terça-feira, 27 de março de 2018

Arrecadação dos royalties dos Municípios do Noroeste creditada em março aumenta 22%

A arrecadação dos royalties do petróleo creditada pela ANP em 23/03/2018 aos Municípios do Noroeste Fluminense aumentou 22%, o que equivale a mais nos cofres públicos dos municípios R$ 1,601 milhão.

No acumulado do ano o aumento foi de 25% ou de R$5,141 milhões.

Os créditos são realizados com quase dois meses de defasagem. O crédito em março é referente ao mês de janeiro e o do acumulado do ano refere-se a novembro e dezembro de 2017, e janeiro de 2018.

Analistas preveem aumento de 25% na arrecadação dos royalties e participações especiais em 2018 no RJ. A combinação entre recuperação do preço do barril do petróleo, aumento da produção da Petrobras no pré-sal e o calendário de leilões devem contribuir para este aumento.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Puxado por Itaperuna, Noroeste Fluminense abre 225 vagas com carteira assinada em fevereiro

Em fevereiro, a região abriu 225 postos de trabalho com carteira assinada (+243 na microrregião Itaperuna e -18 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Resultado da diferença entre 1.198 admissões e 973 demissões, segundo informações prestadas pelos empregadores no Caged (Cadastro de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Em fevereiro do ano anterior, a abertura de vagas na região foi mais baixa (62).

Somente em Itaperuna foram abertas 255 vagas, em seguida 10 em cada um dos municípios de Laje do Muriaé, Natividade e Porciúncula, 5 em Cambuci e 1 em São José de Ubá. Nos demais municípios da região houve perda de postos de trabalho, sendo em Bom Jesus do Itabapoana o número mais elevado (-40).

O setor de atividade econômica serviços abriu 225 vagas (+267 na microrregião Itaperuna e -12 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Em seguida indústria de transformação, com abertura de 80 vagas (+67 na microrregião Itaperuna e +13 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e administração pública, com 2 vagas abertas na microrregião Santo Antônio de Pádua.

Nos demais setores houve perda de vagas, sendo o maior número registrado no comércio, -70 (-63 na microrregião Itaperuna e -7 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Em seguida na construção civil, -19 (-20 na microrregião Itaperuna e +1 na microrregião Santo Antônio de Pádua); agropecuário, -14 (-7 na microrregião Itaperuna e -7 na microrregião Santo Antônio de Pádua); e extração mineral, -8 (todas na microrregião Santo Antônio de Pádua).

No acumulado do ano, a região abriu 424 postos de trabalho (+455 na microrregião Itaperuna e -31 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Resultado da diferença entre 2.303 admissões e 1.879 demissões. De janeiro a fevereiro do ano anterior o resultado foi desfavorável, pois houve perda de 23 postos de trabalho.

Novamente liderado por Itaperuna, que abriu 315 vagas. Em seguida Natividade, com abertura de 95, Laje do Muriaé, com 22, Porciúncula, com 18, São José de Ubá, com 13, Varre-Sai, com 5, Itaocara, com 4, e Bom Jesus do Itabapoana, com 1. Nos demais municípios houve perda de vagas: Santo Antônio de Pádua (-29), Miracema (-9), Aperibé (-8), Cambuci (-2) e Italva (-1).

O setor de serviços lidera na abertura de vagas, com 307 (+309 na microrregião Itaperuna e -2 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida na indústria de transformação, com 121 (+122 na microrregião Itaperuna e -1 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e comércio, com 45 (+41 na microrregião Itaperuna e +4 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

A maior baixa de empregos foi registrada na construção civil, com -21 (-14 na microrregião Itaperuna e -6 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Pesquisa da FIRJAN revela que o Noroeste foi uma das duas únicas regiões do RJ com saldo positivo de empregos em 2017

Mas a região enfrenta gargalos importantes para o desenvolvimento, como a qualidade da banda larga, considerada a pior do estado

FIRJAN iniciou a divulgação da série Retratos Regionais - Cenário Econômico, com palestras online sobre a economia do estado do Rio. Especialistas da Federação analisaram dados sobre todas as regiões, além dos cenários econômicos internacional e do Brasil. A pesquisa mostrou também a atividade econômica e o ambiente de negócios do Noroeste Fluminense.

