terça-feira, 31 de agosto de 2010

Portal G1: Mais da metade das famílias tem dívidas, mostra Ipea

Famílias de baixa renda têm menor grau de endividamento.

Pesquisa diz que brasileiros estão otimistas com situação socioeconômica.

Mais da metade das famílias brasileiras possui algum tipo de dívida, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre os 3,8 mil domicílios pesquisados em 214 municípios, cerca de 54% declararam ter dívidas.

Do conjunto das famílias, pouco mais de 11% responderam estar muito endividadas. Outras 16,82% declararam estar mais ou menos endividadas, e 26,25%, pouco endividadas. Entre as famílias endividadas, a dívida média é de R$ 5.426,59.

“Aproximadamente 15% das famílias endividadas têm uma dívida de cerca de até metade do rendimento familiar mensal; 21% têm dívida entre 0,50 e 1 vez a renda mensal; 23,5% têm entre 1 e 2 vezes a renda mensal; 16% têm entre 2 e 5 vezes; e 23% têm dívidas de mais de 5 vezes o valor da renda familiar mensal”, diz o Ipea em nota.

Em todo o país, cerca de 20% das famílias possuem alguma conta atrasada – destas, 60% acreditam que conseguirão quitar essas contas total ou parcialmente no mês seguinte.

O menor grau de endividamento foi verificado entre as famílias com renda de até um salário mínimo: nessa faixa de renda, 58,54% declararam não ter dívidas. Entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, essa taxa cai para 36,92%.

Na divisão por faixa etária, são os adultos entre 30 e 50 anos aqueles que mais se percebem muito endividados, enquanto as pessoas com mais de 60 são as que têm menos dívidas.

Por regiões, há maior proporção de famílias sem dívidas no Nordeste e Centro-Oeste (53% e 55%, respectivamente), enquanto na região Norte apenas 16% das famílias declararam não possuir dívidas.

Quanto mais próximo de cem, maior o otimismo

A pesquisa do Ipea apontou que os brasileiros estão otimistas com a situação socioeconômica do país. A pontuação da expectativa das famílias para os próximos 12 meses ficou em 62,75 pontos em agosto, em uma escala de zero (grande pessimismo) a cem (grande otimismo).

O Centro-Oeste teve a maior pontuação entre as regiões, de 68,14, enquanto a região Sudeste registra a menor (59,09), indicando grau de moderação para a situação socioeconômica nacional.

Para os próximos 12 meses, 58,03% das famílias acreditam que o Brasil passará por melhores momentos. Para os próximos cinco anos, 55,4% das famílias crêem a mesma coisa. A proporção de famílias que acreditam que o país atravessará piores momentos é de 19,24% e 15,09%, para o curto e médio prazos, respectivamente.

O grau de confiança é maior entre as famílias com maior rendimento, bem como para os mais jovens. Também demonstram maior otimismo com a economia do país os homens, os de ensino superior incompleto, os autodeclarados negros e aqueles que recebem algum benefício do governo.

Situação financeira

Em agosto, 73% das famílias pesquisadas disseram estar melhor financeiramente hoje do que estavam há um ano. Na outra ponta, 20% se vêem em pior situação.

Cerca de 77% das famílias creem que estarão em melhores condições financeiras daqui a um ano, enquanto somente 8% projetam expectativa de estarem pior. A expectativa das famílias sobre o futuro próximo é mais otimista na região Norte, onde mais de 87% delas acreditam que estarão melhor.No Sudeste, a proporção de famílias que acreditam que estarão melhor é de 71%.

Consumo

De acordo com o Ipea, o otimismo das famílias é menor quando se consideram as expectativas sobre o consumo. Entre as famílias pesquisadas, 53% acreditam que o momento é ideal para comprar bens duráveis, enquanto 37% não acreditam que o momento seja apropriado.

O otimismo é maior na região Nordeste, onde 64% das famílias acreditam que o momento seja adequado para a compra. Nas regiões Norte e Sul há mais famílias receosas em consumir do que otimistas (51% contra 47%; e 49% contra 42%, respectivamente).

As informações são do Ipea.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

- Passeio Ecológico

JANUÁRIA
Este lindo sabiá-laranjeira foi clicado no Pantanal Mineiro, próximo do rio Panderos, em Januária, Norte de Minas. Um paraíso ecológico protegido pelo Instituto de Florestas de Minas Gerais. As fotos a seguir foram tiradas recentemente; época de seca. Na cheia o rio transborda e alaga uma vasta região formando o Pantanal Mineiro.

Além de ser responsável pela formação do Pantanal, o rio também têm lindas cachoeiras.

Januária e Itacambira, que ficam próximas, estão localizadas no bioma Cerrado e são cidades ribeirinhas do rio São Francisco. A gruta e paisagem do Cerrado são de Januária.

sábado, 21 de agosto de 2010

COMPLEXO DE VIRA-LATA
O economista Paulo Nogueira Batista Jr. acha (e com razão) que o brasileiro tem complexo de vira-lata. Para tentar acabar com tal complexo, ele cita alguns números sobre o Brasil:

“O Brasil é o quinto maior do mundo em termos de território e população. Quando se compara os PIBs a taxas de câmbio de mercado, sua economia é a oitava do planeta, maior do que a do Canadá, da Rússia e da Índia. Isso em 2009. Com o crescimento de 2010 o Brasil deve subir no ranking.
Digo mais: só cinco países estão entre os dez maiores em termos de território, população e PIB (medido por paridade de poder de compra): os EUA, China, Rússia, Índia e Brasil. Se os PIBs forem comparados a taxas de câmbio de mercado, apenas três países permanecem entre os dez maiores: EUA, China e Brasil.”

Paulo Nogueira Batista Jr. é diretor-executivo pelo Brasil e mais oito países no Fundo Monetário Internacional, mas expressa seus pontos de vista em caráter pessoal.

Informações extraídas do jornal O GLOBO.
Brasil tem 34,8 milhões de pessoas que vivem sem coleta de esgoto
O número de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora de esgoto aumentou no País em oito anos - e o crescimento do serviço, bastante tímido, não acompanhou o avanço populacional no período. Em 2008, a falta de infraestrutura sanitária afetava 34,8 milhões de pessoas (18% da população). Em 2000, eram 34,7 milhões (20,4%) - 100 mil pessoas a menos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem (20/08/2010) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra também que mais da metade dos domicílios brasileiros (56%) não tem acesso à rede de esgoto - as Regiões Norte e Nordeste são as mais deficientes nesse ponto.

Os números sobre o tratamento do material coletado também são preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28%) trata o esgoto coletado. Também foi pequeno o crescimento dos municípios com rede coletora de esgoto: de 52% em 2000 para 55% em 2008. Isso representa um aumento de apenas 194 municípios.

O estudo do IBGE é feito com base em dados fornecidos pelas prefeituras, associações comunitárias e órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento de todos os municípios brasileiros. Portanto, são dados oficiais dos governos.

O retrato do saneamento básico no País pode ser ainda mais preocupante do que revelam esses números. Na metodologia adotada, o IBGE considera que o município tem rede coletora de esgoto quando pelo menos um distrito é atendido. Nem a extensão nem a qualidade da rede estão incluídas nessa conta. Ou seja, mais brasileiros podem estar à margem das estatísticas.

A extensão das mazelas provocadas pela falta de saneamento é grande. A Organização Mundial de Saúde calcula que cada R$ 1 gasto em saneamento gera uma economia de R$ 4 em despesas com saúde. O próprio IBGE reconhece na pesquisa que "o saneamento básico é fundamental em termos de qualidade de vida, pois sua ausência acarreta poluição dos recursos hídricos, trazendo prejuízo à saúde da população, principalmente o aumento da mortalidade infantil".

Desigualdade. Além de ter avançado pouco, o saneamento básico no País é distribuído de maneira desigual entre as regiões e é deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos.

O País tem hoje 32,2 milhões de casas sem acesso à rede. Apenas Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%) têm mais da metade dos domicílios atendida por rede geral de esgoto. Rio de Janeiro, com 49,2%, e Paraná, com 46,3%, ficaram acima da média nacional (44%). Os outros Estados apresentaram menos de 35% de cobertura.

"Uma parcela importante da população ainda não tem acesso a rede de esgoto", analisa Antônio Tadeu de Oliveira, gerente da pesquisa. "Os dados mostram que houve evolução em todos os serviços. Mas o avanço mais tímido foi o esgotamento sanitário. Cresceu pouco. É preciso implantar o sistema nos municípios e fazer com que chegue às residências", sugere.

Para Yves Besse, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, é preciso mais que isso. "Estamos patinando em termos de rede de esgoto", diz. Segundo ele, hoje 90% da rede é administrada pelo poder público. "O setor precisa de políticas para o saneamento", acredita.

As informações são das jornalistas GABRIELA MOREIRA, LUCIANA NUNES LEAL e MÁRCIA VIEIRA - O Estado de S. Paulo.

