Mais de 100 espécies endêmicas de aves da
Mata Atlântica foram observadas por guarda-parques do Parque Estadual do
Desengano, administrado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), no
início do mês, em sete quilômetros de trilhas percorridas na região. A
ação de monitoramento realizada na área conhecida como Morumbeca dos
Marreiros, no município de Santa Maria Madalena, no Norte Fluminense,
teve como objetivo a proteção da biodiversidade local.
- O monitoramento de trilhas é fundamental para estarmos atentos à preservação da fauna e flora, inibindo atividades ilegais, como a caça, e estimulando o ecoturismo na região - disse o secretário do Ambiente, André Corrêa.
Ponto culminante do parque, com 1.761 metros de altitude, a Pedra do Desengano foi um dos locais estratégicos para a observação de exemplares da fauna e flora. Os agentes percorreram quase quatro quilômetros de trilhas até alcançar o cume da pedra, de onde puderam constatar a permanência de plantas endêmicas e observar a presença de espécies típicas da fauna local.
Um dos exemplares de destaque observado durante a atividade foi o cateto (Tayassu tajacu), espécie de porco-do-mato, ameaçado de extinção no Estado do Rio. As aves foram o principal foco do monitoramento devido à facilidade de se adequarem às mudanças de ambiente.
- O monitoramento é importante por diferentes aspectos: observamos que a fauna e flora permanecem intactas, e os visitantes se sentem seguros ao avistar a equipe - explicou o chefe do parque, Carlos Dário.
Com informações da Imprensa RJ
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