Indústrias das regiões norte e noroeste fluminense sofrem prejuízo de R$ 30 milhões com as enchentes de janeiro
As enchentes ocorridas este mês, no Rio de Janeiro, causaram um prejuízo de R$ 30 milhões para cerca de 1.470 indústrias da transformação localizadas nas regiões norte e noroeste fluminense. Os dados constam da pesquisa Impacto das Chuvas no Norte e Noroeste Fluminense, de 2 a 17 de janeiro, divulgada hoje (24) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O chefe da Divisão de Pesquisas da entidade, Cesar Bedran, disse à Agência Brasil que o ponto de partida para o cálculo foram as perdas sofridas pela amostra de 261 indústrias entrevistadas. Dessas, 53,3% informaram ter sido afetadas pelas chuvas, com destaque para a área de produção (91,4% das empresas); vendas (68%); e administrativa (27%).
Cerca de 57,6% das indústrias acreditam, entretanto, que terão a produção normalizada até o dia 9 de fevereiro, enquanto 42,4% relataram já ter retomado o funcionamento. A maior parte das indústrias é de micro e pequeno porte (95,8%). A maioria (42,9%) está localizada no município de Campos dos Goytacazes.
Os principais problemas apontados foram dificuldade de escoamento da produção (57,6%), recebimento de matéria-prima (56,1%) e funcionários que não conseguiram chegar à empresa (53,2%), mostrou a sondagem. “A gente perguntou quanto tempo as empresas foram afetadas pelas chuvas na produção e a média foi 12 dias”, disse Bedran. Do total de indústrias atingidas, 68% tiveram condições de quantificar as perdas provocadas pelas chuvas, completou.
Para a maioria das empresas consultadas (47,5%), a solução do problema das chuvas passa pela implementação de políticas de planejamento urbano. “Na sequência, vêm melhorias no escoamento da água (44,6%), cuidado em relação ao leito dos rios (40,3%), além de investimento em estradas e impedir a ocupação irregular pela população. São todos itens que fazem parte do planejamento urbano”, ressaltou.
O problema é recorrente nas duas regiões fluminenses. “Dois terços das empresas já sofreram perdas, em anos anteriores, por causa das chuvas”. De acordo com a pesquisa, 15,3% revelaram terem sido impactadas pelas enchentes de 1997 a 2006; 39,8% em 2007; 49,5% em 2008; e 35,5% em 2009 e 2010.
Fonte: Agência Brasil - 24/01/2012 - 19h21
O chefe da Divisão de Pesquisas da entidade, Cesar Bedran, disse à Agência Brasil que o ponto de partida para o cálculo foram as perdas sofridas pela amostra de 261 indústrias entrevistadas. Dessas, 53,3% informaram ter sido afetadas pelas chuvas, com destaque para a área de produção (91,4% das empresas); vendas (68%); e administrativa (27%).
Cerca de 57,6% das indústrias acreditam, entretanto, que terão a produção normalizada até o dia 9 de fevereiro, enquanto 42,4% relataram já ter retomado o funcionamento. A maior parte das indústrias é de micro e pequeno porte (95,8%). A maioria (42,9%) está localizada no município de Campos dos Goytacazes.
Os principais problemas apontados foram dificuldade de escoamento da produção (57,6%), recebimento de matéria-prima (56,1%) e funcionários que não conseguiram chegar à empresa (53,2%), mostrou a sondagem. “A gente perguntou quanto tempo as empresas foram afetadas pelas chuvas na produção e a média foi 12 dias”, disse Bedran. Do total de indústrias atingidas, 68% tiveram condições de quantificar as perdas provocadas pelas chuvas, completou.
Para a maioria das empresas consultadas (47,5%), a solução do problema das chuvas passa pela implementação de políticas de planejamento urbano. “Na sequência, vêm melhorias no escoamento da água (44,6%), cuidado em relação ao leito dos rios (40,3%), além de investimento em estradas e impedir a ocupação irregular pela população. São todos itens que fazem parte do planejamento urbano”, ressaltou.
O problema é recorrente nas duas regiões fluminenses. “Dois terços das empresas já sofreram perdas, em anos anteriores, por causa das chuvas”. De acordo com a pesquisa, 15,3% revelaram terem sido impactadas pelas enchentes de 1997 a 2006; 39,8% em 2007; 49,5% em 2008; e 35,5% em 2009 e 2010.
Fonte: Agência Brasil - 24/01/2012 - 19h21
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