Economistas não vivem no mundo real, diz prêmio Nobel
Sobrou até para Adam Smith. O economista Joseph Stiglitz, Nobel de Economia em 2001, publicou um artigo no jornal britânico “Financial Times” criticando o atual pensamento econômico e defendendo que não basta uma melhoria dos atuais modelos econômicos, mas uma “mudança de paradigma”, nas palavras dele.
Com a chamada de capa “Economistas precisam viver no mundo real”, Stiglitz afirma que “modelos ruins levam a políticas ruins”, o que ajuda a explicar por que os formuladores das políticas econômicas não conseguiram detectar a iminência da “pior recessão desde a Grande Depressão”.

“A hipótese dos mercados eficientes – a noção de que os preços de mercado expressam todas as informações relevantes [de uma mercadoria] – estava na ordem do dia”, diz o economista.

Para Stiglitz, os economistas nos últimos anos se apoiaram em ideias que não encontram respaldo na realidade, como a suposição de que os agentes da economia são iguais e totalmente racionais, de modo que não teria importância saber quem empresta para quem. Os especialistas também subestimaram a “assimetria de informações” entre os diferentes atores do mercado, avalia o Nobel.

“Teses célebres, como a da mão invisível de Adam Smith, não duraram; a mão invisível era invisível porque não estava lá”, afirma Stiglitz. “Hoje, poucas pessoas acreditam que executivos de bancos, ao perseguir seus próprios interesses, promoveram o bem-estar da economia.”

Stiglitz avalia que os bancos centrais olharam apenas para as pequenas ineficiências econômicas geradas pela inflação e ignoraram as “grandes ineficiências oriundas de disfunções dos mercados financeiros e de bolhas de preços de ativos”.

As informações são do jornalista Sílvio Guedes Crespo do Estadão. Foto: Bobby Yip/Reuters

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Em 8 anos, saneamento básico avançou pouco, aponta pesquisa do IBGE

Levantamento revela que 12 milhões de domicílios no País não têm acesso à rede geral de abastecimento de água

RIO - A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), anunciada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra um avanço tímido no serviço de saneamento básico do País entre 2000 e 2008. Há dois anos, 34,8 milhões de pessoas (18% da população brasileira) viviam em cidades onde não há nenhum tipo de rede coletora de esgoto. A pesquisa também aponta o alto índice de tratamento inadequado do lixo na grande maioria dos municípios brasileiros. Um terceiro levantamento revela que mais de um terço dos municípios têm área de risco no perímetro urbano e necessitam de drenagem.

A PNSB revela ainda que 12 milhões de domicílios no País não têm acesso à rede geral de abastecimento de água. Apesar do aumento no número de domicílios ligados a rede de saneamento básico entre 2000 e 2008, o serviço ainda é deficiente e com distribuição desigual pelo País. Apenas quatro em cada dez domicílios brasileiros tem acesso à rede geral de esgoto. A proporção de 2000 a 2008 subiu de 33,5% para 44%, um aumento de 31,3% em oito anos.

O crescimento de municípios com rede coletora foi ínfimo: passou de 52,2% para 55,2% no período, o que significa um aumento de apenas 194 municípios. Os dados de tratamento do esgoto são ainda mais preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28,5%) tratam o esgoto coletado. Em relação ao destino do lixo, cinco em cada dez (50,8%) municípios despejam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto. Apenas 27,7% dão o destino correto, em aterros sanitários.

A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).

Distribuição

Praticamente todos os municípios brasileiros têm acesso à rede geral de distribuição de água (99,4%). A região Norte foi a que mais expandiu o acesso à rede geral de abastecimento de água. Em 2000, era 86,9% e em 2008 aumentou para 98,4%.
Entretanto, 33 municípios do País ainda recorrem a poço ou carro-pipa para distribuir água para a população. Entre os estados, a Paraíba é o estado com maior número de municípios (11) sem qualquer acesso à rede geral de abastecimento de água.

Norte e Nordeste

Segundo o IBGE, o saneamento básico é distribuído de maneira desigual entre as regiões e deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos. Apenas três Estados e o Distrito Federal têm mais de metade dos domicílios atendidos por rede geral de esgoto. Em oito Estados, a proporção é de menos de 10%.

Enquanto São Paulo tem a maior proporção (78,4%) de municípios com tratamento adequado do esgoto, Rondônia, Pará, Amapá e Amazonas têm os menores índices de domicílios com acesso à rede de esgoto. No Nordeste, os piores são Piauí, Maranhão e Alagoas. Em Mato Grosso o índice também é muito baixo, de apenas 5,4%.

As informações são do Estadão.
ALGUNS PÁSSAROS AVISTADOS HOJE EM MIRACEMA
Depois do muito frio que tem feito nestes dias, hoje o tempo deu uma firmada boa, com sol brilhante desde as primeiras horas do dia. Um belo dia para ver a passarada. Encontrei estes pássaros: gavião-caramujeiro fazendo o desjejum com sua alimentação preferida, socozinho pescando solidário com garça-pequena, garça-grande também pescando solidária com jaçanã e um araçari-do-bico-branco que infelizmente não deu oportunidade de fotografar. Então, coloquei foto que fiz em outro dia.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA
PROPORÇÃO DE PESSOAS ABAIXO DA LINHA DA POBREZA E INDIGÊNCIA NO NOF – 2000
Municípios que mais conseguiram reduzir a pobreza no período 1991 a 2000: Aperibé (55%), Bom Jesus do Itabapoana (49%), Santo Antônio de Pádua (47%) e Laje do Muriaé (46%).
Municípios que estão mais próximos de alcançar a meta de redução de 50% da pobreza até 2015: Itaperuna (21,3%), Miracema (25,1%), Santo Antônio de Pádua (25,1%) e Itaocara (25,2%).
Municípios com as maiores taxas de pessoas com renda acima da linha da pobreza: Itaperuna (75,9%), Santo Antônio de Pádua (73,6%), Aperibé (73,2%) e Bom Jesus do Itabapoana (72,1%).
Municípios que detiveram as maiores taxas de pessoas abaixo da linha de indigência: Porciúcula (15,1%), Varre-Sai (14,9%), Laje do Muriaé (14,5%) e Miracema (13,9%).
Municípios que detiveram as maiores taxas de pessoas entre a linha de indigência e pobreza: Varre-Sai (26%), São José de Ubá (23,8%), Natividade (23,3%) e Cambuci (22,4%).
(1)____(2)____(3)____(4)____(5)___Município______
62,2___22,7___15,1___25___25,3___Porciúncula
59,1___26,0___14,9___36___32,2___Varre-Sai
63,6___21,8___14,5___46___34,0___Laje do Muriaé
65,5___20,6___13,9___31___25,1___Miracema
63,2___23,8___13,0___34___28,1___S. J. de Ubá
65,2___23,3___11,5___38___28,1___Natividade
66,3___22,4___11,3___41___28,5___Cambuci
70,1___21,1___08,7___42___25,7___Italva
72,1___19,3___08,6___49___27,1___B. J. do Itabapoana
75,9___15,7___08,3___43___21,3___Itaperuna
71,0___20,9___08,1___42___25,2___Itaocara
73,2___19,1___07,7___55___29,7___Aperibé
73,6___19,2___07,2___47___25,1___S. A. de Pádua
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil (PNUD)
(1) Percentual de pessoas com renda acima da linha da pobreza
(2) Percentual de pessoas entre a linha de indigência e pobreza
(3) Percentual de pessoas abaixo da linha de indigência
(4) Percentual de redução da pobreza de 1991 a 2000
(5) Percentual de redução a ser alcançado até 2015 para atingir a meta de redução de 50% da pobreza
PERFIL MUNICIPAL - NOROESTE FLUMINENSE

De acordo com os dados da tabela abaixo, os municípios mais antigos do NOF foram instalados no século XIX: Santo Antônio de Pádua (1882), Itaperuna (1885), Itaocara (1890) e Cambuci (1891). Os mais novos foram instalados há menos de 20 anos: São José de Ubá (1997), Aperibé (1993) e Varre-Sai (1993).
Itaperuna e Santo Antônio de Pádua são os mais populosos: 99.454 e 42.405 habitantes, respectivamente. Seguidos por Bom Jesus do Itabapoana (35.303) e Miracema (26.824).
As maiores taxas de urbanização estão em Miracema (93%), Itaperuna (92%) e Aperibé (89%).
Os melhores IDH estão em Itaperuna (0,787), Itaocara (0,771), Aperibé (0,756) e Santo Antônio de Pádua (0,754). Classificação de acordo com o IDH: de 0 a 0,499 - baixo; de 0,500 a 0,799 – médio; e de 0,800 a 1 – elevado. Para mais detalhes sobre o IDH dos municípios do NOF ver post IDH NO NOROESTE FLUMINENSE .

