População da zona rural diminui
As pequenas cidades seguiram a tendência de urbanização do país, mas isso não se traduziu, necessariamente, em uma economia mais dinâmica para o município. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE), a taxa de urbanização da população aumentou de 81% para 84% na última década.
Em Nova Canaã Paulista, no interior de São Paulo, a população rural ainda é predominante, mas o município segue a tendência de maior urbanização. No ano 2000, os moradores da região urbana representavam 33,1% da população da cidade. Pelo último censo, a população urbana avançou para 41,6%.
Tendência semelhante segue a pequena Cássia dos Coqueiros, cuja população urbana cresceu de 58% do total dos moradores da cidade no ano 2000 para 68,1% no ano passado.
Em nenhum dos dois municípios, porém, a migração dos habitantes para a zona urbana foi resultado um processo de dinamização da economia na região mais central da cidade.
O agricultor Gustavo Paes, de 28 anos, por exemplo, deixou o sítio no qual morava na zona rural de Cássia dos Coqueiros e passou a morar na área urbana há cerca de três anos. Continuou, porém, com a atividade que sempre exerceu desde que começou a trabalhar: o cultivo de braquiária, semente de capim. Paes nasceu em Arthur Nogueira e mora em Cássia dos Coqueiros desde os dez anos de idade, quando chegou à cidade com os pais.
Ele conta que se mudou para a parte urbana quando se casou. Atualmente, reside numa casa alugada e diariamente vai ao campo para cuidar das plantações. O agricultor decidiu morar na região central da cidade para facilitar o trabalho de sua mulher, que é professora, embora ela não esteja exercendo a profissão no momento.
Tanto em Cássia dos Coqueiros como em Nova Canaã Paulista a taxa de urbanização da população aumentou porque o ritmo de redução dos moradores da zona rural foi maior do que o do crescimento dos habitantes na área urbana.
Em Cássia dos Coqueiros o número de habitantes da zona urbana aumentou 7,5% enquanto a população da área rural caiu 30,6%. Em Nova Canaã Paulista a quantidade de moradores da parte urbana teve uma expansão de 7,1% enquanto a do campo apresentou queda de 25,7%.
Altamente dependentes das transferências de recursos federais, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as cidades muito pequenas acabam não registrando nenhum impacto em suas receitas com a queda de população.
O FPM é rateado entre os municípios de acordo com o número de habitantes. O coeficiente mínimo, porém, de 0,6% é aplicado a todos os municípios com até 10.188 habitantes. As prefeituras costumam acompanhar a contagem de moradores nos levantamentos do IBGE para não reduzir sua conta de participação no FPM. Cidades que estão bem abaixo do limite mínimo de 10.188 habitantes, porém, acabam não sofrendo impacto com a redução de população. Como sua arrecadação própria é baixa, a máquina administrativa não sente a queda de receitas tributárias com a evasão de moradores.
As prefeituras que percebem aumento de população na cidade, porém, passam a ter preocupação maior não só em receber maiores cotas dos repasses federais como também em atrair empreendimentos para elevar a arrecadação própria. Isso porque o aumento de população gera demandas e custos maiores em serviços públicos.
As informações são de o Valor Econômico.
Para ver postagem sobre POPULAÇÃO RESIDENTE NA ZONA RURAL DO NOROESTE FLUMINENSE, clique no título.
Em Nova Canaã Paulista, no interior de São Paulo, a população rural ainda é predominante, mas o município segue a tendência de maior urbanização. No ano 2000, os moradores da região urbana representavam 33,1% da população da cidade. Pelo último censo, a população urbana avançou para 41,6%.
Tendência semelhante segue a pequena Cássia dos Coqueiros, cuja população urbana cresceu de 58% do total dos moradores da cidade no ano 2000 para 68,1% no ano passado.
Em nenhum dos dois municípios, porém, a migração dos habitantes para a zona urbana foi resultado um processo de dinamização da economia na região mais central da cidade.
O agricultor Gustavo Paes, de 28 anos, por exemplo, deixou o sítio no qual morava na zona rural de Cássia dos Coqueiros e passou a morar na área urbana há cerca de três anos. Continuou, porém, com a atividade que sempre exerceu desde que começou a trabalhar: o cultivo de braquiária, semente de capim. Paes nasceu em Arthur Nogueira e mora em Cássia dos Coqueiros desde os dez anos de idade, quando chegou à cidade com os pais.
Ele conta que se mudou para a parte urbana quando se casou. Atualmente, reside numa casa alugada e diariamente vai ao campo para cuidar das plantações. O agricultor decidiu morar na região central da cidade para facilitar o trabalho de sua mulher, que é professora, embora ela não esteja exercendo a profissão no momento.
Tanto em Cássia dos Coqueiros como em Nova Canaã Paulista a taxa de urbanização da população aumentou porque o ritmo de redução dos moradores da zona rural foi maior do que o do crescimento dos habitantes na área urbana.
Em Cássia dos Coqueiros o número de habitantes da zona urbana aumentou 7,5% enquanto a população da área rural caiu 30,6%. Em Nova Canaã Paulista a quantidade de moradores da parte urbana teve uma expansão de 7,1% enquanto a do campo apresentou queda de 25,7%.
Altamente dependentes das transferências de recursos federais, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as cidades muito pequenas acabam não registrando nenhum impacto em suas receitas com a queda de população.
O FPM é rateado entre os municípios de acordo com o número de habitantes. O coeficiente mínimo, porém, de 0,6% é aplicado a todos os municípios com até 10.188 habitantes. As prefeituras costumam acompanhar a contagem de moradores nos levantamentos do IBGE para não reduzir sua conta de participação no FPM. Cidades que estão bem abaixo do limite mínimo de 10.188 habitantes, porém, acabam não sofrendo impacto com a redução de população. Como sua arrecadação própria é baixa, a máquina administrativa não sente a queda de receitas tributárias com a evasão de moradores.
As prefeituras que percebem aumento de população na cidade, porém, passam a ter preocupação maior não só em receber maiores cotas dos repasses federais como também em atrair empreendimentos para elevar a arrecadação própria. Isso porque o aumento de população gera demandas e custos maiores em serviços públicos.
As informações são de o Valor Econômico.
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