terça-feira, 26 de março de 2013

Secretário de Saúde vê duplicidade de funções em hospitais do Noroeste


O Governo do Estado estima investir R$ 15 milhões por ano no projeto de reestruturação da área de saúde do Noroeste Fluminense. O anúncio foi feito pelo vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, em reunião com os prefeitos da região, nesta terça-feira (26/03), em Raposo, distrito de Itaperuna.
- Uma das soluções seria o funcionamento de consórcios de saúde, com apoio aos hospitais de referência. Temos que incentivar as especialidades e também resolver essa questão de dívidas trabalhistas das unidades, para que elas sejam habilitados a receber recursos da União e governo estadual. Vamos pedir recursos para o governador. Acredito que RS 15 milhões não é um valor alto se vamos atender uma população de 300 mil pessoas - afirmou o vice-governador.

A reunião ocorreu um dia depois de a equipe da secretaria visitar dez municípios e percorrer 12 unidades de saúde integradas ao Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI). O objetivo era conhecer as fragilidades e potencialidades das unidades de cada região, a fim de traçar perfis de atendimento para cada um deles.
Reconhecendo os desafios a serem enfrentados na área da saúde, Luiz Fernando Pezão, enfatizou que é preciso incentivar a criação de hospitais de referência para melhor investir os recursos e fixar médicos na região.
O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, concedeu um prazo de 45 dias para que o grupo de trabalho dos prefeitos e seus respectivos secretários municipais de saúde entreguem propostas de serviço e redesenho da rede de atenção. Entre as necessidades de hospitais de referência, Côrtes citou as especialidades de obstetrícia, oftalmologia e ortopedia.
- Vimos que há hospitais fazendo a mesma coisa e até disputando pacientes e médicos. Há problemas fáceis de serem resolvidos. Uma ideia seria, por exemplo, criar uma maternidade com UTI-neonatal. É melhor levar a mãe até uma unidade melhor equipada. Faremos propostas pilotos e o Estado entra com recursos novos, além de ajudarmos a orientar a população e mostrar que vão ganhar melhores serviços - afirmou o secretário de Saúde.
O vice-governador aproveitou a oportunidade para sugerir que o secretário crie o Cartão Saúde. A ideia seria cadastrar a população para ter conhecimento sobre em quais unidades o cidadão está buscando atendimento.
- Com o Cartão Saúde ficaria mais fácil repassar recursos. Vamos colocar dinheiro do Faperj nisso. Não deve ser difícil de criar e vai ajudar muito - disse Pezão.

Com informações da Imprensa RJ

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