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sexta-feira, 1 de agosto de 2025
ICMS Ecológico (ano fiscal 2025) repassados aos municípios do NOF recuam 7,20% no primeiro semestre do ano
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Após 50 anos, onça-pintada é registrada nas matas de Valença, no Rio
Publicado em 29/07/2025 - 09:39
Rio de Janeiro
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Foto: Inea/Divulgação |


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Registro de onça-pintada feito no Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença - Inea/Divulgação |
domingo, 27 de julho de 2025
Reconhecimento do Jongo como patrimônio chega a 20 anos com festas


A manutenção dessa expressão cultural afro-brasileira característica da região sudeste do Brasil, que reúne ritmo com a percussão de tambores, dança e os versos dos cantos também conhecidos como pontos, se deve, e muito, pela transmissão dos saberes de geração em geração, por meio da comunicação oral ou oralidade, do gestual e da materialidade dos instrumentos musicais.
“Dos mais velhos para os mais novos. Até pouco tempo atrás, criança não podia dançar. Os mais velhos não permitiam porque muitas coisas eram tratadas nas rodas de Jongo através do canto, coisas sérias de busca da liberdade. As crianças não participavam, mas hoje em dia, nós trabalhamos com as crianças, justamente para não perder a nossa raiz e a tradição”, revelou à Agência Brasil, a Mestra Fatinha, 69 anos, uma das lideranças e matriarcas do Jongo do Pinheiral, que segundo ela foi reconhecido há seis meses foi reconhecido como patrimônio imaterial do estado do Rio de Janeiro.
“A história preta é oral. Para ser jongueiro tem que fazer vivência. A gente não aprende o Jongo em livro, por isso a gente fala que as nossas comunidades são tradicionais. A gente aprende no dia a dia. O Jongo faz parte da nossa vida”, apontou a Mestra.
“É uma expressão que tem espiritualidade também, não é religião mas tem uma força espiritual importante de união dos jongueiros e de homenagem aos seus antepassados que chegaram [ao Brasil] escravizados no século 19”, acrescentou a professora do Laboratório de História Oral da Universidade Federal Fluminense (UFF), Martha Abreu, em entrevista à Agência Brasil.

Crianças
Apesar de as crianças não terem permissão para participar das rodas, Mestra Fatinha esteve presente desde cedo por causa da sua estatura física. Ela e as irmãs eram muito altas já com dez anos. “A gente foi para o Jongo muito cedo. É uma vida dentro do Jongo. As crianças que conheci criança, cresceram e hoje me chamam de vovó do Jongo”, contou, acrescentando que a mãe dela, Constância Oliveira Santos, também matriarca está com 92 anos, enquanto Deric, um menino da comunidade, aos 4 anos, já é um jongueirinho. “A família dele é descendente direta dos escravizados da fazenda. Ele está vindo aí, a mãe dança, a avó dança, a bisavó dançava e ele está vindo, uma gracinha o Deric”, comentou.
A presença dessa manifestação cultural é forte no Vale do Rio Paraíba e se mantém em cinco comunidades centenárias dos municípios de Barra do Piraí, Piraí, Valença, Pinheiral e Vassouras, no sul do Rio de Janeiro, entre elas, o tradicional Jongo do Pinheiral, que surgiu da manifestação das pessoas escravizadas da Fazenda São José dos Pinheiros, que pertencia à família Breves. O local é considerado como a origem do jongo.
Mestra Fatinha contou que o local, uma das maiores fazendas de café do Brasil, teve mais de 3 mil negros escravizados. “Uma das maiores famílias escravocratas do Vale do Café”, pontuou.

Dia Estadual do Jongo
No Rio de Janeiro, se comemora neste dia 26 de julho o Dia Estadual do Jongo, não por acaso, é também o Dia de Senhora Sant’Ana, mãe de Maria e avó de Jesus Cristo, sincretizada como Nanã nas religiões de matriz afro-brasileira. “Uma homenagem à ancestralidade feminina, às pretas velhas jongueiras, avós que souberam abençoar e nutrir as novas gerações com uma forma de expressão hoje consagrada como patrimônio cultural do Brasil”, informou o site do Centro de Referência de Estudo Afro do Sul Fluminense (Creasf) do Jongo de Pinheiral.
Também chamado de congo ou caxambu, o Jongo é uma manifestação característica da região sudeste do Brasil, segundo a Mestra Fatinha, que tem mais de 40 anos de militância pela divulgação e preservação da cultura do Jongo, o nome varia conforme o local em que se desenvolveu. No Espírito Santo, por exemplo, é jongo ou congo. No Morro do Salgueiro, na zona norte do Rio de Janeiro, é Caxambu, nome dado também em Minas Gerais e no Morro da Serrinha, em Madureira, também zona norte da capital, é Jongo.
