segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Governo paulista prefere estrangeiros à Petrobras
A candidata à presidência Dilma Rousseff cobrou do adversário do PSDB, José Serra, a tentativa do governo de São Paulo de barrar a compra, pela Petrobras, da Gas Brasiliano, fornecedora de gás natural no interior do estado.
No debate entre os presidenciáveis promovido hoje pela Rede TV e o jornal Folha de São Paulo, Dilma lamentou que o governo de São Paulo tenha feito oposição à compra, embora a Petrobras tenha oferecido o melhor preço na disputa.
Segundo ela, o governo paulista recorreu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a operação, o que poderia beneficiar uma empresa japonesa.
As informações são do dilma13.com.br
Histórico
Em 27/05/2010 a Petrobras e a italiana Eni anunciaram acordo para a venda, à estatal brasileira, da distribuidora de gás canalizado Gas Brasiliano (GBD), que opera no interior do Estado de São Paulo. A operação, de US$ 250 milhões, marca a estreia da estatal brasileira no mercado paulista de gás, o maior do País. Para a Eni, representa o fim de suas atividades nos segmentos de comercialização de combustíveis no mercado brasileiro.
"Esse foi um grande negócio para a Petrobrás, porque enriquece a sua participação no setor de gás. Ainda que a distância entre a Gas Brasiliano e a líder do setor (Comgás) seja grande, a companhia amplia o seu poder de barganha, sobretudo porque cria uma alternativa para escoar o insumo", comentou a professora do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, Virgínia Parente.
Fonte do histórico: jornal O Estado de S. Paulo

3 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Não é de hoje que temos lei e um orgão púbuco para evitar que o consumidor fique sumetido a monopólios.

Não são raros os casos de empresas privadas que não abtiveram aprovação de compra e até de fusão de empresas, ou titeveram que se submeter a exigências desinteressantes para conseguirem aprovação.

Porque a Petrobrás que já detem um bárbaro monomopólio nos negócios fundamentais do petróleo deva poder expandir os seus negócios na distruição de combustível, única área que ainda há livre concorrência.

O que importa não que fornece e sim quem melhor o faz pelo menor preço. É isto que tem de intereçar ao consumidor.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória,

Hélcio Granato Menezes disse...

Luiz Carlos,
Não haveria monopólio, pois a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) é a líder do setor, conforme foi dito pela professora Virgínia Parente.
Foi decisão política privatista mesmo do governo de São Paulo.
Abraços, Hélcio

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Hélcio

Estatístimo é uma política como o privatismo.

Opções de governo amplamente testadas em todo mundo por longo tempo.

Não são crimes para se penalizar ninguém.

Os maiores exemplos de estítismos estão nos paises ex-comunistas, em geral, com retundantes fracaços. Todos, em maior ou menor grau, já abertos ao privatismo, como saida ao futuro. O mais destacado a respeito é a China.

No Brasil já deu exuberantes sucessos. Comparce-se nossa telecomunicações estaias de ontem com as de hoje. Não tâo exuberantes compare-se as ferrovias. Todas as estatais davam prezuizos ao tesouro. Hoje dão renda.

Veja mesmo o caso da CVRD, sem dúvida a mais bem sucedida estatal brasileira. O que era e o que é?

Somos pela máxima estatização possível como a melhor saída ao Brasil. Voltemos à política do Império quando só se admitia a estatização a serviço de utilidade de público, ao qual não houvesse empresário interessado.

Acabe-se com o monopólio absurdo da Petrobrás, permitindo-se a implantação no Brasil de empresas ao refino que possam adquirir petróleo como e onde bem entendão. Veremos como os oreços exorbitantes que hoje pagamos cairão.

Que a Petrobrás deixe de ser majestoso cabide de empregos para políticos sem qualificações aos seus negócios e, pior, sem lhe prestar serviço algum.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.