(1)___(2)______(3)_____(4)_____Município_____________
89___0,756___09.556___1993___Aperibé
83___0,746___35.303___1938___B. J. do Itabapoana
74___0,733___14.770___1891___Cambuci
73___0,727___14.676___1986___Italva
73___0,771___22.452___1890___Itaocara
92___0,787___99.454___1885___Itaperuna
76___0,710___07.997___1962___Laje do Muriaé
93___0,733___26.824___1935___Miracema
80___0,736___15.406___1947___Natividade
76___0,730___18.444___1947___Porciúncula
76___0,754___42.405___1882___S. A. de Pádua
44___0,718___07.297___1997___S. J. de Ubá
58___0,679___08.852___1993___Varre-Sai
Fonte: IBGE e PNUD

(1) Percentual de urbanização em 2007
(2) Índice de Desenvolvimento Humano – IDH em 2000
(3) Estimativa da população em 2009
(4) Ano de instalação do município

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER
PROPORÇÃO DE ASSENTOS OCUPADOS POR MULHERES NAS CÂMARAS DE VEREADORES DO NOF - 2000 / 2004 / 2008

Com duas vereadoras eleitas nas eleições de 2000, 2004 e 2008, Porciúncula vem tendo a maior Justificarproporção de mulheres na Câmara de Vereadores. Em seguida aparecem São José de Ubá, com duas vereadoras eleitas em 2000 e 2008, e uma em 2004; Laje do Muriaé com duas mulheres eleitas no último pleito; e Varre-Sai que elegeu duas representantes do sexo feminino em 2000 e uma nas eleições de 2004 e de 2008.
Os demais municípios vêm tendo, ou passaram a ter ao longo de 2000 a 2008, uma representante no legislativo municipal, com exceção de Itaocara, que não elegeu nenhuma mulher nas eleições que ocorreram neste período; e Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna, que desde a eleição de 2000 não elegem candidatas.
A maioria dos municípios do NOF têm atualmente 9 assentos na câmara de vereadores. Itaperuna, por ter maior população, tem quantidade maior de assentos.

(1)_____(2)____(3)___Municípios________
00,0___11,1___11,1___Aperibé
06,7___00,0___00,0___B. J. do Itabapoana
00,0___11,1___11,1___Cambuci
00,0___00,0___11,1___Italva
00,0___00,0___00,0___Itaocara
05,3___00,0___00,0___Itaperuna
00,0___00,0___22,2___Laje do Muriaé
07,7___00,0___11,1___Miracema
00,0___00,0___11,1___Natividade
15,4___22,2___22,2___Porciúncula
06,7___00,0___11,1___S. A. de Pádua
22,2___11,1___22,2___S. J. de Ubá
22,2___11,1___11,1___Varre-Sai
Fonte: TRE e PNUD

(1) Percentual de vereadoras eleitas em 2000
(2) Percentual de vereadoras eleitas em 2004
(3) Percentual de vereadoras eleitas em 2008

domingo, 15 de agosto de 2010

IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER
INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO FEMININO EM RELAÇÃO AO MASCULINO NO NOF - 2008

Varre-Sai é o município do NOF onde a mulher está mais inserida no mercado de trabalho (53,6%) e também onde a mulher tem o mesmo rendimento do homem. Nos demais municípios a inserção da mulher no mercado de trabalho ficou abaixo de 50%.
Municípios onde as mulheres têm rendimento no trabalho superior ao dos homens: Porciúncula (111,8%), Laje do Muriaé (109,6%) e Natividade (100,5%). Todavia, as mulheres no mercado de trabalho desses municípios representam apenas, respectivamente, 43,3%, 41,5% e 44,3%.
Miracema ficou na 9ª posição na participação (40,8%) e na 5ª no rendimento em relação aos homens (98,9%).
(1)_____(2)_____Municípios________
53,6___100,0___Varre-Sai
46,0___088,1___Itaocara
45,4___093,3___S. J. de Ubá
44,3___100,5___Natividade
43,3___111,8___Porciúncula
42,0___095,9___Aperibé
41,9___096,8___Cambuci
41,5___109,6___Laje do Muriaé
40,8___098,9___Miracema
40,8___094,2___Itaperuna
39,7___097,2___Italva
38,1___096,0___S. A. de Pádua
37,5___094,4___B. J. do Itabapoana
Fonte: MTE – RAIS 2008 e PNUD
(1) Percentual de mulheres inseridas no mercado de trabalho
(2) Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino

sábado, 14 de agosto de 2010

URUBU-DE-CABEÇA-AMARELA, GAVIÃO-CABOCLO E VIUVINHA DE MIRACEMA


No domingo passado, 8, fiz registro destes 3 pássaros em Miracema. O urubu-de-cabeça-amarela é fácil de ser avistado na zona rural, porém difícil de ser flagrado pousado, como o da foto.
Ele tem de comprimento 53 a 65 cm. Ostenta uma envergadura de 1,60m. A coloração do corpo e asas são idênticas ao do urubu-da-mata. À distância, a cabeça parece amarelo clara, quase branca. O juvenil possui a cabeça negra. Também possui olfato apurado e chega rapidamente às carniças, onde, como o urubu-de-cabeça-vermelha, é afastado com a chegada de outras espécies de urubus. O papel das aves comedoras de carniça no ambiente é de uma importância fundamental. A nossos olhos, essa adaptação é repugnante. Graças a elas, no entanto, há uma rápida reciclagem das carcaças e reincorporação ao sistema dos nutrientes. Reduzem ou dificultam o crescimento de bactérias nocivas, ao diminuírem a disponibilidade de tecido animal em decomposição, sendo altíssima sua capacidade de resistência a organismos infecciosos (texto da wikaves).
Este gavião-caboclo há vários dias pousa nas estacas de cerca dos pastos em frente à AABB. Ao passarem por lá, fiquem atentos que, com um pouco de sorte, poderão avistá-lo.
A viuvinha é muito fácil de ser avistada em qualquer parte de Miracema, principalmente onde tem água por perto. Esta foi clicada no ribeirão Santo Antônio.
QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE NO NOF
OCORRÊNCIAS IMPACTANTES OBSERVADAS COM FREQUÊNCIA NO MEIO AMBIENTE NOS ÚLTIMOS 24 MESES – 2008

Aperibé lidera o ranking do desrespeito ao meio ambiente, seguido por Miracema, enquanto Cambuci e Bom Jesus do Itabapoana mostraram o melhor respeito, tendo apenas negativo os quesitos Redução do Pescado e Atividade Agrícola Prejudicada, respectivamente.

Aperibé teve negativo todos os quesitos, menos Redução do Pescado, e Miracema teve positivo somente 3 dos 11 quesitos: Redução do Pescado, Poluição do Curso D’água e Poluição do Ar. Mesmo assim discutíveis, porque não tem tradição em pescado e o ribeirão Santo Antônio depois do curso pela cidade é poluído, visto que nele é lançado esgoto in natura.

Apesar de Miracema encontrar-se nesta situação, não há campanha de conscientização da população, principalmente, da zona rural. Não existem cartazes e na rádio também não falam nada, e no sítio oficial do município não têm alertas para a população a esse respeito, além de propagandas do governo. “A sujeira está debaixo do tapete”.

A__B__C__D__E___F__G__H__I__J__K__Municípios_________
S__S__S__N__S__S__S__S__S__S__S__Aperibé
N__N__N__N__N__N__N__N__S__N__N__B. J. do Itabapoana
N__N__S__N__N__N__N__N__N__N__N__Cambuci
N__N__S__N__N__N__N__S__N__N__N__Italva
S__S__N__N__S__S__N__N__N__N__S__Itaocara
S__N__N__S__N__N__N__N__N__N__N__Itaperuna
S__S__N__N__S__S__N__N__N__N__N__Laje do Muriaé
S__S__N__N__S__S__S__S__S__S__N__Miracema
S__S__N__N__S__N__N__S__N__N__N__Natividade
S__N__S__S__S__N__N__N__N__S__N__Pádua
N__N__N__N__N__N__N__S__S__S__N__Porciúncula
N__S__N__S__N__N__N__S__S__N__N__S. J. de Ubá
N__S__N__S__N__S__N__N__N__N__N__Varre-Sai
Fonte: IBGE Perfil Municipal 2008 e PNUD

A – Assoreamento do corpo d’água
B – Escassez do recurso hídrico
C – Redução do pescado
D – Poluição do curso d’água
E – Queimadas
F – Desmatamento
G – Degradação de áreas protegidas
H – Atividade pecuária prejudicada
I – Atividade agrícola prejudicada
J – Contaminação do solo
K – Poluição do ar

S = Sim
N = Não

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, NO NOROESTE FLUMINENSE
2008
Miracema lidera o ranking de alunos com idade superior a recomendada no ensino fundamental, com 32,5%, e ficou colocada em 3º lugar, com 43,8% dos alunos com idade acima da recomendada no ensino médio.
Isso, mais Miracema ter tido em 2000 taxa de 8,9% de crianças entre 7 a 14 anos não cursando o ensino fundamental, e a taxa de conclusão desse ensino ter sido 39,2% de jovens entre 15 a 17 anos, pode explicar, em parte, a liderança também no ranking dos 20% mais pobres, cujo post pode ser visto logo abaixo deste.
Varre-Sai ficou colocada na 1ª posição, com 51,8% dos alunos com idade acima da recomendada no ensino médio.
No outro extremo da tabela, Natividade teve o melhor índice da região em ter alunos com idade apropriada no ensino fundamental e médio: 85,5% dos alunos do ensino fundamental estão dentro da idade recomendada, assim como 76,9% estão com a idade certa no ensino médio.
Sabemos que a educação é essencial para o futuro do cidadão.
Frase pinçada do último parágrafo do post “Novo indicador do PNUD retrata vivências no trabalho, na educação e na saúde”: “Pelo que sinaliza o índice, há uma tendência, ainda que nem sempre linear, de que as vivências positivas sejam mais frequentes nos grupos com mais renda e educação. “As pessoas mais pobres e com menos educação não indicaram que tudo está bem. Pelo contrário, elas confirmaram a hipótese de que a pobreza e a exclusão impõem penalidades dobradas a elas”, afirma o relatório. “
Outra frase captada do post "A EDUCAÇÃO SERÁ O GRANDE DESAFIO EM 2010, SEGUNDO O CDES": "O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) afirma, por intermédio do Secretário-executivo do Conselho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que, em 2010, o consenso é investimento em educação. Este é o reconhecimento dos conselheiros de que a mobilização dos entes públicos para promover a melhoria da qualidade de educação é fundamental."

