quarta-feira, 28 de maio de 2025

Noroeste Fluminense abre 298 postos de emprego formal em abril e 1.763 no acumulado do ano


Em abril, o Noroeste Fluminense abriu 298 vagas de emprego com carteira assinada (+148 na microrregião Itaperuna e +150 na microrregião Santo Antônio de Pádua). No ano anterior a região abriu 148 vagas neste mesmo mês.

Itaperuna liderou com a criação de 77 vagas, em seguida Santo Antônio de Pádua (64), Miracema (48), Itaocara (4), Bom Jesus do Itabapoana (27), Italva (16), Cambuci, Natividade e Porciúncula (12 cada um) e Varre-Sai (8).  São José de Ubá abriu e fechou o mesmo número de vagas.  Aperibé e Laje do Muriaé registraram saldo negativo de -8 e -4 vagas, respectivamente.

O Grande Grupamento de Atividade Econômica Serviços liderou com abertura de 191 vagas (+108 na microrregião Itaperuna e +83 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida Comércio com 72 vagas (+22 na microrregião Itaperuna e +50 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

No acumulado do ano até abril, a região criou 1.763 vagas (+1.595 na microrregião Itaperuna e +168 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Neste mesmo período do ano anterior a região registrou abertura de 1.029 vagas.

Conforme o gráfico acima ou a tabela abaixo, todos 13 municípios da região registraram saldo positivo. 

Indústria se destacou com abertura de 1.426 vagas (+1.259 na microrregião Itaperuna e -11 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida Serviços com 573 vagas (+400 na microrregião Itaperuna e +173 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Municípios compreendidos na microrregião Itaperuna: Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e na microrregião Santo Antônio de Pádua: Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá. 



terça-feira, 20 de maio de 2025

Repasses de ICMS e ICMS Fundeb aos municípios do NOF aumentam 29,89% em abril e 10,46% no acumulado do ano


Conforme o gráfico acima, os repasses de ICMS e ICMS Fundeb aos municípios do Noroeste Fluminense recuaram -0,98% em janeiro e -2,79% em março, e aumentaram 16,49% em fevereiro e 29,89% em abril na comparação com estes mesmos meses do ano anterior.


Os valores absolutos mês a mês de ICMS e ICMS Fundeb repassados a cada um dos 13 municípios da região estão expressos no primeiro quadro da tabela abaixo.

Em abril, ao somatório de ICMS e ICMS Fundeb foi acrescido o valor da compensação da redução de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações e energia elétrica concedida pela Lei Complementar Federal 194/2022, que vigorou de junho a dezembro de 2022. O referido acréscimo aumentou o valor do somatório em cerca de 16, 50%

No acumulado do ano até abril, os repasses aumentaram 10,46% na comparação com este mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 139,077 milhões, repassados para cada um dos 13 municípios da região conforme a última coluna do primeiro quadro da tabela abaixo. 

Os repasses de ICMS e ICMS Fundeb representam a maior parte dos repasses constitucionais efetuados pelo estado do RJ aos municípios da região. Por exemplo, representaram no primeiro trimestre deste ano 78,89% para Aperibé, 80,86% para Cambuci, 59,80% para Itaperuna, 84,79% para Laje do Muriaé e 73,36% para Miracema.


 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Maior desmatamento de remanescentes da Mata Atlântica (SAD) no NOF em 2024 ocorreu em Miracema


Segundo pesquisa no SAD - Sistema de Alertas de Desmatamento (que detecta desmatamentos acima de um hectare, inclusive em áreas em regeneração) realizada no site do MapBiomas Alerta, na data de hoje (19/05), através do critério Data de Publicação (dados disponibilizados para o público), foram desmatados 21,37 hectares dos remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense em 2024 frente a 58,83 hectares em 2023 - redução de 63,67%.

Foram oito alertas de desmatamentos ocorridos no Noroeste Fluminense, sendo que em nenhum deles houve autorização, um ocorreu em Unidade de Conservação, seis em Reservas Legais, os oito em Território Especial e seis em Reserva da Biosfera. 


Entre os cinco municípios que houve decremento de vegetação nativa da Mata Atlântica, Miracema perdeu a maior área (6,77 ha), em seguida Bom Jesus do Itabapona (4,92 ha), Porciúncula (4,79 ha), Varre-Sai (2,57 ha) e Natividade (2,35 ha).

sábado, 17 de maio de 2025

17 de maio é o Dia das Espécies Ameaçadas

Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) fotografado na Mata do Conde,em Miracema. 

