quarta-feira, 23 de março de 2016

Quarda-parques do Parque Estadual do Desengano identificam mais de 100 espécies endêmicas de aves

Mais de 100 espécies endêmicas de aves da Mata Atlântica foram observadas por guarda-parques do Parque Estadual do Desengano, administrado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), no início do mês, em sete quilômetros de trilhas percorridas na região. A ação de monitoramento realizada na área conhecida como Morumbeca dos Marreiros, no município de Santa Maria Madalena, no Norte Fluminense, teve como objetivo a proteção da biodiversidade local.

- O monitoramento de trilhas é fundamental para estarmos atentos à preservação da fauna e flora, inibindo atividades ilegais, como a caça, e estimulando o ecoturismo na região - disse o secretário do Ambiente, André Corrêa.

Ponto culminante do parque, com 1.761 metros de altitude, a Pedra do Desengano foi um dos locais estratégicos para a observação de exemplares da fauna e flora. Os agentes percorreram quase quatro quilômetros de trilhas até alcançar o cume da pedra, de onde puderam constatar a permanência de plantas endêmicas e observar a presença de espécies típicas da fauna local.

Um dos exemplares de destaque observado durante a atividade foi o cateto (Tayassu tajacu), espécie de porco-do-mato, ameaçado de extinção no Estado do Rio. As aves foram o principal foco do monitoramento devido à facilidade de se adequarem às mudanças de ambiente.

- O monitoramento é importante por diferentes aspectos: observamos que a fauna e flora permanecem intactas, e os visitantes se sentem seguros ao avistar a equipe - explicou o chefe do parque, Carlos Dário.

Com informações da Imprensa RJ

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