre os Governos Federal, Estadual e Municipal, a implantação destes equipamentos irá aumentar a qualidade do café, agregando 40% a mais no valor venal do produto.
As máquinas foram fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a secretaria estadual de Agricultura determinou a instalação através da execução de subprojetos grupais do Rio Rural, que fornece todo o material para a obra, com apoio técnico da Emater-Rio. A prefeitura disponibiliza as máquinas para terraplanagem e o suporte necessário. A contrapartida dos produtores rurais é o pagamento da mão de obra utilizada para construção das unidades – cerca de R$ 7 mil, divididos entre o grupo ou associação.
A instalação requer obra de engenharia civil, elétrica, hidráulica e de águas residuárias, com custo de R$ 30 mil por unidade. Os projetos foram elaborados pelos técnicos extensionistas da Emater-Rio. Serão usados 2 mil litros de água por dia em cada equipamento, com sistema de reaproveitamento. A água passará por um processo de decantação em caixas e voltará às máquinas. No fim do dia, os resíduos serão usados como fertirrigador em pastos e lavouras, sem causar danos ao ambiente.
Em Varre-Sai, maior produtor de café do Estado, são 9 unidades em 4 microbacias. Para o secretário municipal de Agricultura, Tobias Rafael Pelegrini, os equipamentos terão impacto positivo para a renda do município.
- Serão gerados ao menos 9 empregos diretos, porque os produtores terão de contratar alguém para operar a máquina. Além disso, com o produto valorizado, a arrecadação municipal é maior. Todos sairão ganhando - afirmou Tobias.
Uma das unidades está sendo implantada na microbacia Varre-Sai, localidade Santa Cruz, para atender 30 agricultores que formam a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Santa Cruz I. O local escolhido pelo grupo para a instalação foi o sítio Bela Vista, de José Maria Pelegrini. Ele conta que quando o Cogem se reuniu para discutir as condições necessárias para a instalação dos equipamentos, todos concordaram imediatamente.
- Sempre vendemos café de baixa qualidade. Agora poderemos competir de igual para igual com os grandes produtores - lembrou José Maria.
Assim como em Varre-Sai, o café é a principal atividade de Porciúncula, onde estão sendo instaladas 7 unidades em 2 microbacias, atendendo a 88 produtores organizados em associações.
- Há uns 10 anos, preocupava-se em plantar grande quantidade de café. Atualmente, o foco está na pós-colheita, investindo na qualidade do produto e não na quantidade. Daí a importância destes equipamentos - esclareceu o secretário de agricultura de Porciúncula, Marcos André Jogaib.
Morador da comunidade Arataca, na microbacia Bonsucesso, Marcos Fernando Menezes é um dos beneficiados. Integrante do Cogem e da Associação local, ele explicou os benefícios do processo.
- Os descascadores aceleram a secagem, e isto diminui a fermentação do café, aumentando a qualidade do produto. Ganharemos mais tempo e teremos de contratar mais pessoas para realizar a colheita - disse Menezes.
Os técnicos extensionistas e supervisores locais Miguel Engelhardt (Varre-Sai) e Ademir das Virgens (Porciúncula) acompanham a implantação, que está na fase de conclusão das obras de alvenaria. As exigências para o licenciamento ambiental foram atendidas.
O Rio Rural também está instalando secadores de café nas áreas próximas aos descascadores. Através de subprojetos grupais, 3 secadores serão instalados em Varre-Sai e 4 em Porciúncula. O objetivo é completar o processamento do café, que passará primeiro pelos lavadores e descascadores. Sem estes equipamentos, o café fica 25 dias no terreiro para secar. Quando tudo estiver funcionando, serão apenas 5 dias para a secagem.
No final de março a parceria entregou três unidades de lavadores e descascadores de café aos produtores rurais das microbacias Córrego do Pirapetinga e Córrego do Lambari, em Bom Jesus do Itabapoana. No total, serão 19 lavadores e descascadores de café entregues pelo Rio Rural, com investimento de R$ 750 mil.
Os equipamentos foram comprados há mais de 6 anos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mas os produtores não tinham recursos para instalá-los. Através do programa Rio Rural, a secretaria de Agricultura custeou a instalação e a prefeitura deu a contrapartida necessária para que as unidades possam entrar em funcionamento.
Municípios produtores de café no Noroeste fluminense
Com informações do Ipeadata e da Imprensa RJ.
Postagem sobre a instalação de secadores mecânicos de café em Porciúncula e Varre-Sai, pelo Rio Rural
2 comentários:
São muito interessantes essas informações que vc tem divulgado sobre a agricultura do NOF, pois dá para se ter uma visão dos municípios no contexto... É uma análise importante, sobretudo em época de campanha eleitoral.
[deletei a outra msg para corrigir um erro grave de português] rsrs
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