Com mais de 300 mil habitantes e um PIB estimado em mais de R$ 7 bilhões em 2015, o Noroeste Fluminense se destaca pela indústria de vestuário, alimentos, minerais não metálicos, papel e celulose. Com uma área de 5.373 Km², representa 12,3% do território do RJ.

A maior parte dos 54.000 trabalhadores da região atua no setor de serviços e no setor público. Mesmo assim, o Noroeste é considerado bastante industrializado, já que absorve 19% do mercado de trabalho, um índice acima da média do estado do RJ (15%).

A pesquisa aponta também que, em dezembro de 2017, o volume de produção da indústria da região recuou e ainda não existem sinais significativos de recuperação, já que a utilização da capacidade instalada das empresas continua abaixo da média histórica.  Diante da fraca atividade econômica, no ano passado, houve queda de 41,9% das importações.

A boa notícia é que foi registrado saldo positivo de empregos em 2017, ao todo 121 vagas na soma geral. “Isto significa que o pior já passou na região, indústria de transformação, principalmente o setor de vestuário, foi o que mais gerou vagas, contribuindo significativamente para o saldo positivo na economia do Noroeste” afirmou o Julia Pestana, analista de estudos econômicos da FIRJAN.

A região foi a menos impactada pela crise, perdeu 5% do seu total de trabalhadores, cerca de 3.000 vagas. Muitos dos demitidos passaram a buscar oportunidades como empreendedores. O número de MEIs cresceu 16% de 2016 para 2017 e o registro de empresas cadastradas no Simples Nacional aumentou 10%.

Ambiente de negócios é fator chave para o desenvolvimento

Ao observar o ambiente de negócios e como Noroeste Fluminense está estruturado para receber novos investimentos, é importante olhar, entre outros fatores, para a segurança, energia e telecomunicações.

Na região, o número de ocorrências de roubo de cargas nas estradas caiu 31,5%, 16 registros em 2016 e 11, em 2017. Um dado preocupante foi o crescimento nos números de letalidade violenta (homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e homicídio decorrente de oposição à intervenção policial) que cresceu 57% entre 2011 e 2017. 

Em 2017, o número de horas que o Noroeste ficou sem energia elétrica aumentou: 20,5 horas. O número de ocorrências também é grande e faz do Noroeste a segunda região do RJ onde mais ocorrem quedas de energia.

Além disso, a região registrou a pior qualidade de banda larga entre as regiões do estado.  Fazendo deste um gargalo importante para o desenvolvimento da região.

“Este é um grande desafio e um dado bastante alarmante, já que as empresas precisam de banda larga com frequência. Este é um dos principais pontos que afetam a competitividade das indústrias do Noroeste. O Sistema Firjan tem lutado pela melhoria desse serviço em todo estado e também na região”, afirmou Jonathas Goulart Costa, coordenador de estudos econômicos da Firjan

Nesse cenário, os esforços para aprimorar  o ambiente de negócios são fundamentais, uma vez que melhoram as condições para novos  investimentos, que têm a capacidade de gerar emprego e renda.

As palestras, com uma hora de duração, estão disponíveis no Youtube pelo endereço https://www.youtube.com/sistemafirjan .

Assessoria de Imprensa - Sistema FIRJAN NF

segunda-feira, 12 de março de 2018

Noroeste Fluminense tem quase R$ 6 milhões para receber da nova Lei do ISS

Os cálculos da Confederação Nacional de Municípios - CNM, indicam que 11 municípios do Noroeste Fluminense, teriam R$ 5.809.268,23 para receber de acordo com a sistemática implantada por intermédio da Lei Complementar nº 157/2016.  Essa lei alterou a norma que fixava regras para a cobrança do ISS pelos municípios.

O aumento se reflete porque os impostos referentes a cartões de crédito e débito, leasing, planos de saúde e outros, eram pagos na cidade onde a empresa prestadora de serviços está sediada. Agora o pagamento se dá onde o serviço é prestado ou onde reside o usuário do plano de saúde e o contratante do leasing.

