O
jornal “O Globo” publicou durante esta semana matéria sobre municípios do
estado do Rio que têm índices elevados de extrema pobreza (renda mensal
inferior a R$ 70,00). O G1 Norte Fluminense também publicou, nos dias 3 e 4, a
matéria sobre o lenhador Almir Alves Pereira, de São Francisco do Itabapoana,
município que apresenta a maior taxa de extrema pobreza no estado (links para
as matérias aqui
e aqui).
Porciúncula e São José de Ubá, no Noroeste Fluminense, também foram citados
como municípios de taxa elevada de pessoas vivendo na extrema pobreza.
Pois bem, vejamos então como são as taxas de extrema pobreza no Noroeste Fluminense e respectivos municípios, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Censo IBGE 2010. Tais taxas já foram publicadas aqui no blog sob o título PNUD - ACOMPANHAMENTO DAS METAS DO MILÊNIO NOS MUNICÍPIOS DO NOROESTE FLUMINENSE - REDUÇÃO DA POBREZA EXTREMA PELA METADE ATÉ 2015 :
Extrema pobreza
No Noroeste Fluminense tem 10.546 pessoas, ou 3,32% da população, vivendo com renda mensal abaixo de R$ 70,00, sendo distribuídas pelos municípios da região da seguinte forma (na ordem de menor porcentual da população do município): 256 pessoas ou 1,7% da população em Natividade; 564 ou 2,1% em Miracema; 2.109 ou 2,2% em Itaperuna; 1.136 ou 2,8% em Santo Antônio de Pádua; 275 ou 2,9% em Varre-Sai; 733 ou 3,2% em Itaocara; 337 ou 3,3% em Aperibé; 549 ou 3,7% em Cambuci; 520 ou 3,7% em Italva; 337 ou 4,5% em Laje do Muriaé; 1.629 ou 4,6% em Bom Jesus do Itabapoana; 343 ou 4,9% em São José de Ubá; e 1.758 ou 9,9% em Porciúncula.
Um dos motivos da taxa elevada em Porciúncula vem a ser a baixa redução da extrema pobreza no período 2000 a 2010, apenas -3,9%, enquanto em Natividade, Miracema e Varre-Sai esta mesma redução foi de -75% a -77%. O município que menos reduziu a taxa, depois de Porciúncula, foi Itaocara (-23,3%), em seguida Bom Jesus do Itabapoana (-24,6%).
Entre a linha da extrema pobreza e pobreza
Já com renda mensal entre R$ 70,00 e R$ 140,00 (pobreza), são 34.462 pessoas, ou 10,85% da população do Noroeste Fluminense. Em Itaperuna são 7,50% da população; em Santo Antônio de Pádua 9,60%; Aperibé 10,40%; Natividade 10,50%; Italva 10,90%; Itaocara 11,30%; Bom Jesus do Itabapoana 11,60%; Cambuci 12,00%; Miracema 12,70%; Varre-Sai 13,90%; Laje do Muriaé 15,70%; Porciúncula 18,60%; e São José de Ubá 21,70%.
Abaixo da linha da Pobreza
O importante é que os municípios avançaram, uns mais outros menos, na redução da pobreza (renda mensal inferior a R$ 140,00) no período 2000 a 2010: Natividade foi o município que mais reduziu a pobreza, -63,1%. Em seguida Varre-Sai (-61,1%), Itaperuna (-59%), Italva (-55,9%), Miracema (-55,1%), Cambuci (-53,7%), Santo Antônio de Pádua (-50,2%), Bom Jesus do Itabapoana (-48,6%), Itaocara (-48%), Laje do Muriaé (-47,1%), Aperibé (-43%), Porciúncula (-40,7%) e São José de Ubá (-28,8%).
Comparando os extremos da redução da pobreza nos municípios, Natividade reduziu em média -6,3% ao ano, enquanto São José de Ubá -2,9%, o que vem a ser menos da metade da redução em Natividade.
Pois bem, vejamos então como são as taxas de extrema pobreza no Noroeste Fluminense e respectivos municípios, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Censo IBGE 2010. Tais taxas já foram publicadas aqui no blog sob o título PNUD - ACOMPANHAMENTO DAS METAS DO MILÊNIO NOS MUNICÍPIOS DO NOROESTE FLUMINENSE - REDUÇÃO DA POBREZA EXTREMA PELA METADE ATÉ 2015 :
Extrema pobreza
No Noroeste Fluminense tem 10.546 pessoas, ou 3,32% da população, vivendo com renda mensal abaixo de R$ 70,00, sendo distribuídas pelos municípios da região da seguinte forma (na ordem de menor porcentual da população do município): 256 pessoas ou 1,7% da população em Natividade; 564 ou 2,1% em Miracema; 2.109 ou 2,2% em Itaperuna; 1.136 ou 2,8% em Santo Antônio de Pádua; 275 ou 2,9% em Varre-Sai; 733 ou 3,2% em Itaocara; 337 ou 3,3% em Aperibé; 549 ou 3,7% em Cambuci; 520 ou 3,7% em Italva; 337 ou 4,5% em Laje do Muriaé; 1.629 ou 4,6% em Bom Jesus do Itabapoana; 343 ou 4,9% em São José de Ubá; e 1.758 ou 9,9% em Porciúncula.
Um dos motivos da taxa elevada em Porciúncula vem a ser a baixa redução da extrema pobreza no período 2000 a 2010, apenas -3,9%, enquanto em Natividade, Miracema e Varre-Sai esta mesma redução foi de -75% a -77%. O município que menos reduziu a taxa, depois de Porciúncula, foi Itaocara (-23,3%), em seguida Bom Jesus do Itabapoana (-24,6%).
Entre a linha da extrema pobreza e pobreza
Já com renda mensal entre R$ 70,00 e R$ 140,00 (pobreza), são 34.462 pessoas, ou 10,85% da população do Noroeste Fluminense. Em Itaperuna são 7,50% da população; em Santo Antônio de Pádua 9,60%; Aperibé 10,40%; Natividade 10,50%; Italva 10,90%; Itaocara 11,30%; Bom Jesus do Itabapoana 11,60%; Cambuci 12,00%; Miracema 12,70%; Varre-Sai 13,90%; Laje do Muriaé 15,70%; Porciúncula 18,60%; e São José de Ubá 21,70%.
Abaixo da linha da Pobreza
O importante é que os municípios avançaram, uns mais outros menos, na redução da pobreza (renda mensal inferior a R$ 140,00) no período 2000 a 2010: Natividade foi o município que mais reduziu a pobreza, -63,1%. Em seguida Varre-Sai (-61,1%), Itaperuna (-59%), Italva (-55,9%), Miracema (-55,1%), Cambuci (-53,7%), Santo Antônio de Pádua (-50,2%), Bom Jesus do Itabapoana (-48,6%), Itaocara (-48%), Laje do Muriaé (-47,1%), Aperibé (-43%), Porciúncula (-40,7%) e São José de Ubá (-28,8%).
Comparando os extremos da redução da pobreza nos municípios, Natividade reduziu em média -6,3% ao ano, enquanto São José de Ubá -2,9%, o que vem a ser menos da metade da redução em Natividade.
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