sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Queda de empregos formais no Noroeste Fluminense em agosto deste ano é menor que a do Estado do Rio e país


Em agosto de 2012, as admissões de empregos formais no Noroeste Fluminense superaram os desligamentos em 233 empregos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve recuo de 14,02%. Municípios que mais admitiram na região: Santo Antônio de Pádua (97), Itaperuna (50), Itaocara (30), Miracema (29), Varre-Sai (18),  ...

No Estado do Rio, os empregos formais em agosto deste ano caíram pela metade, se comparado com agosto de 2011 (-51,53%). Foram 9.628 admissões ante 19.865 em agosto do ano passado.

No país, os empregos com carteira assinada entre agosto de 2012 e de 2011 também recuaram (-47%). Foram 100,9 mil postos de trabalho em agosto de 2012 ante 190,4 mil em agosto de 2011.

No acumulado do ano, a queda de empregos formais no Noroeste Fluminense entre 2012 e 2011 (-37,86%) é maior que a do Estado do Rio (-25,12%) e do país (-30,98%). Foram 1.039 empregos de janeiro a agosto de 2012 ante 1.672 em igual período de 2011, no Noroeste Fluminense, enquanto no Estado do Rio foram 88,9 mil ante 118,8 mil e no país 1,101 milhão ante 1,596 milhão.

Itaperuna lidera a criação de empregos formais no Noroeste Fluminense no acumulado do ano, com 247 empregos, menos 53,48% que no mesmo período (janeiro a agosto) de 2011. Em seguida Santo Antônio de Pádua, com 184 empregos, menos 46,36% que no acumulado do ano passado; Miracema, com 161 empregos, mais 65,98% que no mesmo período do ano passado; Itaocara, com 153 empregos, menos 19,47% que em idêntico período de 2011; Aperibé, com 96 empregos, menos 28,36% que no período janeiro a agosto de 2011; ...

Santo Antônio de Pádua, o segundo maior município da região, vem mostrando recuperação de postos de trabalho que havia perdido no início deste ano, enquanto Bom Jesus do Itabapoana, o terceiro da região, continua com saldo negativo de empregos no acumulado do ano.

Os dados dos empregos supramencionados são do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, que considera somente os empregados celetistas de todo país. Por outro lado, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera os empregos formais e informais de seis regiões metropolitanas, divulgou ontem, 20/09, que a a taxa de desocupação no país ficou em 5,2%, indicando alta empregabilidade no país.

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