Festejos
É justamente no Dia Estadual do Jongo que começam as festividades de 2025. Neste sábado (26), mestres, mestras e jongueiros estarão reunidos no 4º Encontro de Jongos do Vale do Café, no Parque das Ruínas de Pinheiral, local onde o Jongo nasceu, durante a escravidão nos cafezais e área que pertenceu a família de Joaquim de Souza Breves, o maior senhor de escravizados da região. “A gente recebe muita gente aqui, pessoas que gostam mesmo da cultura do jongo. É um dia maravilhoso de reencontros e encontros, nossos tambores tocando o tempo todo da abertura até o final”, indicou a Mestra Fatinha.
O 4º Encontro vai reunir cerca de 400 lideranças de Jongo e mestres de mais de 18 comunidades e quilombos tradicionais dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Primeiramente tem o impacto econômico de gerar emprego, renda e trabalho com o turismo étnico. Fora isso tem o impacto simbólico extremamente importante que foi o povo preto que construiu com seus próprios braços a área do café e sustentou a economia brasileira no ciclo do café, foram milhões de escravizados que chegaram no Cais do Valongo [região portuária do Rio de Janeiro] e subiram para os cafezais, que são justamente os antepassados desses mestres de jongo que vão estar aqui”, disse o músico, pesquisador e coordenador do encontro, Marcos André Carvalho, em entrevista à Agência Brasil, acrescentando que a prefeitura de Pinheiral cedeu o Parque para que o jongo do Pinheiral realize ali as suas atividades culturais.
“Isso também é uma virada histórica de superação. Aquele espaço que escravizou os antepassados dessas mulheres negras e mestras, hoje é dirigido por elas e ali vai ser construído o parque temático sobre a história do negro no Vale do Café”, completou.
De acordo com Marcos André, o planejamento do parque temático está em andamento e o projeto executivo para a criação do espaço foi selecionado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
“Ali vai ter o Museu do Jongo, a Escola de Jongo, um restaurante de comidas étnicas e um centro turístico de visitação. A inauguração é para 2027, mas o projeto executivo já está sendo elaborado com recursos do PAC, porque fomos selecionados pelo governo federal para este projeto do parque”, informou.
“Está na hora do Brasil devolver para o povo negro do Vale do Café toda a riqueza que construiu o Brasil através da venda do café para o mundo inteiro durante o Brasil colônia. Tantos anos depois da Abolição essas comunidades ainda não têm os seus museus, os seus centros de visitação e as suas escolas de jongo. Pinheiral já deu o primeiro passo”, pontuou.

Samba
A professora Martha Abreu, disse que o Jongo é considerado um dos pais do samba carioca porque as pessoas migraram para a capital do Rio e sem recursos financeiros foram morar em periferias uma vez que “a abolição não trouxe reparação”.
“Tem grupos importantes na Serrinha em Madureira, no Salgueiro, já teve na Mangueira, no Estácio, diversos morros. Essa bagagem cultural é tão importante que esses que chegaram são fundadores das escolas de samba. Em contato com a modernidade, no Rio de Janeiro todas as escolas mais antigas têm jongueiros na sua fundação. O próprio Império Serrano, a Mangueira, a Portela e o Salgueiro nem se conta, é um Jongo incrível. É Caxambu. Lá grande parte da comunidade veio de Minas Gerais e lá eles chamam caxambu”, informou a professora da UFF.
Dentro da Semana do Patrimônio Histórico Nacional, as festas pelos 20 anos do reconhecimento dessa manifestação cultural, vão continuar entre 14 e 16 de agosto, no Encontro de Jongueiros, que promete transformar a Praça Tiradentes, no centro do Rio, em um grande quilombo, com a presença de cerca de 18 comunidades de Jongo e, aproximadamente, 400 jongueiros.
A programação inclui rodas de Jongo, shows de samba, oficinas com mestres, um seminário no Teatro Carlos Gomes, exposição fotográfica na praça e o lançamento do projeto Museu do Jongo, que será um portal com mais de 5 mil fotos e vídeos sobre comunidades de Jongo. Além disso haverá as estreias de dois curtas-metragens dirigidos por Marcos André: Jongo do Vale do Café e Mestres do Patrimônio Imaterial do Estado do Rio.
“A gente quer lotar a Praça Tiradentes. Vai ser o grande momento da celebração desses 20 anos, com as rodas de jongo, no dia 16, de graça, na Praça Tiradentes”, disse Marcos André.
