quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Minc diz que começará só no final do mês obras emergenciais contra enchentes na região serrana e no noroeste do Rio

Minc espera que a reunião que ocorrerá esta noite com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o governador Sergio Cabral Filho, garanta recursos compartilhados para a realização de obras mais estruturais no noroeste do estado, para resolução dos problemas de inundações.

“São três desvios de rios e um reservatório grande que vão, definitivamente, resolver os problemas de inundação”. Outra obra grande na região, com recursos federais e estaduais, é a recuperação dos canais de Campos, visando impedir enchentes nas áreas situadas entre Campos e São Francisco do Itabapoana e São João da Barra, em torno da Lagoa Feia. Minc destacou que vários canais já foram recuperados, envolvendo recursos no valor de R$ 100 milhões.

A expectativa do secretário é licitar as novas obras agora, para que elas possam ser iniciadas entre abril e maio próximos. Carlos Minc destacou ainda a necessidade de ser construída uma barragem em Minas Gerais, porque, segundo ele, boa parte do volume de água que chega ao estado do Rio vem de Minas. “O Rio Muriaé está dentro de uma bacia hidrográfica federal”, lembrou.

No noroeste do estado, foram criados 15 hortos municipais e foi feita a dragagem em 30 rios e córregos, de forma preventiva, por meio do projeto de desassoreamento e limpeza Limpa Rio, para evitar o aumento do nível de água. As obras, a partir de agora, terão como foco o desvio de rios que passam no meio de várias cidades”. O Rio Muriaé é um desses exemplos, tendo seu curso iniciado em Minas Gerais e, depois, passando pelos municípios de Lajes do Muriaé, Itaperuna e Italva, no estado do Rio.

O desvio do Rio Muriaé envolve investimentos de R$ 40 milhões e conta com recursos federais e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).

Fonte: Agência Brasil - 05/01/2012 - 17h29

Um comentário:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

É de pasmar como os erros se perpetuem, ano após anos, como se não tivessemos tempo para corrigir.

O TCU deixou bem claro que tanto nos socorros a emergências como nas prevenções às mesmas contunuamos agindo muito mais na improvisação subjetiva do que fundamentados e estudos técnicos, econômicos e sociais.

Em verdade contuinuamos não querendo investir em estudos, projetos e financiamentos, que deveriam estar na pratileira a espera da decisão política de implementa-los.

Em geral temos dinheiro mas sem saber devidamente ao que. Para aplica-lo fazemos qualquer coisa. Não se pode perde-lo pelo fato de não sabemer o que de melhor fazer com ele. Prato feito à corrupção e outras fraucaturas.

Até quando será necessário que nossos municípios entendam isto?

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.