Veja os valores por Município, segundo o cálculo da CNM:


Bom Jesus do Itabapoana: 545.611,56
Italva: 186.071,19

O advogado José Souto Tostes, que tem realizado treinamentos para prefeituras visando a implantação do novo ISS, afirma que em primeiro lugar as prefeituras precisam regulamentar a legislação. O advogado lembra que "o prazo para a regulamentação era o ano de 2017, mas que até hoje ainda existem prefeituras que não promoveram as alterações no código tributário municipal."

Ele diz que os prefeitos que não alteraram a lei, mantendo alíquota de ISS abaixo dos 2% que agora são as alíquotas mínimas, podem responder por improbidade administrativa, como consta da Lei Complementar nº 157/2016.

Quem não regulamentou o código tributário municipal terá que tomar essa providência antes de setembro de 2018, para que a legislação municipal passe a valer em janeiro de 2019.

Os municípios que já implantaram, precisam promover os cadastros junto ao DPI, além de intensificar a fiscalização junto às empresas de cartão de crédito, débito, leasing e planos de saúde.

Prazo da lei: setembro de 2017
Alíquota mínima: 2%


Obs.: texto transcrito do blog Artigos, do advogado José Souto Tostes.

sábado, 3 de março de 2018

Noroeste Fluminense abre 199 postos de trabalho formal em janeiro

Em janeiro de 2018, o Noroeste Fluminense abriu 199 postos de trabalho com carteira assinada (+212 na microrregião Itaperuna e -13 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Resultado bem superior ao ocorrido no mesmo mês do ano anterior, ocasião em que foram fechados 85 postos de trabalho na região.


Natividade desponta na liderança na criação de novos empregos, com abertura de 85 vagas. Em seguida Itaperuna, com 60 vagas, Bom Jesus do Itabapoana, com 41, São José de Ubá e Laje do Muriaé, com 12 cada um, Itaocara, com 11, Porciúncula, com 8, e Varre-Sai, com 6.


Em Aperibé e Italva não foram abertas e nem fechadas vagas. Em Santo Antônio de Pádua, Cambuci e Miracema o resultado foi negativo, com o fechamento de 23, 7 e 6, respectivamente, postos de trabalho.


O Comércio foi o setor que proporcionou a abertura do maior número de vagas, 115 (+104 na microrregião Itaperuna e +11 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida serviços, 52 (+42 na microrregião Itaperuna e +10 na microrregião Santo Antônio de Pádua), e indústria de transformação, 41 (+55 na microrregião Itaperuna e -14 na microrregião Santo Antônio de Pádua).


Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá.

Construção civil segura emprego com carteira assinada em Miracema em 2017

Em 2017, Miracema perdeu 26 postos de trabalho com carteira assinada (-0,9%). Recuou de 2.795 postos em 2016 para 2.769 em 2017. 

A recuperação da construção civil no município em 2017 proporcionou a criação do maior número de postos de trabalho (81), o que significou um aumento de 117% ante o ano anterior. Em seguida no setor indústria de transformação, que abriu 38 novas vagas (6,4%); comércio, com 13 (1,3%); e serviços, com 4 vagas (0,6%). 

Nos demais setores houve fechamento de postos de trabalho, tendo no setor administração pública o maior recuo (-59,5%). Foram fechados 132 postos de trabalho neste setor – caiu de 222 postos em 2016 para 90 em 2017. Em seguida no setor agropecuário, com queda de 10,6% - perda de 25 postos de trabalho. 

Na série histórica de 2014 a 2017, os empregos formais em Miracema vêm recuando ano a ano: queda de 0,7%, de 2014 para 2015, 6,3%, de 2015 para 2016, e 0,9%, de 2016 para 2017. 


Em relação ao número de estabelecimentos no município, eles também vêm caindo: queda de 3%, de 2014 para 2015, 1,8%, de 2015 para 2016, e 1,4%, de 2016 para 2017. 

Os dados foram obtidos junto ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, na base de dados ajustada, ou seja, as informações prestadas pelos empregadores em datas subsequentes foram ajustadas para o devido mês de referência.