segunda-feira, 30 de março de 2015

Royalties: Prefeitos do Norte e Noroeste Fluminense vão à ALERJ

O Palácio Tiradentes, no Rio de janeiro, foi o antigo prédio do Congresso
Nacional, entre 1926 e 1960, e é a atual sede da ALERJ
O presidente eleito da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), Dr. Aluízio (PV), prefeito de Macaé, será recebido pelo presidente da ALERJ, deputado Jorge Picciani (PMDB), na próxima segunda-feira (30/03), às 16h. Em pauta, os impactos da crise do petróleo na região e a redução de repasses do Governo para os 11 municípios produtores de petróleo. Em Macaé, a queda dos rapasses de royalties chegou a 50% no mês de março. “No ano passado o município recebia R$ 40 milhões de royalties por mês, em média. Este mês, o valor caiu para R$ 20 milhões”, afirmou o prefeito.

Aluízio disse ainda que muitos municípios podem entrar em solvência. “O cenário é muito ruim e a população precisa entender que a situação é grave. Uma das propostas é buscar a antecipação dos royalties na média do que foi repassado em 2014 durante dois anos, pois foi com esses números que foram feitas as peças orçamentárias desse ano”, adianta.
 
As cidades que compõem a organização são: Campos de Goytacazes, Quissamã, Macaé, Búzios, Arraial do Cabo, Casimiro de Abreu, Niterói, Rio das Ostras, São João da Barra, Carapebus e Cabo Frio. Dr. Aluízio toma posse na Ompetro no dia 17 de abril.

Picciani receberá, também, na quarta-feira, às 10h, uma comitiva de prefeitos do Noroeste Fluminense para falar da grave crise financeira que também afeta essas cidades. São elas: Itaperuna, Porciúncula, Laje do Muriaé, Natividade, Varre e Sai, Bom Jesus do Itabapoana, Santo Antonio de Pádua, Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Italva, São José de Ubá. Também estarão no grupo dois prefeitos do Norte Fluminense: Luiz Fenemê, da cidade de São Fidélis, e Gegê Cantarino, da cidade Cardoso Moreira.

“Vivemos um momento extremamente delicado. A crise da Petrobras, somada ao novo cenário internacional, em que a Opep derrubou o barril do petróleo para minar os investimentos em xisto e pré-sal, impuseram uma realidade econômica nova. Isso afetou diretamente o nosso estado, maior produtor de petróleo do Brasil. Essa indústria é fundamental para a vida do Rio, assim como a água é para a vida. O parlamento está disposto a dialogar e encontrar saídas para esta difícil situação”, afirma Picciani.

Com informações e foto da Rádio ALERJ

Um comentário:

Hélcio Granato Menezes disse...

Da Agência Brasil:

O presidente da Alerj prometeu empenho político para ajudar os municípios no Congresso. "Talvez possa o Congresso Nacional legislar, criando uma situação específica que possa agasalhar e permitir que os prefeitos não sejam enquadrados na LRF transitoriamente. Acho uma proposta justa, na qual eles poderão lograr êxito", disse Picciani.