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Caxambu de Miracema
Mas o Caxambu também se apresenta em outras festas na cidade e região, como nos dias de São Pedro, Santo Antônio e São João Batista.
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Festival do Vale do Café leva música a fazendas históricas do Rio
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Capela da fazenda Florença - Foto Cristina Índio do Brasil |


Neste ano, o violonista e compositor maranhense Turíbio Santos será homenageado pelo festival, que terá espetáculos gratuitos de música instrumental, erudita e popular, espalhados por praças, fazendas históricas e igrejas centenárias da região conhecida como o Vale do Café. Estão incluídas as cidades de Pinheiral, Barra do Piraí, Piraí, Rio das Flores, Vassouras, Valença e Engenheiro Paulo de Frontin.
Além do homenageado Turíbio Santos, a programação terá a cantora e instrumentista Nilze Carvalho. Ela será convidada especial de Marcel Powell, violonista de destaque na música brasileira contemporânea.
Entre outros espetáculos, estão previstas também apresentações do pianista Felipe Naim, do saxofonista, compositor e produtor musical Leo Gandelman, da harpista, cantora e compositora Cristina Braga e do violonista e compositor Ulisses Rocha.
Fazendas históricas

Mesa posta na Fazenda Florença Foto: Cristina Indio do Brasil
Nas fazendas em estilo colonial que fazem parte da programação do festival, os visitantes terão contato direto com a história da região e do Brasil. Uma delas é a Fazenda Florença, em Conservatória, distrito de Valença, onde será a abertura do festival, às 14h desta sexta-feira, com um concerto de piano de Felipe Naim.
Na sequência o público fará uma visita à sede, que é uma casa histórica de influência neoclássica, com uma guia vestida com figurino da época colonial.
“A fazenda é muito procurada por causa desta parte histórica e arquitetônica. As pessoas que estão vindo nos contratar para fazer esta visita guiada. Se visitarem outras fazendas da região, vão ver que cada uma tem uma arquitetura distinta”, explicou o proprietário da fazenda, Paulo Roberto dos Santos.
Na propriedade, será possível conhecer detalhes dessa arquitetura como, por exemplo, que os casarões têm pé direito alto para que a temperatura em seu interior se mantenha sempre amena.
“A arquitetura das casas, aqui, tem uma característica: no inverno, as temperaturas são excelentes, baixas; amanhece a 7 graus Celsius (ºC); à tarde, sobe um pouco e vai a 20 e poucos graus; e, à noite, começa a esfriar de novo. No verão, de noite, é fresco. Durante o dia é quente, até 31°C. Nada como no Rio de Janeiro, mas é quente também. Essas casas têm o pé direito alto, porque isso mantém a temperatura. O ar quente fica em cima, e o ar frio, embaixo”, informou Paulo Roberto dos Santos.
Outra característica marcante é que as casas tinham também um quarto para abrigar os padres que chegavam para celebrar missas e fazer batizados nas crianças que nasciam no local. O pernoite nas propriedades era necessário diante das grandes distâncias entre as localidades e as dificuldades de deslocamentos.
“Naquela época, a religiosidade era muito grande, e eles vinham para fazer eventos de rezas e de orações. Era muito comum essas festas nas fazendas”, comentou, acrescentando que esses quartos ficavam logo na entrada das casas, sem contato com as partes mais destinadas à família.
Algumas casas do Vale do Café são rústicas, e outras, mais requintadas. Paulo Roberto conta que muitos de seus antigos proprietários tinham casas também no Rio de Janeiro, junto à Corte, e traziam o requinte do entorno da Família Real para as fazendas.
"Outros fazendeiros, mais raiz, construíram casas muito grandes porque tinham muitos filhos ─ dez, 12, 14 ─, mas não tinham esse requinte. Era comum o mobiliário dessas casas vir da Europa, que foi a influência da chegada de D. João VI [Rei de Portugal que se mudou para o Brasil em 1822]”, contou o fazendeiro, que antes de ser proprietário da Fazenda Florença era dentista e professor de Odontologia na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Café especial
Enquanto estiverem nas propriedades, os visitantes poderão ficar bem perto do produto principal da economia da região: o café, que pode ser degustado nas próprias fazendas, depois de passeios pelos cafezais já premiados pela sua alta qualidade. No caso da Fazenda Florença, o café é classificado de especial. Segundo o gerente da fazenda, João Roberto Costa Medeiros, isso se deve, entre outros fatores, à colheita manual, permitindo um controle maior dos melhores grãos.

