O aterro sanitário não elimina o impacto do lixo no meio ambiente como querem fazer crer os interessados neste projeto em Miracema; apenas reduz estes impactos ambientais como vazamentos de líquidos e gases; contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos; riscos aos animais selvagens; tem limite de quantidade de camadas de lixo; há presença de ratos, moscas e transmissão de doenças; e tem alto custo econômico na implantação e na manutenção, que se não for muito bem fiscalizado acaba sendo negligenciado, haja vista as multas que são aplicadas aos concessionários que vemos nos jornais. Miracema é um dos poucos municípios da região que apresenta condições ambientais melhores. A vinda deste aterro pra cá certamente vai piorar em muito a qualidade do meio ambiente do município e da comunidade. Temos que deter isso de alguma forma. Vamos todos para a mobilização programada para o dia 24.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
O macaco e o papagaio não vão deixar que o aterro sanitário seja instalado em Miracema
Fotos feitas por Helcio Granato Menezes nas matas do Conde
Os protocolos do Inea preconizam que em áreas de habitat de animais ameaçados de extinção não podem ser instalados aterros sanitários. Confiando nisso, acreditamos que a pretensa construção de aterro sanitário na região do Conde não vai se concretizar, haja vista que nas matas nos arredores do local do projeto existem dois animais ameaçados de extinção; o papagaio chauá (Amazona rhodocorytha) e o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita). O chauá está classificado na categoria Em Perigo de Extinção da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas, também conhecida como Lista Vermelha da IUCN ou, em inglês, IUCN Red List ou Red Data (fonte: WikiAves). O sagui-da-serra-escuro também está na mesma categoria de ameaça de extinção do chauá (fonte: ICMBio).
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Um comentário:
Excelente estamos.juntos.nessa
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