sábado, 17 de julho de 2010

SILVICULTURA

Uma nova alternativa à geração de emprego e renda é o setor da silvicultura econômica no território Fluminense, como o plantio de eucalipto, para a produção de papel e indústria moveleira e produção de matéria prima inclusive para biocombustível. O mapeamento de áreas já foi feito e conta com apoio do projeto de lei, que institui o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) no Rio de Janeiro. O desenvolvimento florestal ganhou, este ano, um novo reforço com a aprovação do Projeto de Lei 383/07 que tornou mais rigorosa a silvicultura em território Fluminense, melhorando a competitividade para atrair projetos. A nova lei favorece plantações industriais de eucalipto, seringueira, bambu e pinho no interior do Estado. Como compensação, as empresas deverão plantar em média 20 hectares de espécies de Mata Atlântica para cada 100 hectares de monocultura implantada.

FOMENTO PARA A PLANTAÇÃO À SERINGUEIRAS – PROJETO LÁTEX

De acordo com a Pesagro/Embrapa, o Sul e o Noroeste Fluminense apresentam excelentes condições climáticas e de solo para o plantio da seringueira, que é uma das culturas que mais gera renda e emprego no campo. O preço do látex vem subindo no mercado internacional e o Brasil importa 2/3 do que consome. A expectativa é reduzir a dependência de importação da matéria prima, ampliando o plantio para mil hectares nos próximos dois anos, gerando 250 empregos, incentivando a agricultura familiar e fomentando a industrialização da borracha no Estado. As principais ações do Projeto incluem o desenvolvimento de novos jardins clonais e viveiros de mudas em parceria com as prefeituras; a realização de seminários de sensibilização e divulgação das oportunidades de investimentos oferecidas pela seringueira e a capacitação de técnicos e da mão-de-obra (sangradores);

Nota: Texto extraído do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – Volume 3, elaborado pela SEPLAG. O Plano completo pode ser acessado aqui.

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