-(1)---(2)----(3)----(4)---Municípios-------------
32,5___01___43,8___03___Miracema
28,1___02___38,5___05___Italva
26,5___03___51,8___01___Varre-Sai
25,9___04___40,8___04___Porciúncula
25,3___05___37,3___07___Cambuci
24,6___06___32,5___08___Itaperuna
21,0___07___31,1___10___S. A. de Pádua
19,3___08___38,0___06___Laje do Muriaé
18,9___09___31,0___11___Itaocara
17,7___10___30,4___12___B. J. do Itabapoana
15,4___11___51,2___02___S. J. de Ubá
15,4___12___31,4___09___Aperibé
14,5___13___23,1___13___Natividade
Fonte: MEC/INEP e PNUD

(1) Percentual de alunos com idade superior a recomendada no ensino fundamental, em 2008
(2) Ranking da maior distorção de idade superior no ensino fundamental no NOF
(3) Percentual de alunos com idade superior a recomendada no ensino médio, em 2008
(4) Ranking da maior distorção de idade superior no ensino médio no NOF

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DESIGUALDADE DE RENDA DA POPULAÇÃO DO NOROESTE FLUMINENSE

O último censo demográfico do IBGE sobre renda da população, que é de 2000, mostra que a desigualdae de renda no NO é acentuada. A tabela abaixo reúne os índices dos 20% mais pobres e dos 20% mais ricos da população de cada município da região.
Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua e Cambuci foram os municípios que apresentaram os índices menos piores da população dos 20% mais pobres (3,8%), e mostraram, assim como Italva, Bom Jesus de Itabapoana, Itaperuna e São José de Ubá, que a renda destes 20% mais pobres aumentou de 1991 para 2000.
Nos demais municípios (Aperibé, Porciúncula, Varre-Sai, Itaocara, Natividade e Miracema), a renda dos 20% mais pobres piorou de 1991 para 2000 (colunas (1) e (2) da tabela).
Itaocara, Miracema e Natividade, são os municípios que os 20% mais ricos detiveram os maiores percentuais da renda: 67,6, 64,6 e 64,0, respectivamente (coluna (3) da tabela).
(1)----(2)----(3)----(4)---Município--------------
3,4___3,8___55,5___14___Laje do Muriaé
3,3___3,8___61,0___16___S. A. de Pádua
2,5___3,8___58,8___16___Cambuci
3,4___3,5___57,7___16___Italva
3,2___3,4___58,7___18___B. J. do Itabapoana
4,3___3,3___61,6___19___Aperibé
3,6___3,3___59,0___18___Porciúncula
2,8___3,2___59,3___19___Itaperuna
3,3___3,2___61,9___20___Varre-Sai
2,2___3,0___59,2___20___S. J. de Ubá
3,2___2,9___67,6___23___Itaocara
2,9___2,8___64,0___23___Natividade
3,4___2,6___64,6___25___Miracema
Fonte: IBGE Censo Demográfico 2000 e PNUD

(1) Percentual da renda do município que ganharam os 20% mais pobres, em 1991
(2) Percentual da renda do município que ganharam os 20% mais pobres, em 2000
(3) Percentual da renda do município que ganharam os 20% mais ricos, em 2000
(4) Número de vezes que a renda dos 20% mais ricos é maior do que a dos 20% mais pobres, em 2000

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ASSISTÊNCIA MÉDICA À GESTANTE NO NOROESTE FLUMINENSE

São José de Ubá lidera o ranking no Noroeste em 2008 com 88,9% das gestantes assistidas com 7 ou mais acompanhamentos pré-natais e 100% das gestantes com pelo menos um acompanhamento.

-(1)-----(2)----(3)---Município-------------
90,0___88,9___0,0___S. J. de Ubá
90,4___88,1___0,0___Italva
81,5___80,6___0,5___Miracema
67,0___79,3___0,0___Laje do Muriaé
61,0___66,4___1,8___Aperibé
61,5___61,4___0,9___Porciúncula
56,6___58,2___0,5___Itaperuna
48,9___58,2___0,8___B. J. do Itabapoana
66,3___58,0___0,6___Natividade
53,6___57,7___2,5___S. A. de Pádua
60,3___57,5___1,3___Cambuci
50,3___49,7___3,4___Varre-Sai
26,4___37,0___0,0___Itaocara
Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

(1) Percentual de gestantes com 7 ou mais acompanhamentos pré-natais em 2000
(2) Percentual de gestantes com 7 ou mais acompanhamentos pré-natais em 2008
(3) Percentual de gestantes sem acompanhamento pré-natal em 2008
Novo indicador do PNUD retrata vivências
no trabalho, na educação e na saúde
O IVH (Índice de Valores Humanos), desenvolvido pelo escritório brasileiro do programa da ONU, é inédito e tem escala igual à do IDH

O PNUD Brasil divulgou nesta terça-feira (10/08/2010) um indicador inédito no mundo, o IVH (Índice de Valores Humanos), que retrata as vivências dos brasileiros nas áreas de saúde, educação e trabalho. Ele faz parte da versão inicial do terceiro caderno do Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil 2009/2010.
O IVH indica o grau de respeito a valores nas áreas de saúde, conhecimento e padrão de vida — as mesmas categorias levadas em conta no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), criado em 1990 e calculado para mais de 180 países. Assim como o indicador divulgado anualmente pelo PNUD, ele varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior).
“O novo índice busca dar materialidade à discussão sobre a importância dos valores para o desenvolvimento humano”, afirma o coordenador do RDH Brasil 2009/2010, Flávio Comim. “O IDH concentra-se nos resultados. O IVH desloca a atenção para os processos que levam a um pior ou melhor desenvolvimento humano. Os dois índices são complementares”, acrescenta.
Os dados foram coletados em pesquisa feita no início deste ano pelo Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, com 2.002 entrevistados em 148 municípios de 24 unidades da Federação. Os valores abordados estão entre os destacados na pesquisa Perfil dos Valores dos Brasileiros, que fez parte do segundo caderno do relatório: respeito, liberdade, reciprocidade e convivência.
A elaboração do IVH partiu do conceito de que os valores são formados a partir das experiências das pessoas — por isso, o índice capta a percepção dos indivíduos sobre situações vivenciadas no dia a dia.
Subíndices
O IVH do Brasil é 0,59, valor que equivale à média dos três subíndices que o compõem. O maior é o ligado a trabalho (chamado IVH-T): 0,79. Isso indica que as pessoas têm mais vivências positivas nessa área do que nas outras duas, segundo Comim.
O IVH-T abrange principalmente questões ligadas a liberdade e reciprocidade. Um IVH próximo de 1 aponta que, no ambiente de trabalho, as pessoas experimentam mais situações positivas (como realização profissional, cooperação entre os colegas, liberdade para expressar opiniões, motivação) do que negativas (frustração, estresse, discriminação, falta de reconhecimento e indignação, por exemplo).
Na dimensão de educação (IVH-E), o índice é 0,54. Ela destaca os valores de convivência e aborda três aspectos. Um deles capta o que os entrevistados acham que a educação escolar deve priorizar: conhecimento para ser uma boa pessoa, um bom cidadão, para ter uma boa vida ou conseguir emprego. Quanto mais respostas indicando os conhecimentos que tendem a gerar mais benefícios públicos (como ser uma boa pessoa e um bom cidadão), maior o IVH-E. Outro aspecto incluído no IVH-E é a avaliação dos entrevistados sobre os estudantes (se têm interesse pelos estudos, respeito aos professores e honestidade, por exemplo). O terceiro é uma avaliação dos professores (semelhante à dos alunos: se respeitam os alunos, se têm interesse pelo alunos, honestidade e liberdade para expressar suas ideias).
O indicador em que o Brasil se sai pior é o de saúde (IVH-S): 0,45. Este subíndice sintetiza a opinião dos entrevistados sobre três aspectos relacionados aos serviços do setor: tempo de espera por atendimento, facilidade de compreensão da linguagem usada pelos profissionais de saúde e interesse que a equipe médica tem pelo paciente.
Os resultados da pesquisa mostram que mais da metade da população (51,1%) julga que a espera por atendimento em serviço de saúde é demorada (não foi feita distinção entre setor público ou privado). Apenas 27,1% acham fácil a compreensão da linguagem dos profissionais do setor, e 30,7% avaliam que eles têm pouco interesse em ajudar os pacientes.

