Áreas terão 19.584 hectares e vão proteger 295 nascentes e cinco espécies ameaçadas
Em
mais uma ação para preservação e recuperação da Mata Atlântica, o
Noroeste Fluminense ganha seis unidades municipais de conservação
ambiental. As áreas terão 19.584 hectares e vão proteger 295 nascentes e
cinco espécies de animais ameaçadas de extinção. Para partes devastadas, está previsto o plantio de 24 milhões de mudas.
A criação das unidades é resultado do trabalho conjunto das prefeituras e do Governo do Estado através dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. As áreas ficam em São Fidélis, Porciúncula, Cambuci, Aperibé e duas em Natividade. Os municípios têm 62,5 mil hectares da mata e potencial de reflorestamento de 74,9 mil hectares.
Estudos técnicos definiram categorias
–
Entendemos que é a região que tem menos cobertura vegetal e que precisa
de incentivos e projetos. Os remanescentes de Mata Atlântica ainda
existentes e com alto grau de biodiversidade precisam ser preservados.
Os planos de conservação preveem uma série de ações, e consideramos que o
Noroeste tem cinco corredores prioritários que, unidos, formam as unidades – explicou Alba Simon, superintendente de Biodiversidade da Secretaria do Ambiente.
A
categoria de conservação selecionada varia de acordo com o objetivo de
cada área, como Refúgios de Vida Silvestre (RVS), Áreas de Proteção
Ambiental (APA) e Monumentos Naturais (Mona). As definições foram feitas
a partir de estudos técnicos. As ações de recuperação e proteção são
criadas em articulação com outros órgãos, como o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Secretaria de Agricultura.
Imprensa RJ
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