quarta-feira, 13 de março de 2013

G1: Funcionárias denunciam trabalho análogo à escravidão em Pádua, RJ

Usina de reciclagem era na mesma área do lixão de Pádua (Foto: Jornal Opção do Noroeste)
Mulheres alegam más condições de trabalho e humilhações.
Empresa não pagou salários e, segundo MT, está inadimplente.

Más condições de higiene, assédio moral, falta de equipamentos de proteção e problemas com pagamentos. Esses são alguns dos problemas listados por funcionárias de uma usina de reciclagem, que funcionava anexo ao lixão de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. Segundo informações das funcionárias, que não quiseram se identificar por medo de represálias, as condições de trabalho na usina eram desumanas. A Prefeitura de Santo Antônio de Pádua verificou a situação e fechou a usina, que já havia sido autuada pelo Ministério do Trabalho.

Segundo relatos das trabalhadoras, a usina funcionava há cerca de três anos, no entanto, desde que teve os trabalhos encerrados, nenhum responsável apareceu para conversar com os funcionários. A usina de reciclagem era terceirizada pela prefeitura e, por causa das irregularidades, não teve o contrato renovado. 

Com isso, cerca de 20 operários estão sem emprego desde janeiro e não receberam os direitos trabalhistas.

“Eu tenho netas que eu crio e dependem do meu dinheiro para tudo. Estou fazendo bicos para conseguir levar comida pra casa. Não temos ninguém para recorrer. A minha carteira de trabalho está presa aqui e eu não posso procurar serviço em outro lugar porque ela ainda está assinada. Eu tenho quase dois anos de trabalho na usina e não recebi nada. Eles ainda falaram que se a gente quisesse ir embora, era só pedir demissão e abrir mão dos nossos direitos”, disse uma das funcionárias.

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