Diferenças

O IVH foi calculado não apenas para o Brasil, mas também para as regiões. Sudeste e Sul, justamente as regiões com maior IDH, lideram o ranking do Índice de Valores Humanos, com 0,62. Em seguida, vêm Centro-Oeste (0,58), Nordeste (0,56) e Norte (0,50).

No IVH-S, a média brasileira é superada por Sudeste (0,51), Centro-Oeste (0,48) e Sul (0,47). O Norte é, novamente, a região com menor valor (0,31), seguido do Nordeste (0,36). Mais de dois terços (66,9%) dos moradores do Norte avaliam, por exemplo, que o tempo de espera por atendimento de saúde é elevado, e quase metade (44,6%) considera que a linguagem dos profissionais da área é muito difícil (44,6%).

Na dimensão educação, as diferenças são um pouco menores, com exceção da região Norte. A média brasileira do IVH-E (0,54) é superada por pouco no Sudeste (0,55) e no Sul (0,55), coincide com a do Centro-Oeste e fica pouco acima da do Nordeste (0,53). No Norte, o valor é 0,47. Nessa região, “a maior parte da população (40,4%) considera que o mais importante a ser ensinado às crianças são conhecimentos para obter um bom emprego”, destaca o relatório.


No IVH-T, o Sul é que se saiu melhor (0,84), seguido do Sudeste (0,80). Nordeste (0,78) e Norte (0,74) não ficam muito longe da média brasileira (0,79). O pior nessa dimensão é o Centro-Oeste (0,68), região em que há mais relatos de vivências no trabalho relacionadas a sofrimento.

Calculado para diferentes grupos de renda e de nível de escolaridade, o IVH contraria a desconfiança de que os mais pobres ou menos escolarizados tendem a ser mais condescendentes.

Pelo que sinaliza o índice, há uma tendência, ainda que nem sempre linear, de que as vivências positivas sejam mais frequentes nos grupos com mais renda e educação. “As pessoas mais pobres e com menos educação não indicaram que tudo está bem. Pelo contrário, elas confirmaram a hipótese de que a pobreza e a exclusão impõem penalidades dobradas a elas”, afirma o relatório.



As informações são do PNUD.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


No Rio, Lei das Sacolas Plásticas começa a multar estabelecimentos a partir de hoje (9/08/2010)

e

VISTORIAS INICIARAM NO INTERIOR DO ESTADO


Os estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro que não se adequarem à Lei das Sacolas Plásticas poderão receber multas de R$ 200 a R$ 20 mil a partir de hoje (9). A lei, que está em vigor desde o dia 16 de julho, prevê descontos para quem optar por não usar sacolas plásticas. A cada cinco itens comprados, o consumidor terá direito a um desconto de R$ 0,03 do valor total da compra caso não utilize a sacolinha plástica. Já o consumidor que devolver 50 sacolas plásticas terá direito a 1 quilo de arroz ou feijão.

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, informou que a fiscalização será intensificada. Até a última sexta-feira (6), os fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) visitaram supermercados e grandes lojas em shoppings e notificaram aqueles que não estavam cumprindo a nova legislação.

“Fizemos grande número de vistorias, que agora também estão sendo feitas no interior do estado. Temos observado que a maior parte dos estabelecimentos comerciais já estão praticando as opções que são dadas para reduzir o uso da sacola plástica. A expectativa é que das 200 milhões de sacolas plásticas que são usadas por mês no estado nós reduzamos cerca de 30%”, afirmou Marilene.

Ainda de acordo com a secretária, os estabelecimentos que foram visitados na fase inicial e que receberam a notificação para se adequar à lei agora serão novamente visitados e os que não tiverem se enquadrado serão multados.

O objetivo da lei, segundo o governo, não é acabar com as sacolas plásticas e, sim, educar a população e reduzir a utilização do plástico.

“Estamos fazendo vistorias semanais, acompanhadas pelo Instituto de Educação Ambiental, que buscam esclarecer o consumidor e os proprietários dos estabelecimentos sobre o benefício da lei e como podem contribuir para ajudar o meio ambiente. Grande parte dos estabelecimentos já conhecem a lei. Existe, de fato, uma rede que optou por entrar na Justiça, mas isso não tem sido uma prática. O que nós temos encontrado é uma vontade de colaborar e de se enquadrar na lei”, disse a secretária do Ambiente.

Fonte: Agência Brasil


ONÇA MATA LEOPARDO NO ZOO DO RIO



No último dia 2 uma onça-pintada fêmea de 8 anos e mais de 90 kg fugiu da jaula e matou com mordida na nuca um leopardo africano fêmea de 15 anos (idosa) e 45 kg.

O ataque aconteceu num dia que o zoológico fica fechado para manutenção (segunda-feira). A Fundação RioZoo vai informar em 20 dias o motivo da fuga da onça para o compartimento de outro animal.

A onça-pintada tem a mordida mais poderosa entre todos os grandes felinos, incluindo leão e tigre. Ela é capaz de partir com seus caninos mesmo os maiores ossos, como o crânio de uma anta, ou até cascos de tartaruga.

Mais informações sobre a onça-pintada, ver Super Abril.

Diversas fotos de onça-pintada e leopardo (clique no nome do felino)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alerj em nome do desenvolvimento

PRESIDENTE VISITA REGIÕES DO ESTADO PARA MOSTRAR LEIS E INICIATIVAS DA CASA QUE BENEFICIAM A ECONOMIA DO RIO

No Noroeste, o presidente destacou a valorização do agronegócio. Picciani citou a fábrica da Parmalat, que sofreu intervenção judicial para que o Governo saneasse a empresa. A Lei 4.177/03 reduziu em um terço a alíquota para a industrialização de derivados do leite, beneficiando as cooperativas. “Também ratificamos a criação do Programa Especial de Desenvolvimento Industrial das Regiões Norte e Noroeste, o RioNorteNoroeste.

A partir daí, empresas que se instalarem ou ampliarem suas unidades nestas regiões poderão usar recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social (Fundes), que financia 100% do valor do investimento fixo”, destacou.

Nos encontros, foram distribuídas três cartilhas produzidas pela Alerj. A primeira, com informações sobre incentivos fiscais aprovados pela Casa; outra com programas federais disponíveis para as prefeituras e, a última, com informações sobre as oito centrais telefônicas de atendimento à população da Alerj. Foram entregues ainda edições especiais do JORNAL DA ALERJ, que trouxeram as ações da Casa para cada uma das regiões.
As informações são do Jornal da Alerj (http://www.alerj.rj.gov.br/jornalalerj/jornalalerj91.pdf)

DECRETO Nº 26.140 DE 04 DE ABRIL DE 2000

INSTITUI O PROGRAMA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DAS REGIÕES NORTE E NOROESTE FLUMINENSES RIO NORTE/NOROESTE

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que consta do Processo n.º E-11/745/1999.

CONSIDERANDO que o Norte e Noroeste do Estado estão localizados numa mesma região geo-econômica, merecendo idêntico tratamento, para que o desenvolvimento de suas economias ocorra de forma harmônica e equilibrada;

CONSIDERANDO que, para a atração de novas empresas para aquelas regiões, mister se faz a criação de mecanismos que lhes atribuam competitividade;

CONSIDERANDO que apenas a utilização dos recursos do FUNDES não será suficiente para aquela finalidade;

CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de ser analisado o impacto que advirá, da implantação de novas empresas, para os empreendimentos já instalados naquelas regiões,

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituído o Programa Especial de Desenvolvimento Industrial das regiões Norte e Noroeste Fluminense – RIONORTE/NOROESTE.

Art. 2º - Poderão ser enquadrados no RIONORTE/NOROESTE, para efeito de utilização de recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social-FUNDES, instituído pelo Decreto-lei n.º 8/75, complementado pelo Decreto-lei n.º 265/75 e regulamentado pelo Decreto n.º 22.921/97 e obtenção dos benefícios previstos no § 5º do art. 17 da Lei n.º 2.657/96, mediante decreto do Governador.

I – Projetos de instalação de novas unidades fabris, que impliquem em investimento fixo igual ou superior a 300.000 (Trezentas mil) UFIR´s e que não estejam associados à descontinuação de outras atividades fabris da mesma empresa, em território fluminense.

