quinta-feira, 28 de março de 2019

Noroeste Fluminense perde o equivalente a 129 campos de futebol de vegetação da Mata Atlântica em 2017

Levantamento realizado por SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 2017, disponibilizado no Atlas Municípios, demonstra que os fragmentos remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense diminuíram de 5,52%, em 2016, para 5,50%, em 2017, ou 129 ha (129 campos de futebol). 

O bioma na região cresceu em apenas quatro municípios, com destaque para Bom Jesus do Itabapoana (8,74ha). Nos demais municípios houve decremento de vegetação: Laje do Muriaé (-39,95ha),  Santo Antônio de Pádua (-31,26ha), Miracema (-24,39ha), Porciúncula (-20,37ha), Itaperuna (-16,72ha), ...

Varre-sai detém a maior reserva relativa do bioma na região (10,65%), em seguida Laje do Muriaé (10,27%), Miracema (9,93ha), Cambuci (9,10%), Porciúncula (7,17%), Natividade (6,03%), São José de Ubá (4,80%), Itaperuna (4,02%), Bom Jesus do Itabapoana (4,00%), Santo Antônio de Pádua (3,96%), Itaocara (2,76%), Italva (2,17%) e Aperibé (0,76%).

Obs.:
a) os valores de ganhos ou perdas de vegetação em 2016 foram os mesmos compensados em 2017 (?);  e
b) o levantamento efetuado por SOS Mata Atlântica e INPE leva em consideração somente a vegetação nativa acima de 3 hectares.


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