terça-feira, 16 de abril de 2013

Sistema de cotas é implantado na Faetec e no Cap-UERJ

Na Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), as cotas serão distribuídas para estudantes carentes em duas categorias: negros, pardos e índios (20%) e estudantes oriundos da rede pública (20%). Os portadores de deficiências terão 5%. No Cap-UERJ (Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silva), será adotado o mesmo critério de distribuição de cotas estabelecido para a Faetec, além de redução, pela metade, das cotas de 50% já existentes destinadas a filhos de servidores, sendo 12,5% para filhos de professores e 12,5% para filhos de funcionários.

O projeto de lei 1.871/12, que cria cotas para admissão na Faetec e no Cap-UERJ, vinculados à Secretaria estadual de Ciência e Tecnologia, foi sancionado pelo governador Sergio Cabral nesta segunda-feira (15).

De acordo com a nova lei, será considerado carente o candidato cuja renda familiar mensal per capita corresponda a um salário mínimo e meio. Além disso, estão garantidas as reservas em todos os turnos. Será criada também pela Uerj uma Comissão Permanente de Avaliação do Sistema, que enviará anualmente um relatório à Comissão de Educação da Alerj, como forma de garantir resultados acadêmicos satisfatórios.

- A nova lei demonstra a preocupação que o Estado tem com os estudantes mais carentes e com a qualidade do ensino que será oferecido a esses alunos. Essa é uma maneira de assegurar que todo cidadão tenha as mesmas oportunidades de adquirir o conhecimento que vai levá-lo a garantir seu futuro - afirmou o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca.

- Somos totalmente favoráveis à lei de cotas, que se destina a reservar uma quantidade de vagas na Faetec tanto para a rede pública de ensino quanto para as minorias. Ambos os grupos formam a parcela da população que mais precisa do apoio do Estado, que também precisa ter acesso aos bons serviços oferecidos. O Ensino Técnico oferecido pela Rede Faetec não somente ensina o cidadão, mas também dá uma profissão e encaminha para o mercado de trabalho - disse o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica, Celso Pansera.

Com informações da Imprensa RJ

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