II – Projetos de expansão de unidades fabris que acarretem a ampliação de, no mínimo 30% da capacidade produtiva e investimento fixo igual ou superior a 150.000 (Cento e cinqüenta mil) UFIR´s.

III – Projetos de relocalização de unidades fabris que acarretem a expansão de, no mínimo, 30% da capacidade produtiva e correspondam a um investimento fixo, igual ou superior a 300.000 (Trezentas mil) UFIR´s.

Art. 3º - Caberá à Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro – CODIN, na qualidade de órgão executor, implementar o RIONORTE/NOROESTE, sob a supervisão das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo e de Planejamento.

Art. 4º – Às empresas enquadradas no RIONORTE/NOROESTE poderão ser concedidos financiamentos para capital de giro, desde que os projetos sejam considerados técnica, econômica, financeira e ambientalmente viáveis, bem como o benefício a que se refere o Art. 8º.

Parágrafo único – Os financiamentos a que se refere o "caput" deste artigo deverão atender às condições constantes do Anexo deste decreto.

Art. 5º - O Agente Financeiro do RIONORTE/NOROETE será o Banco do Brasil S.A. nos termos deste Decreto, do Convênio firmado para esta finalidade em 31 de março de 1997 e respectivos termo aditivos.

Art. 6º - As empresas deverão submeter à CODIN carta-consulta, conforme modelo a ser fornecido por aquela Companhia, para efeito de análise técnica e econômico – financeira com vistas ao enquadramento no RIONORTE/NOROESTE.

Art. 7º - Após a análise pela CODIN, os projetos serão encaminhados à Comissão de Avaliação a que se refere o Art. 9º, para aprovação.

§ 1º - Após aprovados pela Comissão de Avaliação, os projetos serão devolvidos à CODIN, para remessa ao Agente Financeiro, que procederá à análise cadastral da empresa.

§ 2º - O projeto, acompanhado do parecer do Agente Financeiro, será submetido à apreciação da CODIN, que deverá encaminhar parecer conclusivo ao titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Art. 8º - Fica reduzida para 7% (sete por cento) a alíquota do ICMS para as empresas que venham a se instalar ou ampliar suas instalações nas Regiões Norte e Noroeste fluminense.

Parágrafo único – para fins de obtenção do benefício a que se refere o "caput" deste artigo, a empresa deverá se submeter aos mesmos procedimentos previstos nos Artigos 6º e 7º.

Art. 9º - Fica criada a Comissão de Avaliação destinada a analisar o impacto que advirá, para as empresas já instaladas nas Regiões Norte e Noroeste Fluminenses, da implantação dos empreendimentos enquadrados no RIONORTE/NOROESTE.

§ 1º - A Comissão de avaliação a que se refere o "caput" deste artigo será constituída pelos representantes das seguintes entidades:

I – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo

II – Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral

III – Secretaria de estado de Planejamento

IV – Secretaria Executiva do Gabinete do Governador

V – Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro – CODIN

VI – Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN;

VII – Associação Comercial local;

VIII - Clube dos Diretores Lojistas local.

§ 2º - Além dos representantes a que se refere o § 1º, a Comissão de Avaliação será integrada por um representante do Município onde será implantado o projeto, a ser indicado pelo Prefeito, mediante solicitação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
§ 3º - A Coordenação da Comissão de Avaliação caberá ao representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

§ 4º - As entidades relacionadas no § 1º deverão indicar, ao Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo, no prazo de 5 (cinco) dias a contar da presente data, o nome de seus representantes e respectivos
suplentes.

Art. 10 – O Agente Financeiro e o Órgão Executor farão jus, cada um, a uma remuneração correspondente a 0,5% (meio por cento) do valor de cada parcela, a ser descontado no ato de cada liberação.

Art. 11 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto 24.860 de 27 de novembro de 1998..

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2000
ANTHONY GAROTINHO.

ANEXO

CONDIÇÕES FINANCEIRAS DO RIO NORTE-NOROESTE

I – Para projetos em quaisquer remos de atividade industrial, exceto as discriminadas no item II a seguir.

1) Valor do financiamento: 100% do valor da UFIR, do investimento fixo a ser realizado;

2) Recursos Liberados em parcelas mensais equivalentes a, no mínimo, 9% do faturamento adicional apurado no mês anterior a cada liberação. O valor adicional será calculado tomando-se por base o faturamento médio, em UFIR, dos 12 meses imediatamente anteriores à liberação da primeira parcela do benefício;

3) Prazo de utilização: 60 meses ou até atingir o total do financiamento descrito no subitem I;

4) Carência: 60 meses, incluindo o período de utilização;

5) Amortização: 60 meses, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC);

6) Juros: 6% a.a., fixos, capitalizados mensalmente e devidos trimestralmente durante a carência e mensalmente durante o período de amortização;

7) Custos Operacionais: será cobrado, a título de reembolso dos custos operacionais, 1,0% (hum por cento) à CODIN;

8) Outros Custos: O benefício do RIO NORTE-NOROESTE arcará com os demais custos sobre operações de investimento (Cadastro, Análise, acompanhamento, Avaliação de Garantias, etc.), nos termos do Tempo Aditivo assinado entre o Estado e o Agente Financeiro do RIO NORTE-NOROESTE.

II – Para os projetos em setores de agroindústria, minerais não metálicos, têxteis, confecções e equipamentos para a industria de petróleo:

1) Valor do financiamento: 200% do valor, em UFIR, do investimento fixo a ser realizado;

2) Recursos Liberados em parcelas mensais equivalentes a, no mínimo, 9% do faturamento adicional apurado no mês anterior a cada liberação. O valor adicional será calculado tomando-se por base o faturamento médio, em UFIR, dos 12 meses imediatamente anteriores à liberação da primeira parcela do benefício;

3) Prazo de utilização: 84 meses ou até atingir o total do financiamento descrito no subitem I;

4) Carência: 84 meses, incluindo o período de utilização;

5) Amortização: 60 meses, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC);

6) Juros: 4,5 a.a., fixos, capitalizados mensalmente e devidos trimestralmente durante a carência e mensalmente durante o período de amortização;

7) Custos Operacionais: Será cobrado, a título de reembolso dos custos operacionais, 1,0% (hum por cento) do valor de cada parcela do financiamento contratado, no ato de sua liberação, cabendo 0,5 (meio por cento) ao Agente Financeiro e 0,5 (meio por cento)à CODIN;

8) Outros Custos: O beneficiário do RIO NORTE-NOROESTE arcará com os demais custos sobre operações de investimentos (Cadastro, Análise, Acompanhamento, Avaliação de Garantias, etc.) nos termos do Termo Aditivo assinado entre o Estado e o Agente Financeiro do RIO NORTE-NOROESTE..
Rio de Janeiro, 04 de abril de 2000
ANTHONY GAROTINHO

domingo, 8 de agosto de 2010

PRÊMIO AOS ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL DEODATO LINHARES

O professor José Júnior informa que nesta segunda-feira, 9, 260 alunos e professores do Colégio Estadual Deodato Linhares embarcam em 6 ônibus cedidos pelo Estado do RJ para visitarem o Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro.
O prêmio é decorrente da classificação de 14 alunos daquele colégio na última Olimpíada de Astronomia, promovida pela Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Fundação Planetário, Consulado dos Estados Unidos e o jornal O Dia, onde o aluno Giuliano de Sant’ana ficou classificado em 3º lugar.
Parabéns aos alunos e professores do Colégio.

sábado, 7 de agosto de 2010

POLÍTICOS CORREM ATRÁS DOS VOTOS DO NOROESTE FLUMINENSE

A temporada de caça aos votos está aberta. Os candidatos do estado do Rio a deputado estadual ou federal, senador e governador estão em campanha política por todo estado.

Em Miracema são muitos carros de sons, santinhos, galhardetes e foguetes pipocando no ar em busca da atenção e do voto do povo. Chegou a hora da verdade, para que a escolha seja a mais acertada possível em benefício do município. São 21.918 votos que serão disputados pelos candidatos em Miracema, o que representa 8,88% do Noroeste Fluminense e 0,19% do Estado do Rio. De 2008 a 2010 o eleitorado do município cresceu 7,75%.

O Noroeste Fluminense soma 246.842 eleitores, representando 2,13% do total do Estado Rio. Houve aumento de 6,58% do eleitorado no período 2008 a 2010.