A data tem como objetivo chamar atenção para preservação das espécies ameaçadas de extinção. E a extinção pode ter efeito cascata prejudiciais para o meio ambiente.

As espécies ameçadas estão em risco devido a fatores como perda de habitat, caça ilegal, poluição e mudanças climáticas. Estes são alguns dos motivos que têm colocado muitos animais em risco de extinção. 

Para falar sobre o assunto, o Brasil Rural entrevistou Clóvis Borges, diretor da SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental).

Em Miracema temos 17 registros de espécies ameaçadas e mais 5 em estágio de quase ameaçada. Conferir no link: Fauna ameaçada de extinção registrada em Miracema

O sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) é exemplo de animal ameaçado em Miracema, que se encontra na categoria "Em Perigo", conforme a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos.Recursos Naturais (IUCN 2023), Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio 2018) e Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Ministério do Meio ambiente (MMA 2022).

Dentre as ameaças sofridas pelo C. aurita em Miracema, tem a introdução pelo homem do sagui-do-nordeste (Callithrix jacchus) ou do sagui-do-cerrado (Callithrix penicillata), que tornou-se uma grande ameaça para a conservação do C. aurita, que vem a ser a espécie nativa de primata que vive na nossa região. A associação entre essas espécies tem gerado mudanças comportamentais do C. aurita, que hibrida com os saguis exóticos, o que faz sua população declinar mais ainda, pois nascem apenas híbridos e a população, ameaçada, não se renova. 

A distribuição original do C. jacchus é a região Nordeste do Brasil, acima do Rio São Francisco, e do C. penicillata é no Cerrado brasileiro. Estes saguis são considerados espécies exóticas invasoras na nossa região, pois estão fora de sua área original. Por aqui, eles estabelecem população e afetam os animais e ecossistema nativos da região.

Com informações da EBC

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Repasses constitucionais do ERJ a Miracema aumentam 24,44% em abril e 5,54% no acumulado do ano


Conforme o gráfico acima, os repasses constitucionais do estado do RJ a Miracema caíram -6,42% em janeiro e -16,33% em março, e aumentaram 22,19% em fevereiro e  24,44% em abril na comparação com estes mesmos meses do ano anterior. 

Na comparação com o mês anterior, em abril aumentou 59,23%. Também em abril foram repassados resíduos, no valor de R$ 411 mil, da compensação da redução de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações e energia elétrica concedida pela Lei Complementar Federal 194/2022, que vigorou de junho a dezembro de 2022.

No acumulado do ano até abril, os repasses a Miracema aumentaram 5,54% na comparação com o mesmo período do ano anterior, propiciando R$ 12,971 milhões aos cosfres públicos do município.



terça-feira, 13 de maio de 2025

Noroeste Fluminense perde 4,8 ha de vegetação nativa da Mata Atlântica em 2024 e 124 ha no período 2019 a 2024

 
A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou ontem (12/05) o desmatamento ocorrido na Mata Atlântica em 2024. Segundo o Atlas, que acompanha fragmentos com mais de três hectares (ha) em áreas de mata madura, a perda de vegetação caiu de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 hectares em 2024 – uma redução de apenas 2%. Tal desmatamento representa a emissão de cerca de 6,87 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, valor comparável às emissões anuais de Camarões ou do Distrito Federal brasileiro.

Já o SAD (Sistema de Alertas de Desmatamento) Mata Atlântica, desenvolvido em parceria pela SOS e MapBiomas, que detecta desmatamentos menores e enxerga áreas em regeneração, registrou queda de 14%. Foram, no total, entre matas maduras e mais jovens, 71.109 hectares desmatados em 2024 frente a 82.531 hectares do ano anterior. O total de alertas caiu de 7.396 para 5.693, mas a área média por evento subiu de 11,2 para 12,5 hectares. Isso indica desmatamentos maiores e mais concentrados. 

Segundo o sistema de monitoramento dos remanescentes florestais da Mata Atlântica adotado no Atlas da Mata Atlântica, coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que acompanha fragmentos com mais de três hectares (ha) em áreas de mata madura, a perda de vegetação no Noroeste Fluminense caiu de 26,79 ha em 2023 para 4,8 ha em 2024. No período 2019 a 2024, a região registrou perda de 124,19 ha, tendo sido em 2021 o período mais crítico (perda de 67 ha).


Em Cambuci ocorreu a maior perda de vegetação da Mata Atlântica na região (40,05 ha), em seguida Porciúncula (20,49 ha), São José de Ubá (15,6), Natividade (14,8), Santo Antônio de Pàdua (9,6), Varre-Sai (9,3), Itaperuna (9,2) e Miracema (4,7).