Café especial da Fazenda Florença - Foto: Cristina Indio do Brasil
“Geralmente, é uma produção menor [na classificação especial], em que você faz tudo muito manual, tudo muito artesanal. A colheita que fazemos aqui é diferente do que se fazia no Século 19. Quando tinha um volume maior de café maduro, eles puxavam tudo [os grãos] de uma só vez. O que nós fazemos? Visualizamos e só colhemos os maduros. Cinco pessoas durante dois meses colhendo, porque precisa esperar o tempo de maturação dos grãos, que não é uniforme”, apontou.
O atual cultivo de café na propriedade, que começou em 2017, tem 14 mil pés, com produção anual de 30 sacas, cada uma de 60 quilos em média.
Em 2019, a Fazenda Florença conquistou o primeiro lugar no 3º Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio e pelo Sebrae, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais. O grão vencedor era do tipo arábica.
Embora a história tenha dado à região o nome de Vale do Café, por ter sido o maior polo de produção do grão no mundo em períodos do Século 19, sua produção atual é considerada pequena em relação ao restante do estado e representou apenas 1% da produção fluminense. Dono de uma fazenda que fez parte da história e faz parte do presente dessa cultura, Paulo Roberto relembrou como essa produção foi estabelecida no passado:
“Quando o café sai da Etiópia, os holandeses e os franceses o trouxeram para as guianas francesa e holandesa, pouco depois de 1700. Eles cultivaram o café em estufa e, das guianas, foi trazido para o Brasil, em 1717. Veio para a província do Grão Pará, hoje estado do Pará e para o Maranhão. Chega no Rio de Janeiro em 1764”, contou, acrescentando que onde atualmente é um quartel da Polícia Militar, no centro da cidade, existia um convento no qual os padres cultivaram o café, que depois se espalhou para outras localidades, como o Vale do Paraíba, até chegar no interior do estado na época do Segundo Reinado.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), a retomada da produção do grão no Vale do Café ocorreu há cerca de seis anos, motivada pela ação de produtores e pelo suporte de instituições como a própria empresa e o Sebrae. O foco da iniciativa é a valorização da produção local e a reestruturação da cadeia produtiva de forma qualificada e sustentável.
“Grande parte do café produzido na região é consumida localmente, com valor agregado elevado, em função da importância histórica do Vale do Café e da qualidade em ascensão. A produção é fortemente voltada ao público turístico que visita as fazendas históricas da região”, acrescentou.
Segundo a empresa pública, em 2022, foram produzidas 9,65 toneladas (t), com média de 2,41 t por produtor. Dois anos depois, a produção quase dobrou e alcançou 18,90 toneladas, com média de 2,36 t por produtor.
Cursos de música
Além de assistir às apresentações principais, os visitantes terão oportunidade de acompanhar ensaios na Praça Central de Vassouras, realizados por alunos dos cursos de música oferecidos pelo evento. Com a coordenação do professor Rodrigo Belchior, turmas de todas as idades poderão passar por oficinas de cordas, sopro e metais.
“Por cinco dias, [os alunos] ampliam seu repertório nas aulas de musicalização e passam pela experiência do coral cênico. Se apresentam durante a semana no centro Cultural Cazuza, e o encerramento é marcado por uma apresentação entre alunos e professores, na Igreja Matriz de Vassouras”, indicaram os organizadores.
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Arrecadação de ICMS pelo ERJ no NOF aumenta 4,28% no primeiro semestre do ano, mas vem recuando desde abril
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Repasses de ICMS + ICMS Fundeb aos municípios do NOF aumentam 3,63% em junho e 7,78% no primeiro semestre do ano
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Repasses constitucionais do ERJ a Miracema aumentam 3,48% em junho e 5% no primeiro semestre do ano
Na comparação com o mês anterior, em junho caiu -16,05%.
sábado, 5 de julho de 2025
Participação do ICMS - Ecológico nos ICMS repassados pelo ERJ aos municípios do NOF - Janeiro a maio/2025
Republicação do ICMS Ecológico 2024 - ano fiscal 2025 - coloca Aperibé em destaque na região
Aperibé é destaque na região nos repasses de ICMS Ecológico em 2024 e Miracema no período 2012 a 2024
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Estimativa de arrecadação de ICMS - Ecológico 2025 para os municípios do NOF
Aperibé é destaque na região nos repasses de ICMS Ecológico em 2024 e Miracema no período 2012 a 2024
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Os cinemas de Itaocara e Miracema exibem os filmes finalistas da Mostra Grande Otelo 2025
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ALILE DARA ONAWALE/SONY PICTURES |
Salas de cinemas de 20 cidades nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte vão receber exibições de longas, que concorrem ao Prêmio Grande Otelo de Melhor Filme do Júri Popular. Os filmes receberão votos do público nas categorias de longas de ficção, longas de comédia e documentários.
