sábado, 23 de fevereiro de 2013

Frota de veículos do Noroeste Fluminense cresce mais da metade, no período 2009 a janeiro de 2013


De 2009 a janeiro de 2013, a frota de veículos licenciados no Noroeste Fluminense cresceu de 71.921 para 110.092 unidades, aumento de 53,07%. Afora os veículos da região que rodam com placa do Espírito Santo, onde o IPVA é menor do que o do nosso estado.

Em São José de Ubá, a frota aumentou 77,13%. Os municípios que apresentaram o menor número de pessoas por veículo foram Itaocara (2,14 pessoas por veículo), Santo Antônio de Pádua (2,41 pessoas por veículo) e Aperibé (2,43 pessoas por veículo). Na região, o número de pessoas por veículo chega a quase três (2,88).

O trânsito nas ruas estreitas de Miracema, por exemplo, vem apresentando congestionamentos e dificuldades de estacionamento. E a tendência é piorar cada vez mais.

Como sabemos a ascensão da nova classe média, os incentivos fiscais que o governo federal vem concedendo à indústria automobilística, assim como o crédito facilitado, vêm proporcionando aumento das vendas de veículos em todo país e em nossa região esta realidade não poderia ser diferente.

Os dados de 2009 da tabela abaixo foram obtidos de postagem feita pelo blog em 19/02/2011. Link para a referida postagem.


Um comentário:

kvari disse...

Desconfio muito desses números.
Somente 1/3 da população de Miracema tem veículos?
Se bem que a onda de 'cinquentinhas' criou a 'impressão' de que existem muto mais motos.
Mas carros também tem muitos.
Acho que o que explica um pouco essa defasagem a olhos vistos é o emplacamento em outros estados (Minas e Espirito Santo) pra fugir do IPVA mais caro do estado do Rio de Janeiro.
É muito comum encontrar veículos com placas de Palma, Muriaé, e principalmente cidade do sul do ES - Guarapari, Mimoso do Sul, Bom Jesus do Norte.
De posse desses dados a Prefeitura poderia solicitar ao Detran uma ação para investigar esses emplacamentos - como foi feita em Campos a pouco tempo - pois é arrecadação que o município deixa de receber.
Ao Sr. Genessi Rodrigues, vereador e dono de auto escola, sugiro um pacto com os despachantes da cidade para coibir essa prática, sabendo que isso é crime de evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documentos.