Desigualdade de gênero persiste por trás da igualdade social
Falta de valorização da mulher leva ao desperdício de uma força vital que, se melhor aproveitada, impactaria muito a sociedade
Portal ODM
12.07.2011 | Orbis (imagem: Cartilha 'Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão', do COMSOL)
A igualdade entre gêneros, de classes, oportunidades e de direitos (entre outras) é ideal perseguido em nossos dias. Tanto que é tema transversal a todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - conjunto de metas pactuadas por cerca de 190 países em 1990 em conferência da Organização das Nações Unidas.
Os efeitos da educação da mulher se manifestam e interferem de formas variadas e abrangentes na vida pessoal, familiar e da sociedade. Mulheres com mais acesso à educação promovem aumento do potencial de geração de renda e têm autonomia nas decisões pessoais e controlam a própria fertilidade.
Também têm maior participação na vida pública, tendo assim mais capacidade de melhorar a própria qualidade de vida e a de suas famílias e comunidade.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, de 2009, o rendimento médio mensal das mulheres com baixa escolaridade - as que estão entre o Ensino Fundamental incompleto e o Ensino Médio incompleto - é de 1,5 salário mínimo, próxima à dos homens, que é em média dois salários, não ultrapassando dois salários e meio. Este valor é muito próximo para todas as regiões do país.
Conforme aumenta a escolaridade das mulheres, vai aumentando a disparidade de renda entre homens e mulheres. Para trabalhadores com escolaridade entre Ensino Médio Completo e Superior Incompleto, a faixa salarial dos homens já é ligeiramente maior, de três salários e meio. As mulheres recebem, em média, dois salários mínimos na maior parte do país. Na Região Centro-Oeste, a média chega a dois salários e meio.
Para o Ensino Superior Completo, nas Regiões Sul e Sudeste, as mulheres chegam a ganhar 42% menos que os homens. Nas demais regiões as mulheres ganham 35% menos.
Veja Rendimento feminino em relação ao masculino segundo ocupação formal e escolarização no Noroeste fluminense – 2010 aqui.
Os efeitos da educação da mulher se manifestam e interferem de formas variadas e abrangentes na vida pessoal, familiar e da sociedade. Mulheres com mais acesso à educação promovem aumento do potencial de geração de renda e têm autonomia nas decisões pessoais e controlam a própria fertilidade.
Também têm maior participação na vida pública, tendo assim mais capacidade de melhorar a própria qualidade de vida e a de suas famílias e comunidade.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, de 2009, o rendimento médio mensal das mulheres com baixa escolaridade - as que estão entre o Ensino Fundamental incompleto e o Ensino Médio incompleto - é de 1,5 salário mínimo, próxima à dos homens, que é em média dois salários, não ultrapassando dois salários e meio. Este valor é muito próximo para todas as regiões do país.
Conforme aumenta a escolaridade das mulheres, vai aumentando a disparidade de renda entre homens e mulheres. Para trabalhadores com escolaridade entre Ensino Médio Completo e Superior Incompleto, a faixa salarial dos homens já é ligeiramente maior, de três salários e meio. As mulheres recebem, em média, dois salários mínimos na maior parte do país. Na Região Centro-Oeste, a média chega a dois salários e meio.
Para o Ensino Superior Completo, nas Regiões Sul e Sudeste, as mulheres chegam a ganhar 42% menos que os homens. Nas demais regiões as mulheres ganham 35% menos.
Veja Rendimento feminino em relação ao masculino segundo ocupação formal e escolarização no Noroeste fluminense – 2010 aqui.
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