A mostra Grande Otelo, que é uma realização da Academia Brasileira de Cinema, terá exibições até o dia 29 de julho. A votação já está aberta pela internet.
A entrega do Prêmio Grande Otelo 2025 será no 30 de julho, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Os longas-metragens de ficção que receberão o voto popular são Ainda Estou Aqui, de Walter Salles; Baby, de Marcelo Caetano; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; Malu, de Pedro Freire; e Motel Destino, de Karim Aïnouz.
Entre os documentários estão 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado; Assexybilidade, de Daniel Gonçalves; Fernanda Young ─ Foge-me Ao Controle, de Susanna Lira; Luiz Melodia - No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan; Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes; e Othelo, O Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos.
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Nas produções finalistas de comédia, o público poderá fazer a sua escolha entre Câncer com Ascendente em Virgem, de Rosane Svartman; Estômago 2 ─ O Poderoso Chef, de Marcos Jorge; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; O Auto da Compadecida 2, de Flávia Lacerda e Guel Arraes; e O Dia Que Te Conheci, de André Novais Oliveira.
Na capital do Rio de Janeiro, os filmes serão exibidos nos cinemas Estação NET Rio e Estação NET Gávea, na zona sul da cidade. Os ingressos são a preços populares para o público e gratuitos para os sócios da Academia. A programação completa por sala está disponível no site da Academia.
Os filmes serão exibidos nas cidades de Niterói (RJ), Areal (RJ), Casimiro de Abreu (RJ), Itaocara (RJ), Paraty (RJ), Guapimirim (RJ), Maricá (RJ), São Pedro da Aldeia (RJ), Miracema (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Catu (BA), João Pessoa (PB), Sousa (PB), Recife (PE), Fortaleza (CE), Itapipoca (CE), Novo Hamburgo (RS), Porto Alegre (RS) e Natal (RN).
Prêmio Grande Otelo
Criada em 20 de maio de 2002, a Academia Brasileira de Cinema é uma entidade independente que, entre outras finalidades, instituiu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, atualmente batizado de Prêmio Grande Otelo, além de contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento da indústria audiovisual em todo o Brasil. Em 2020 a Academia Brasileira de Cinema foi reconhecida pela Academy of Motion Picture, Arts and Sciences, como única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria Melhor Longa-Metragem Internacional no Oscar, sem qualquer interferência do governo federal que esteja no poder.
Profissionais de diversas áreas do audiovisual podem se associar à Academia, e com isso passam a ter direito de votar no Prêmio Grande Otelo, além de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar. A diretoria da Academia Brasileira de Cinema é composta pela presidente Renata Almeida Magalhães, por Paulo Mendonça (vice-presidente), Bárbara Paz, Ariadne Mazzetti, Allan Deberton e Jeferson De.
Nesta 24ª edição, a considerada maior premiação do setor audiovisual do país terá a entrega de troféus aos vencedores de 30 categorias e, segundo os organizadores, “celebra o cinema brasileiro no mundo”. A premiação tem o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, órgão da Secretaria Municipal de Cultura. Quem quiser acompanhar a cerimônia ao vivo pode acessar o YouTube da Academia e ou assistir pelo Canal Brasil.
“O Prêmio Grande Otelo é organizado e votado pelos próprios profissionais do setor, uma forma da própria classe celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais. A premiação é anual. Contribui para a elevação e a promoção do cinema brasileiro junto à população e ao público do país, através do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes e da confraternização entre os profissionais da indústria”, informaram os organizadores.
A definição dos vencedores é feita em duas etapas: indicação e premiação. A partir de 2004 a votação passou a ser feita via internet, pelos sócios da Academia, que recebem uma senha eletrônica para votar pela internet. O sistema tem a auditoria da empresa PwC Brasil.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Royalties de petróleo repassados aos municípios do NOF aumentam 12% em junho e 20% no primeiro semestre do ano
No primeiro semestre do ano, os repasses aos municípios aumentaram 20% na comparação com o mesmo período do ano anterir, propiciando R$ 179,435 milhões para os municípios do Noroeste Fluminense, distribuídos para cada um dos 13 municípios da região de acordo com a última coluna do primeiro quadro da tabela abaixo.
Segundo especialistas da ANP, os royalties estão sujeitos a diversas variáveis, especialmente volumes de produção dos campos e poços, preço do petróleo e gás natural, taxa de câmbio, alteração legislativa e decisões judiciais.