quarta-feira, 21 de junho de 2017

Noroeste Fluminense fecha 27 postos de trabalho com carteira assinada em maio, mas no acumulado do ano até maio o saldo é positivo em 56 vagas

Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram fechados 27 postos de trabalho formal em maio no Noroeste Fluminense (-25 na microrregião Itaperuna e -2 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Resultado melhor que o de maio do ano passado, ocasião que a região perdeu 115 postos de trabalho.

Em Natividade foram abertas 10 vagas, em seguida, 9 em Santo Antônio de Pádua, 8 em Varre-Sai, 4 em Cambuci e 3 em Laje do Muriaé. Nos demais municípios o saldo foi negativo, tendo os números mais elevados em Itaperuna (-27) e Aperibé (-16).

Construção civil abriu 8 vagas (+1 na microrregião Itaperuna e +7 na microrregião Santo Antônio de Pádua), enquanto indústria de transformação fechou 21 vagas (-22 na microrregião Itaperuna e +1 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e comércio 10 (-6 na microrregião Itaperuna e -4 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Puxado pela construção civil, que proporcionou a criação de 86 vagas (+84 na microrregião Itaperuna e +2 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e por serviços, onde foram gerados 49 postos de trabalho (+222 na microrregião Itaperuna e -173 na microrregião Santo Antônio de Pádua), a região acumula de janeiro a maio abertura de 56 vagas (+314 na microrregião Itaperuna e -258 na microrregião Santo Antônio de Pádua). No mesmo período do ano anterior, os números foram bem inferiores (115 vagas fechadas).

No estado do RJ, a perda de vagas em maio totaliza 5.583 e de janeiro a maio 60.675, enquanto no país foram criados 34.253 postos de trabalho em maio e 25.233 no acumulado do ano até maio.

Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Firjan propõe criação de Cinturão de Segurança Rodoviária Integrada que passa pelo Norte e Noroeste Fluminense

A sugestão pode reduzir o roubo de cargas, o contrabando e a entrada de drogas e armas.

O estado do Rio registrou 811.854 mil crimes em 2016, média de uma ocorrência a cada 39 segundos. O dado é do estudo “Avanço da criminalidade no estado do Rio de Janeiro – Retrato e propostas para a segurança pública”, divulgado pelo Sistema FIRJAN. O estudo propõe como um das medidas a criação do Cinturão do Rio de Janeiro, que passa por Campos, Itaperuna, Santo Antônio de Pádua e Bom Jesus do Itabapoana.

De acordo com a Federação, a crise econômica do governo do estado e dos municípios contribui diretamente para o agravamento da situação da violência, por conta da redução da presença das forças de segurança pública nas ruas e também das ações de investigação.

O estudo destaca que o estado do Rio se tornou o mais perigoso para o transporte de cargas no país, com 9.862 registros de roubo no ano passado. É a maior incidência deste tipo de crime em 25 anos. O número equivale a 43,7% das ocorrências nacionais e o custo foi de R$ 619 milhões. O Sistema FIRJAN aponta que o crime traz prejuízos para os transportadores, donos de cargas e clientes, além de provocar o desabastecimento formal de produtos e alimentar o comércio ilegal.

Ressalta ainda que o aumento deste tipo de crime está ligado à estratégia de financiamento das facções criminosas, que utilizam o produto roubado para a compra de drogas e armas, financiando o tráfico internacional. Para a Federação, o processo é facilitado pela fragilidade das fronteiras estaduais e nacionais. No caso estadual, por exemplo, a Federação chama a atenção para o déficit no quadro da Polícia Rodoviária Federal. Em todo o país, faltam 2.716 policiais, ou 21% do que seria necessário, de acordo com a legislação. Já o estado do Rio registra um déficit de 28,3% em relação ao início da década de 2000.

Para combater o avanço da criminalidade, o Sistema FIRJAN defende ações permanentes e não pontuais. A principal delas é a criação de um Cinturão de Segurança Rodoviária Integrada, formado por postos de fiscalização conjunta de órgãos federais e estaduais, localizados em pontos estratégicos das rodovias e portos. Nestes postos poderão funcionar o Polícia Rodoviária Federal, o DNIT e as secretarias estaduais de Segurança Pública, Fazenda e Saúde.

O estudo propõe que o Cinturão do Rio de Janeiro possua 13 postos instalados em Campos, Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, Paraty, Itaguaí, Seropédica, Duque de Caxias, Magé, Itaboraí, Três Rios e Sapucaia

O Outro seria instalado na rodovia Presidente Dutra, em Queluz (SP), próximo à divisa dos estados, por onde circulam 30 mil veículos por dia. Este posto, que serviria de projeto-piloto, teria uma ação integrada dos dois estados, pois liga as duas principais regiões metropolitanas do país. A localização estratégica provocaria uma ruptura no esquema de tráfico de drogas e armas e no contrabando na rota RJ-SP.  
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O estudo “Avanço da Criminalidade no estado do Rio de Janeiro – Retrato e Propostas para a Segurança Pública”, com outros dados relacionados à criminalidade e detalhes das propostas, pode ser acessado através deste link: https://goo.gl/fGsJnJ

Assessoria de Imprensa - Sistema FIRJAN NF

O impacto econômico do roubo de cargas no Noroeste Fluminense - Março/2017