Rio de Janeiro - O desembargador Custódio de Barros Tostes, da 1ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, condenou a deputada estadual
Inês Pandeló (PT) por improbidade administrativa. Com a decisão, a
parlamentar fica com os direitos políticos suspensos por cinco anos.
De acordo com a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público
Estadual, em 2010, a parlamentar ficava com até 68% dos salários de seus
assessores parlamentares em Barra Mansa, no sul fluminense, sua base
eleitoral.
Ela foi condenada, em primeira instância, em maio de 2012, pela juíza
Neusa Regina de Alvarenga, da 14ª Vara de Fazenda Pública do fórum da
capital fluminense.
O motivo da ação foi a denúncia de que Inês Pandeló se apropriava de
parte do subsídio de seus assessores parlamentares em benefício próprio.
Aos servidores de seu gabinete, a parlamentar "justificava os valores
arrecadados como sendo exclusivamente para fins filantrópicos".
Com a medida judicial, a parlamentar terá seus direitos políticos
suspensos por cinco anos e de devolver a quantia obtida indevidamente.
Em nota, a deputada disse que os assessores parlamentares contribuíam de maneira voluntária e que vai recorrer da decisão.
O desembargador Custódio de Barros Tostes é miracemense
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