--(1)-------(2)--------(3)-------(4)------Município------------
73.533___0,63%___29,78%___12,23%___Itaperuna
31.681___0,27%___12,83%___13,60%___S. A. de Pádua
27.549___0,24%___11,16%___-2,09%___B. J. do Itabapoana
21.918___0,19%___08,88%___07,75%___Miracema
18.532___0,16%___07,51%___00,24%___Itaocara
13.723___0,12%___05,56%___12,79%___Porciúncula
10.924___0,09%___04,42%___-6,60%___Natividade
10.759___0,09%___04,36%___-1,37%___Cambuci
10.174___0,09%___04,12%___-6,98%___Italva
07.829___0,07%___03,17%___09,50%___Aperibé
07.146___0,06%___02,89%___08,73%___Varre-Sai
06.813___0,06%___02,76%___08,30%___Laje Do Muriaé
06.301___0,05%___02,55%___13,74%___S. José de Ubá
Fonte: TRE/RJ

(1) Quantidade de eleitores em 2010
(2) Percentual sobre o Estado do Rio
(3) Percentual sobre o Noroeste
(4) Variação 2008 - 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ALGUNS PÁSSAROS AVISTADOS NA ZONA RURAL DE MIRACEMA
Nesta semana avistei estes pássaros na zona rural de Miracema: anu-preto, asa branca, rolinha-rocha, carão, bem-te-vi, gavião-caramujeiro, jaçanã, Maria-faceira e esses dois últimos que não identifiquei ainda (aceito sugestão).
Não encontro mais as famílias de marreco-de-pé-vermelho no habitat que sempre avistava. O motivo foi uma queimada que fizeram próxima dos pequenos lagos que eram habitados por eles.
Nesta época do ano, que a vegetação fica ressecada, é comum ver muitas queimadas na zona rural. Ledo engano de quem pensa que queimada vem a ser um meio barato de recuperação de solo.
Malefícios causados pelas queimadas:
- Degradação Ambiental - A primeira que podemos constatar é a degradação do solo ocasionada pela queima. Ao queimar a palha, o solo com seus nutrientes, água, sais minerais e todas as suas riquezas se ressentem. O solo fica seco, improdutivo e, definitivamente, deteriorado pelo fogo.
- Fuligem - Outro ponto, talvez não tão grave, mas também negativo (substância negra, pulverulenta, produzida pelo fumo dos combustíveis e resultantes da decomposição destes; compõem-se de óleo empireumático, carbono, sais amoniacais e ácido acético que ficam no local e nas suas proximidades. Fazem, pelo menos, muita sujeira.
- Combustão - Na combustão ocorre a liberação de monóxido de carbono que é um gás incolor, inodoro, altamente tóxico (CO). Forma-se na combustão incompleta de carbono ou de seus compostos.
O monóxido de carbono tem uma afinidade pela hemoglobina 200 a 300 vezes maior que o oxigênio. Ele pode matar com rapidez. As vítimas da intoxicação pelo monóxido de carbono apresentam mucosas equimóticas (com manchas hemorrágicas escuras) e de cor difusamente avermelhada. A intoxicação não depende apenas do conteúdo de monóxido de carbono do ar inspirado , mas também do tempo de exposição ao gás. A suscetibilidade individual é variável, sendo maior nas crianças. É perigoso, sobretudo por ser insípido, incolor e em moderadas concentrações inodoro.
As informações sobre os malefícios causados pelas queimadas são do: http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/q_maleficios.html
Honras a Adoniran, o maior sambista da Pauliceia

Eventos e preservação de acervo no centenário de nascimento de Adoniran Barbosa

No dia 22 de fevereiro de 1982, exatamente nove meses e um dia antes de sua morte, o maior sambista que São Paulo já teve por muito pouco não foi vítima de um dos maiores deslizes envolvendo seu nome. Na ocasião, a escola Colorado do Brás desfilaria na passarela do samba, na Avenida Tiradentes, enredo em homenagem a Adoniran Barbosa. Ainda na concentração, como não estava vestido com as cores da agremiação - vermelho, branco e dourado -, o compositor quase foi impedido de desfilar, pois, segundo regulamento da União das Escolas de Samba Paulistanas, a escola perderia pontos pelo fato de o homenageado não estar trajado de acordo com as normas da liga.
Superada a burocracia tacanha (afinal, Adoniran estava fantasiado de ele mesmo), o sambista, sentado em uma cadeira de plástico fixada sobre um dos carros alegóricos, foi aclamado pelo público. Ainda que naquele ano a persona mais característica do samba paulistano se tenha coberto de glórias com o enredo Adoniran Barbosa, composto por Rubão. Hoje se comemora seu centenário com diversos eventos espalhados pela cidade, mas as gafes e injustiças envolvendo o compositor nascido em Valinhos, no interior de São Paulo, no dia 6 de agosto de 1910, já deram o ar de sua graça este ano.
Hoje, o sambódromo paulistano, no Anhembi, leva o nome de Adoniran, mas, no desfile carnavalesco, em fevereiro, nenhuma das 14 escolas do grupo especial rendeu homenagens ao maior sambista de sua terra. O Rio, por outro lado, deu uma aula de reconhecimento e gratidão à cultura do País ao levar para a avenida o samba-enredo Noel: A Presença do Poeta da Vila, de Martinho da Vila, com a Unidos de Vila Isabel, reverenciando Noel Rosa.
Veja também:
100 anos de Adoniran Barbosa (clique para navegar pelos bairros de São Paulo ouvindo canções de Adoniran)
Desfiles e rococós à parte em relação ao homem que nasceu João Rubinato, e vestiu a pele de personagens infindos, atacando como calouro, cantor, compositor, ator dramático, humorista escrachado, eternizando-se mesmo como Adoniran Barbosa, resta algum alento quando se trata de seu vasto e valioso acervo.
Em fevereiro, o Estado publicou o texto Centenários Incompletos, sobre os descasos com as efemérides de Adoniran e Noel. Na ocasião, em entrevistas dadas pelo jornalista e historiados Celso de Campos Jr., biógrafo de Adoniran, e por Maria Helena Barbosa, filha do compositor, ambos falaram da falta de patrocínios e incentivo para criar o museu Casa Adoniran Barbosa. Seis meses depois, a situação felizmente começa a evoluir. O material relativo ao compositor - como documentos pessoais, a famosa aliança feita com a corda do cavaquinho, de Prova de Carinho, de fotografias, discos, partituras, roteiros raros de programas de rádio -, recuperado do Museu da Imagem e do Som (MIS), no fim de 2009, recebeu pela primeira vez tratamento de preservação feito por profissionais. "Não adiantava apresentar o projeto de uma Casa Adoniran sem esse cuidado. Profissionais da Associação dos Arquivistas de São Paulo fizeram um trabalho que durou cerca de cinco meses, catalogando, organizando, separando por suportes adequados e acondicionando de forma correta todo o material. É uma espécie de inventário do que tem no acervo, um primeiro passo para a criação do museu", explica Campos Jr.
Raridades. A curadoria do acervo não poderia estar em melhores mãos, ficando sob os cuidados do próprio Celso Campos Jr., que relançou este ano Adoniran, Uma Biografia, trabalho mais completo já feito sobre vida e obra do sambista. Com apuração rigorosa, conferindo rigor a histórias saborosas (como a vinda da família Rubinato, da Itália ao Brasil, de navio, a influência do gênio da radiofonia paulista Augusto Moles na carreira de Adoniran, e os scripts raríssimos de programas de rádio com a participação do compositor), Campos Jr. conseguiu evitar que as mais de 600 páginas do livro não ficassem maçantes para o leitor.
O autor, aliás, maior especialista em Adoniran da atualidade, participa de um dos eventos mais interessantes em relação ao centenário daquele que por meio de seus sambas se tornou um dos maiores cronistas dos tipos, personagens e costumes da Pauliceia. Neste sábado, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, o jornalista e historiador participa do Autor na Praça, autografando a biografia no encontro que contará também com Sérgio Rubinato, sobrinho que entoará alguns dos clássicos do tio Adoniran.
Ainda no dia 13 deste mês, Campos Jr. lança a biografia em Valinhos, na Pizzaria da Nona, local visitado por Adoniran em sua última passagem por sua cidade natal. No dia 25, o autor participa de um bate-papo sobre o sambista no teatro Santos Dummont, em São Caetano do Sul, ao lado do maestro Julio Medaglia.
As informações e foto são do Estadão.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Diferença de Dilma sobre Serra sobe para 10 pontos porcentuais, aponta CNT/Sensus

Dilma aparece, nesta pesquisa, com 41,6% das intenções de voto contra 31,6% do candidato tucano; Marina Silva, do PV, tem 8,5%

