Estado já tem rede de jardins clonais com 20 mil plantas
matrizes, distribuídos nas regiões das Baixadas Litorâneas, Norte, Noroeste,
Médio Paraíba e Centro Sul Fluminense

De acordo com o pesquisador e coordenador do programa de
Heveicultura da Pesagro-Rio, Aldo Bezerra, o custo para a implantação do
projeto pode chegar a R$ 100 milhões.
– A ideia é buscar na iniciativa privada o patrocínio para a
viabilização dessas florestas. O plantio e manutenção até o segundo ano
envolvem recursos da ordem de R$ 20 mil por hectare. Para isso já temos uma
rede de jardins clonais com 20 mil plantas matrizes, distribuídos nas regiões
das Baixadas Litorâneas, Norte, Noroeste, Médio Paraíba e Centro Sul
Fluminense – explicou o pesquisador.
Segundo Bezerra, com esta estrutura já é possível produzir
de 300 a 400 mil mudas clonadas de seringueira no primeiro ano e mais de 600
mil a partir do terceiro ano. O total é suficiente para o plantio de 1, 2 mil
hectares de seringais anualmente ou o dobro, quando consorciada com espécies
nativas da Mata Atlântica.
Outra proposta relevante do projeto é a restauração de áreas
degradadas com atividade agroflorestal de alta rentabilidade, gerando
alternativa de renda para o homem do campo. Segundo levantamentos do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa), existem cerca de 700 mil
hectares dessas áreas nas diversas regiões do estado.
Sob orientação do programa de Heveicultura da Pesagro-Rio,
já foram restauradas cerca de 600 hectares com o cultivo da seringueira
"solteira" e consorciada em parceria com a iniciativa privada no
estado.
A seringueira começa a produzir a partir do sexto/sétimo ano
de plantio, com período produtivo de 30 a 40 anos, dependendo do manejo do
seringal. A Pesagro-Rio já dispõe de material genético (clones) recomendados
para as diversas regiões do estado.
Com informações da Imprensa RJ
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