Ranking de reserva relativa de remanescentes da Mata Atlântica na região, conforme levantamento de 2023:

1 - Varre-Sai detém a maior reserva relativa do bioma na região (11,46%), em seguida 2 - Laje do Muriaé (10,25%), 3 - Miracema (9,81%), 4 - Cambuci (9,15%), 5 - Porciúncula (7,09%), 6 - Bom Jesus do Itabapoana (6,57%), 7 - Natividade (5,86%), 8 - São José de Ubá (5,03%), 9 - Santo Antônio de Pádua (4,06%), 10 - Itaperuna (4,01%), 11 - Itaocara (2,76%), 12 - Italva (2,18%) e 13 - Aperibé (0,76%).



sexta-feira, 9 de maio de 2025

Itaperuna é destaque na região em 2023 no índice de desenvolvimento socioeconômico criado pela Firjan (IFDM)


Segundo algoritmo criado pela Firjan (IFDM - Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) para medir o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros, em 2023 Itaperuna ficou em 1º lugar no Noroeste Fluminense, em 6º no estado do Rio e 836º no âmbito nacional, com o IFDM 0,7401. Apresentou evolução de 2,93% na comparação com o IFDM do ano anterior.

Em seguida Itaocara, com o IFDM 0,6682 (2º lugar no Noroeste Fluminense, 26º no estado do Rio e 1885º no âmbito nacional). Apresentou evolução de 9,04% na comparação com o IFDM do ano anterior.

Dentre os 13 municípios da região, em 8 o desenvolvimento foi considerado Moderado e nos outros 4 Baixo. 

De 2022 para 2023, 8 municípios do Noroeste Fluminense tiveram aumento na pontuação do IFDM.


Bom Jesus do Itabapoana se destacou no indicador Educação, em seguida Laje do Muriaé e Miracema. Bom Jesus do Itabapoana apresentou evolução de 4,42%, Laje do Muriaé 6,32% e Miracema recuou -0,09% na comparação com o ano anterior.

Educação foi o indicador que mais contribuiu para elevar o IFDM consolidado dos municípios do Noroeste. Em 11 municípios o indicador Educação é de desenvolvimento Moderado e nos outros 2 municípios de desenvolvimento Baixo.


No indicador Saúde, Itaperuna se destacou, em seguida Itaocara e Aperibé. Itaperuna apresentou evolução de 0,45%, Itaocara 27,46% e Aperibé recuou -4,14% na comparação com o ano anterior.


No indicador Emprego e Renda, Itaperuna se destacou, em seguida Santo Antônio de Pádua e Aperibé. Itaperuna apresentou evolução de 2,79%, Santo Antônio de Pádua 1,24% e Aperibé 2,49%% na comparação com o ano anterior.

Os indicadores Saúde e Emprego e Renda são de desenvolvimento moderado em 4 municípios e baixo nos outros 9. 

O IFDM varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias de desenvolvimento: cr´tico (de 0 a 0,4), baixo (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1). Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.

O IFDM é baseado nas estatísticas oficiais sobre Emprego & renda, Educação e Saúde, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.






segunda-feira, 5 de maio de 2025

Royalties de petróleo repassados aos municípios do NOF aumentam 15% em abril e 21% no acumulado do ano


Conforme o gráfico acima ou 3º quadro da tabela abaixo, os royalties de petróleo repassados aos municípios do Noroeste Fluminense aumentaram 6,6% em janeiro, 29,5% em fevereiro, 34,3% em março e 14,7% em abril na comparação com os respectivos meses do ano anterior.

Na comparação com o mês anterior, em abril caiu 18,2%.

No acumulado do ano até abril, aumentaram 21,1% na comparação com o mesmo período do ano anterir, propiciando R$ 120,701 milhões para os municípios do Noroeste Fluminense, distribuídos para cada um dos 13 municípios da região de acordo com a última coluna do primeiro quadro da tabela abaixo. 

Segundo especialistas da ANP, os royalties estão sujeitos a diversas variáveis, especialmente volumes de produção dos campos e poços, preço do petróleo e gás natural, taxa de câmbio, alteração legislativa e decisões judiciais. 

Os royalties são uma compensação financeira devida à União pelas empresas que produzem petróleo e gás natural no território brasileiro como forma de compensar a sociedade pela utilização destes recursos, que não são renováveis. As empresas efetuam o pagamento à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Fazenda, que é responsável por repassar aos estados e municípios os recursos recebidos provenientes dos royalties conforme critérios definidos nas Leis 9.478/1997 e 7.990/1989.