A vantagem da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, sobre o adversário do PSDB, José Serra, passou de 2 para 10 pontos percentuais na pesquisa Sensus divulgada nesta quinta-feira, 5, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Dilma aparece, nesta pesquisa, com 41,6% das intenções de voto contra 31,6% do candidato tucano. Marina Silva, do PV, tem 8,5%. A pesquisa foi feita entre os dias 31 de julho a 2 de agosto com 2 mil pessoas de todo o país. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.
Zé Maria, do PSTU, tem 1,9% das intenções de voto. Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, 1,7%. José Maria Eymael (PSDC) aparece com 0,5%, Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB) e Rui Costa Pimenta (PCO) aparecem com 0,1% cada. Brancos e nulos somam 3,4% e 10,9% não souberam responder.
Na última pesquisa CNT/Sensus, divulgada há três meses, Dilma tinha 35,7%, José Serra 33,2%, e Marina Silva 7,3%. O resultado foi considerado empate técnico entre os candidatos do PT e do PSDB.
Segundo turno
A CNT também apurou um cenário em que Dilma e Serra disputariam o segundo turno. Neste caso, a petista venceria com 48,3%, contra 36,6% do tucano. Na última pesquisa, em maio, Dilma tinha 41,8% e Serra 40,5%. Em janeiro, o candidato do PSDB ainda aparecia como vencedor do segundo turno com 44% contra 37,1% de Dilma.
Caso Marina Silva disputasse o segundo tuno com Dilma a vitória da petista seria ainda maior: 55,7% contra 23,3%. Em maio o placar tinha ficado em 51,7% contra 21,3%. Na última lista, Marina Silva disputaria o segundo turno com José Serra. Neste caso, sairia eleito o candidato do PSDB com 50% contra 27,8% da candidata verde. Em maio este cenário era: 50,3% x 24,3%.
Espontânea
Na pesquisa espontânea - quando o entrevistado responde em quem pretende votar para presidente sem ter os nomes dos candidatos disponíveis – a maioria, 30,4%, respondeu que votará em Dilma Rousseff. José Serra foi lembrado por 20,2% dos entrevistados e Marina Silva por 5%. O presidente Lula, que não pode disputar um terceiro mandato, também foi citado por 5%.
Rejeição
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, tem 63,4% na lista da pesquisa CNT/Sensus que aponta o limite de voto dos candidatos. Nesta opção, Dilma foi apontada como única candidata em quem o entrevistado votaria por 34,6% e como candidata que "poderia votar" por 28,8%. A taxa de rejeição dela é de 25,3%. Em maio, Dilma tinha 60% de teto de voto e 26,1% de rejeição.
A maior taxa de rejeição é de José Serra: 30,8%. Em maio era de 29,5%. Em contrapartida o limite de votos dele, entre os que o tem como único candidato ou possível candidato, é de 58,1%, contra 61,5% apurados em maio. Marina Silva tem teto de votos de 51,6% e taxa de rejeição de 29,7%. Em maio esses índices eram de 43,6% e 34,4%.
Apesar de Dilma Rousseff ser apontada como candidata de 41,6% dos entrevistados da pesquisa CNT/Sensus, é maior o número de eleitores que acreditam na vitória dela: 47,1%. José Serra, apontado como candidato de 31,6%, é citado como provável vitorioso das eleições por 30,3%. Marina Silva deve ser eleita para 2,2% dos entrevistados. Ela é indicada como candidata por 8,5%.
As informações são do Estadão.com.br
Hoje tem debate na TV Bandeirantes dos presidenciáveis, às 22 h.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MAIS UMA ANÁLISE DO NOROESTE FLUMINENSE

Desta vez, a análise é do documento “Avaliação Social – Projeto Rio Rural/BIRD” (clique no título do documento para acessar - é necessário que o usuário tenha o Adobe Reader).

O documento é de 2008 e foi elaborado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Estado do Rio. Nele, é enfatizada as regiões Norte e Noroeste para o desenvolvimento do Projeto Rio Rural/BIRD:

“Sua área de atuação abrangerá todo o estado do Rio de Janeiro. Entretanto, foram priorizados alguns territórios em que as ações ocorrerão de forma mais concentrada, com base em critérios de pobreza, maior concentração de população rural, maior participação do setor agropecuário e piores índices de IQM-Verde. A área focal de prioridade 1 do projeto é composta pelas regiões Norte-Noroeste; a de prioridade 2 é a região Serrana; e, a área de replicação do projeto será constituída por 23 municípios onde a produção de alimentos e a agricultura familiar ainda exercem um peso significativo na economia local e regional. Os mesmos critérios de pobreza rural, concentração da agricultura familiar e degradação ambiental foram utilizados na seleção desses municípios, que poderão ter até 2 microbacias hidrográficas trabalhadas, totalizando 46 microbacias para replicabilidade da estratégia do Projeto."

Eis a análise no documento do Noroeste Fluminense:

“A região Noroeste compreende os municípios de Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá, Varre-Sai, Santo Antônio de Pádua. Os treze municípios ocupam uma área de 5.374 km² (12% da área total do estado) e possuem, conjuntamente, uma população de 307.092 habitantes (2% da população total do estado), com densidade demográfica de 57 habitantes por quilômetro quadrado.

O programa Rio Rural/BIRD tem intenção de desenvolver suas atividades no conjunto dos
municípios.

Comparando-se as informações sobre população do Censo IBGE 2000 (297.696 habitantes) e da Contagem da População-IBGE 2007 (307.092 habitantes), encontrou-se que o crescimento populacional do Noroeste, no período, foi de apenas 3,2%. Seu crescimento foi 3,9 pontos percentuais menor que o crescimento médio do Estado (7,1%). A taxa média anual de crescimento encontrada é de 0,45%, ou seja, a população da região ainda cresce, mas cada vez com menor intensidade.

A região Noroeste Fluminense é a região mais pobre do Estado. Considerando-se o período de 1991 a 2000, da mesma forma que na região Norte, a proporção de pobres diminui em todos os municípios (Atlas de Desenvolvimento Humano, PNUD, 2004). Aperibé, Laje do Muriaé e Bom Jesus de Itabapoana foram os municípios em que a proporção de pobres diminuiu de forma mais significativa, respectivamente em 32.6, 31.6 e 26.4 pontos percentuais. Em Miracema e Porciúncula a redução da proporção de pobres foi mais modesta, de 15.7 na primeira e 12.8 pontos percentuais, na segunda.

Além de uma agricultura e de uma pecuária desgastante e desgastada, o noroeste vive de repasses dos governos federal e estadual, bem como de recursos da assistência social, a exemplo da aposentadoria rural. Existem, na região, 10.323 estabelecimentos agropecuários, ocupando uma área de 365.636 hectares. Desses, 7.273 estabelecimentos (70,5%) são ocupados com lavouras, em uma área de 37.549 hectares (10% da área total), dando uma média de 5,2 hectares de lavoura por estabelecimento. Em termos de pecuária, 6.615 estabelecimentos (64%) têm como atividade a pecuária de grande e médio porte (gado bovino, bubalino, caprinos e ovinos) e 3.728 (36%) se ocupam com a criação de pequenos animais (suínos e aves).

Os indicadores socioeconômicos continuam bastante preocupantes. Os coeficientes de mortalidade infantil (SIM/SINASC 2005) na região apresentam os seguintes resultados: 37,6/1000, no município de Cambuci; 18,7 em Miracema; 18,0, Itaocara; 17,5, em Italva; 17,2, em Varre-Sai; 16,0, em Porciúncula; 15,6, em Laje do Muriaé; 15,1, Itaperuna; 12,8, em Santo Antônio de Pádua; 9,6, em Natividade.

Ou seja, dos treze municípios da região Norte Noroeste, nove (quatro da região Norte e cinco da região Noroeste) permanecem com os índices de mortalidade infantil superiores ao índice do Estado referente a 2005 (16,00/1000). Não foi registrado o coeficiente de mortalidade infantil, em 2005, para o município de Aperibé. Entre as causas das taxas de mortalidade infantil apresentadas pelas duas regiões predominam as doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias ou a afecções originadas no período perinatal.

Em termos de habitação, a região Noroeste apresenta problemas em relação às instalações sanitárias e destino do lixo. São poucas as residências na área rural que possuem fossas sépticas (3,1%, IBGE-2000). Os esgotos vão direto para os riachos e rios, ou permanecem em valas a céu aberto, ocasionando problemas de pele, de verminose e outras doenças, especialmente em crianças. O lixo das propriedades em geral é queimado ou enterrado. É preocupante a quantidade de recipientes de agrotóxico espalhada pelos estabelecimentos rurais, ocasionando contaminação da terra e da água, inclusive aquela água destinada a consumo humano. Em vários municípios como São José de Ubá, por exemplo, estão sendo feitas campanhas para devolução dos recipientes de agrotóxico aos comerciantes. As prefeituras que estão estimulando tais campanhas geralmente estabelecem pontos de coleta descentralizada e vão pegar com caminhão.

Na região Noroeste11, em 2005, existiam 10.820 matrículas na pré-escola (81% pública e 19% privada), 44.226 matrículas no ensino fundamental (88% pública e 12% privada), 12.858 matrículas no ensino médio (90% pública e 10% privada) e 8.158 matrículas no ensino superior (8% pública e 92% privada). Ou seja, a situação da região Noroeste é similar à da região Norte. As matrículas efetuadas no ensino médio representam 29% daquelas realizadas no ensino fundamental. Já as matrículas no ensino superior, comparadas àquelas realizadas no ensino médio, correspondem a 63%, ou seja, 9% a menor que as apresentadas na região Norte. A população feminina do espaço rural apresenta taxa de alfabetização superior à dos homens.

No Índice de Qualidade Municipal- 2005 (IQM-2005), nenhum dos municípios da região figura na lista dos 20 melhores. Varre-Sai, São José do Ubá, Aperibé e Laje do Muriaé aparecem como os últimos colocados do IQM-2005, sendo que Aperibé passou do 43º para o 79º lugar, conforme se pode observar no anexo xxx.”